Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
O Planeta e a humanidade padecem, de forma crescente, das graves ameaças com que o modo de produção, de consumo e de gestão societal não cessa de brandir contra nós. O Capitalismo, com efeito, constitui o fator máximo de desumanização e de letalidade socioambiental. Não se trata – cumpre alertar, desde já – de “ideia fixa” do autor destas linhas. Há mais de meio século nos dedicamos ininterruptamente, como tantos outros, como aprendiz, como militante e como pesquisador, junto a nossas organizações de base, em especial os Movimentos Sociais Populares, a estudar e buscar entender o modo de produção capitalista, em suas entranhas e em suas “complexas e múltiplas determinações”. Eis por que, tantas vezes cuidamos de retomar criticamente algumas dimensões deste sistema necrófilo.
Justamente por conta desta complexidade e desta amplitude que caracterizam o modo de produção, de consumo e de gestão societal – ou seja, o capitalismo – , cumpre situar a obsolescência programada como uma faceta dinamicamente conectada a centenas de outras que compõem o sistema capitalista. Do ponto de vista de uma militância revolucionária só faz sentido entender melhor e combater a obsolescência programada, se assumirmos também o compromisso de, identificando-a como um fio dinamicamente conectado a tantos outros que compõem a malha do mercado capitalista, nos empenhamos sem cessar em enfrentar e superar suas raízes mais fundas, de modo a irmos construindo um novo modo de produção, alternativo à barbárie capitalista.
A obsolescência programada pode ser entendida como uma entre tantas estratégias destinadas a maximizar o lucro das grandes corporações transnacionais que operam na multiplicidade de setores econômicos, políticos, culturais, educacionais, religiosos, etc, caracteriza-se pela produção de bens de consumo, cujo o tempo de vida útil é premeditadamente reduzido, sendo imediatamente descartados e substituídos por novos produtos, com objetivos de gerar lucro para as grandes corporações.
Trata-se de uma estratégia organicamente articulada a centenas de outras, com o objetivo de manter e reforçar o processo de mercantilização da vida e das relações entre os humanos e o planeta. Neste modo de produção tudo se transforma em mercadoria, inclusive a natureza, os humanos e demais viventes. O ter passa a ser o grande objetivo do sistema: A acumulação de bens, de patrimônios, de renda, de riquezas, tudo feito à custa das crescente desigualdades que permitem a menos de 1% dos humanos reterem em suas mãos a maior parte das riquezas do Planeta e dos humanos, enquanto na enorme maioria dos países – inclusive em parte expressiva das grandes potências mundiais – , a grande massa de empobrecidos vive na extrema penúria.
É assim que a obsolescência programada se tem notabilizado como uma força propulsora do processo de desumanização, especialmente pela via do consumismo, da obsessão por seguir a moda da vez, basta que pensemos em um extenso elenco de bens e de produtos acumulados em nossa casa… quanta coisa imprestável! Obcecados pela propaganda – marca evidente do Mercado capitalista -, sucumbimos frequentemente ao modismo, a propaganda multiforme da mídia corporativa e das redes sociais. É assim que, não raramente, cedemos à tentação de descartar bens e objetos em pleno funcionamento ou facilmente reparáveis, por outros, conforme a última onda ou a última “geração”… Isto ocorre, por exemplo, celulares, automóveis, roupa, e tantos outros objetos ou produtos descartáveis. Não nos perguntamos, via de regra, pelo alto preço pago pela mãe natureza, fornecedora de tantas matérias primas rapidamente descartadas do nosso consumismo contribuindo gravemente para o acúmulo ilimitado de produtos não reciclados, muitos deles jogados ao mar, ao subsolo ou a outros ambientes, aumentando exponencialmente a degradação de nossa casa comum.
Diante disso, cabe-nos perguntar pelo grau de responsabilidade coletiva e pessoal, ao contribuirmos com o espírito do Capitalismo dentro do qual não há saída libertária para os humanos e para o planeta. Nesse sentido nossas organizações de base – especialmente os Movimentos Populares – são desafiados a enfrentarem, em sua agenda, a fúria deletéria do Capitalismo, sob todas as suas manifestações, sem que isto nos tolha a incidência de nossa responsabilidade pessoal: em que tenham contribuído, no chão do dia-a-dia, para reduzir os efeitos pernósticos do consumismo.
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
La vida al alcance. La vida vivida. La vida que de hecho vivo.
La belleza que me rodea y que veo cuando miro por la ventana. Este y no otro son mis objetivos. Lo distante e inalcanzable, lo inexistente, normalmente son fuente de ansiedad. El mundo vivido se compone de cosas más bien placenteras. Estas imágenes me alegran y animan. Esto ya lo he dicho y lo vuelvo a repetir.
Lo que me alcanza venido desde lejos más bien me asusta o me preocupa, cuando no me lastima. Vivo una vida bien delimitada y allí me muevo. Mi energía y mi disposición están en ese ámbito. Lo que escribo, las veredas por donde ando, los libros que leo, los árboles que veo, la vista de la playa y el mar en medio de las palmeras, el barranco a lo lejos, las personas que pasan y que de vez en cuando impactan con su belleza. La comunidad de la que formo parte. Todo esto es un número bien definido de espacios que en realidad es un único espacio.
Cuando me mantengo centrado en lo mío va todo bien, aunque no vaya todo bien. Que haya enfermedad o muerte o sufrimiento no oscurece el hecho de que este es el mundo donde soy eterno y entero. Aquí las cosas ocupan su debido lugar. Querer, voluntad, placer, ser, son posibles sobre todo en este espacio, aunque no solamente aquí. Comunidad es el lugar de la vida, y es interna y también externa. En realidad, es cuando existe y si es que existe. La dispersión, al contrario, es lo que tiende a disipar la presencia. Todos mis escritos son un solo escrito, tienen un único propósito: recomponer la unidad. Todo mi trabajo en las distintas áreas de actuación ha tenido y sigue teniendo un único objetivo: rehacer mi unidad. Recomponer la totalidad del ser que soy.
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
Tuve fuerza y ánimo.
Este recuerdo es integral y poderoso.
Unitivo.
El tiempo es un día
Hoy día
Este día
Y mañana que ya está ahí nomás.
Un tiempo muy valioso
20 años en la Terapia Comunitaria Integrativa
Un espacio de acogimiento
Pertenecimiento y afectos.
Valorización del tiempo y de la vida.
Un momento de ser gente
Abrir el corazón
Confiar.
Mi fragilidad es mi fortaleza.
Inclusión.
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
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