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4ª Conferência Nacional de Juventude começa nesta quinta, com presença de Lula

Começa nesta quinta-feira (14) e vai até domingo (17), em Brasília, a 4ª Conferência Nacional de Juventude. O evento, que ocupa o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, reúne jovens de todo o país para discutir políticas públicas para a população de 15 a 29 anos.

O presidente Lula participa do primeiro dia de evento, discursando na cerimônia de abertura, marcada para as 18h desta quinta-feira. A TvPT transmite a fala de Lula.

>> Acesse a programação completa da conferência

Organizada pela Secretaria-Geral da Presidência da República, por meio da Secretaria Nacional de Juventude, e pelo Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), a 4ª Conferência tem como tema “Reconstruir no Presente, Construir o Futuro: Desenvolvimento, Direitos, Participação e Bem Viver”.

O momento marca o retorno do diálogo entre o governo federal e a sociedade civil. Desde 2015 que a Conferência Nacional de Juventude não era realizada, uma lacuna de 8 anos em que os espaços de diálogo e participação social foram reduzidos.

Etapas

Durante a fase preparatória para a 4ª Conferência Nacional da Juventude, foram realizadas etapas municipais, regionais, estaduais, livres, Temáticas, de Povos e Comunidades, Territoriais, além de da etapa digital.

Com forte mobilização e participação das diversas juventudes brasileiras, as etapas prévias da Conferência alcançaram mais de 250 mil jovens. Ao todo, 1.535 cidades realizaram conferências municipais, alcançando aproximadamente 1.800 municípios brasileiros.

Desses eventos, saíram 1.117 propostas, que serão avaliadas na plenária final, que ocorrerá no último dia da Conferência Nacional, da qual participam 1.300 delegados e delegadas de todos os estados e do Distrito Federal. Eles foram eleitos nas etapas prévias, que seguiram critérios como paridade de gênero, proporção étnico-racial e diversidade regional, estabelecidos no regimento interno.

SERVIÇO
4ª Conferência Nacional da Juventude
De 14 a 17 de dezembro
Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Brasília
Site oficial do evento
Programação completa
Credenciamento de imprensa

Fonte: PT, com Secretaria-Geral da Presidência da República

Sem medo de ser feliz

Este texto destina-se especialmente àqueles e aquelas que têm a responsabilidade de decidir o destino do Brasil nas eleições de 30 de outubro.

Lula ou a barbárie.

Lula ou a desumanidade.

Eu sou um imigrante. Cheguei ao Brasil em busca de uma oportunidade. Uma possibilidade. E fiquei. Fiz a minha de história no meio de pessoas que, como eu, abriram um espaço para si no mundo. Um lugar na sociedade.

Agora as coisas chegaram a um extremo inimaginável. Algo que está na presidência da república e tenta se perpetuar, atacou este país, e suas tradições, ofendeu a humanidade em todas as suas nuances e de tantas maneiras, que parece inevitável ter que acabar com a abominação .

Nem sequer respeitou a religião, a fé, o mais sagrado. Ele ofendeu, ou tentou ofender, porque algo me diz que ele vai conseguir o que merece, coisas que não devem ser manchadas de forma alguma.

O nome de Deus, a fe em Nosso Senhor Jesus Cristo, nada tem respeitado isso que não tem limites em abusar da inocência das pessoas.

Sabemos que Jesus é para os que sofrem, está com aqueles que não têm outra força do que as lágrimas que os impelem a seguir seu caminho de qualquer maneira, em busca de um lugar ao sol.

Os pobres e migrantes, os excluídos em todos os sentidos, mulheres e crianças, trabalhadores, sempre buscaram a proteção e a força que vem da fé, seja qual for a religião.

O que hoje agride a humanidade de tantas formas aberrantes, não pode, não deve, de forma alguma, continuar. Corrompeu tudo, palavras, função pública, respeito, história, memória, decência, inocência.

Corrompeu até o que pensávamos não poder ser corrompido. Há apenas um nome para isso, e é um nome que aprendi a não pronunciar. Quem me lê conhece esse nome.

Ele é aquele que confronta Deus e a humanidade. É o que abusa do amor e da inocência. Repito uma e outra vez. O que está lá confrontando a humanidade deve ser interrompido a todo custo.

Só Lula e a mobilização social e nacional que ele lidera podem deter o abominável. Não se deixem apalpar, não se deixem abusar novamente, não se deixem bestializar novamente. Nunca. Por nada neste mundo.

Temos direito à vida, felicidade, saúde e tudo mais.

Vote em Lula e Alckmin em 30 de outubro.

Sem medo de ser feliz

Sin miedo de ser feliz.

Este texto podría haber sido escrito en portugués, una vez que se destina especialmente aunque no únicamente, a quienes tienen la responsabilidad por decidir los destinos de Brasil en las elecciones del 30 de octubre.

Lula o la barbarie.

Lula o la deshumanidad.

El hecho de que no use para escribir, el idioma de Paulo Freire y Cecilia Meireles, pero sí el de Jorge Luis Borges y el Martín Fierro, no deja, sin embargo, de gustarme.

Soy un inmigrante. Legué a Brasil en busca de una oportunidad. Una posibilidad. Y me quedé. Hice mi historia en medio de gente que iba como yo, abriéndose un espacio en el mundo. Un lugar en la sociedad.

Ahora las cosas han llegado a un extremo inimaginable. Algo que está en la presidencia de la república e intenta perpetuarse, ha agredido a este país, y a sus tradiciones, ha ofendido a la humanidad en todos sus matices y de tantas maneras, que parece inevitable tener que ponerle un freno a la abominación.

Ni siquiera ha respetado, eso que está hoy queriendo repetir la destrucción, la religión, la fe, lo más sagrado. Ha ofendido, o intentado ofender, pues algo me dice que va a tener su merecido, cosas que no deben ser mancilladas de ninguna manera.

El nombre de Dios, la confianza en Nuestro Señor Jesús Cristo, nada ha respetado esto que no tiene límites en abusar de la inocencia de la gente.

Sabemos que Jesús es por quienes sufren, está con quienes no tiene otro patrimonio que las lágrimas que les empujan a abrirse paso de todas formas, en busca de un lugar bajo el sol.

Los pobres y los migrantes, los excluídos en todos los sentidos, las mujeres y los niños y niñas, los trabajadores y trabajadoras, buscan desde siempre el amparo y la fuerza que viene de la fe, no importa cuál sea la religión.

Lo que hoy agrede a la humanidad de tantas formas tan aberrantes, no puede, no deben de ninguna manera, seguir adelante. Ha corrompido todo, las palabras, la función pública, el respeto, la historia, la memoria, la decencia, la inocencia.

Ha corrompido hasta lo que juzgábamos que no podría ser corrompido. Hay un solo nombre para esto, y es un nombre que aprendí a no pronunciar. Quienes me están leyendo conocen ese nombre.

Es quien afronta a Dios y a la humanidad. Es lo que abusa del amor y de la inocencia. Repito una y otra vez. Lo que está ahí confrontando a la humanidad, debe ser detenido a toda costa.

Solamente Lula y la movilización social y nacional que encabeza, pueden detener lo abominable. No se dejen manosear, no se dejen abusar de nuevo, no se dejen bestializar otra vez. Nunca. Por nada de este mundo.

Tenemos derecho a la vida, a la felicidad, a la salud y a todo lo demás.

Vote en Lula y Alckmin el 30 de octubre.

Estudo do UNICEF mostra como é ser menina na América Latina e no Caribe

“Qual o seu compromisso para fazer do Brasil e da América Latina um lugar melhor para as meninas?”. Esse foi o mote da live de lançamento dos resultados da pesquisa “Direitos das Meninas para um Futuro com Igualdade: Compromissos na América Latina e no Caribe”. O evento aconteceu ontem (19), às 16h, no canal do Tiktok do 1 Milhão de Oportunidades (@1mi_oportunidades) e está disponível no canal do YouTube do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

O objetivo da live foi apresentar os resultados da pesquisa realizada pelo UNICEF na América Latina e no Caribe, mostrando desafios, avanços e perspectivas para o pleno exercício dos direitos das meninas na região.

Sobre a pesquisa – Por ocasião dos 25 anos da Plataforma de Ação de Pequim, marco na comunidade internacional pelos direitos das mulheres e meninas e pela igualdade de gênero, o estudo procura responder duas perguntas fundamentais:

1) 25 anos depois, os objetivos da Plataforma de Ação de Pequim continuam válidos?;

2) Atualmente, o que dizem as meninas da América Latina e do Caribe sobre o que é necessário para o exercício de seus direitos?

Para chegar a essas respostas, foi realizado um trabalho abrangente de revisão e levantamento documental, análise de banco de dados e consulta às meninas da região, e também às mulheres adultas, líderes de organizações feministas e especialistas que trabalham pelos direitos das meninas.

A consulta foi realizada por meio de diferentes instrumentos on-line devido às restrições impostas pela pandemia da COVID-19. Ela contou com a participação de 1.419 meninas de 26 países da região da América Latina e do Caribe, incluindo o Brasil, contemplando a diversidade de meninas afrodescendentes, indígenas, mestiças (categoria racial em diversos países da região, embora não seja no Brasil), brancas, trans, lésbicas, bissexuais, com deficiência, migrantes e refugiadas da América Central e do México, do Cone Sul, da Região Andina e do Caribe.

Ser menina na América Latina e no Caribe – O tratamento desigual das meninas em relação aos meninos na família foi um dos principais problemas identificado pelas adolescentes entrevistadas e destacado por metade delas (50%). Elas reivindicam um tratamento sem discriminação, com respeito a seus direitos em seus lares e comunidades.

Na América Latina e no Caribe, 80% das violências sexuais são cometidas contra meninas e adolescentes entre 10 e 14 anos e 90% desses casos envolvem o contexto de violência sexual repetida. As meninas querem viver sem violência, querem poder andar tranquilas e seguras pela rua, além do fim da impunidade de quem as violenta. Querem crescer e viver sem medo, sem que sejam objetificadas e sexualizadas.

As adolescentes entrevistadas declaram que os governos consideram suas opiniões de forma muito limitada ao elaborarem políticas e tomarem decisões que as afetam. Ao todo, 6 em cada 10 destacaram que os governos não as consideram nenhum pouco ou quase nenhum pouco. As meninas querem poder participar dos fóruns de decisão sobre as questões que lhes dizem respeito.

As tarefas domésticas e de cuidados não remunerados e a maternidade foram mencionadas por 13% das crianças de 12 a 18 anos que foram entrevistadas como motivo para a evasão escolar. As meninas pedem educação igualitária entre meninas e meninos.

A taxa de gravidez na infância e adolescência na América Latina e no Caribe é estimada em 66,5 nascimentos a cada 1000 adolescentes entre 15 e 19 anos, sendo a segunda maior taxa do mundo. O pedido das meninas é para que tenham seu direito à educação sexual e reprodutiva de maneira abrangente. Mais de 60 milhões de meninas e meninos foram afetados nos últimos anos por um evento climático extremo ou um desastre. As meninas precisam de justiça climática para se desenvolver.

“Os dados indicam a urgência de abordar as demandas das meninas nas diversas esferas: familiar, comunitária, nas políticas públicas e no setor privado, como estratégia para chegarmos a uma sociedade mais igualitária e justa para meninas e meninos”, afirma a oficial de programas do UNICEF no Brasil, Gabriela Mora.

São identificados avanços significativos na região em relação às leis, às tarefas de cuidado cada vez mais adotadas pelos homens, à progressiva participação das meninas e mulheres em espaços de decisão. Entretanto, a realidade das meninas na América Latina e no Caribe, principalmente as indígenas e afrodescendentes, é atravessada por condições de pobreza e exclusão.

O debate de 25 anos atrás da Plataforma de Ação de Pequim ainda é relevante: problemas “antigos” tornaram-se ainda mais complexos e os “novos” foram adicionados em um contexto onde que nem sempre é favorável para o debate.

A América Latina e o Caribe compõem uma região pioneira em termos de programas institucionais e da sociedade civil e ações sobre os direitos das mulheres. No entanto, as necessidades e situações específicas  das meninas, muitas vezes, permanecem à margem desses programas.

Para assistir a live, acesse aqui.

Contatos para a imprensa

  • Elisa Meirelles Reis – Oficial de Comunicação UNICEF Brasil / Telefone: (61) 3035 1979 / E-mail: ereis@unicef.org

Fonte: Nações Unidas – Brasil

(20-08-2021)

40% dos jovens em trânsito identificam educação como prioridade, mostra nova pesquisa do UNICEF

Quase 40% dos jovens migrantes e deslocados identificam a educação e a capacitação como suas principais prioridades, enquanto 30% as reconhecem como oportunidades de emprego. As informações são da nova pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), anunciada na véspera do Dia Mundial das Habilidades da Juventude, comemorado em 15 de julho.

Aproximadamente 70% dos entrevistados disseram que recursos financeiros limitados os impedem de acessar oportunidades de aprendizagem, enquanto quase 40% relataram a falta de empregos disponíveis como sua maior barreira para ter uma renda.

Essas descobertas foram reveladas por meio de uma pesquisa do U-Report com mais de 26 mil pessoas, incluindo quase 9 mil jovens de 14 a 24 anos, em 119 países. A pesquisa, realizada entre 6 de maio e 1 de junho de 2021, perguntou sobre as aspirações dos entrevistados em relação à aprendizagem e renda.

As perguntas também foram sensíveis às barreiras únicas que enfrentam ao acessar o mercado de trabalho com ou sem status legal. Os insights da pesquisa, juntamente com as histórias dos próprios jovens migrantes e deslocados, estão incluídos no relatório recém-lançado Talent on the Move (Talento em Trânsito – disponível somente em inglês) do UNICEF.

Sede de conhecimento – A pesquisa também descobriu que a maioria dos jovens em trânsito deseja aprender habilidades profissionais (por exemplo, direito, administração, negócios, educação), seguidas de idiomas e habilidades técnicas. Quase 90% relataram sentir que podem contribuir com opiniões, habilidades e talentos em sua comunidade.

“Crianças, adolescentes e jovens em trânsito estão dizendo ao mundo que têm grandes sonhos e aspirações para sua vida”, disse a diretora executiva do UNICEF, Henrietta Fore. “Mesmo assim, muitos são impedidos de garantir oportunidades de aprendizagem ou emprego devido ao seu status de migração ou à falta de recursos financeiros e sistemas de apoio. É hora de a comunidade internacional ajudá-los a alcançar seus sonhos e ambições e abrir novas oportunidades para que aprendam, tenham uma renda e prosperem.”

O relatório mostra como cada jovem representa um conjunto único de talentos, ideias e empreendedorismo ainda não explorado. Apesar de seu potencial para ajudar a resolver alguns dos maiores desafios do mundo, jovens refugiados, migrantes e deslocados muitas vezes são deixados sem credenciais reconhecidas, redes sociais, mentores ou apoio de pares enquanto estão em trânsito e se estabelecem em lugares desconhecidos.

Os estudos de caso apresentados no relatório demonstram claramente que, com o apoio certo para desenvolver suas habilidades e fazer a transição para um emprego lucrativo, milhões de jovens migrantes ou refugiados têm o potencial de ser grandes inovadores, criadores de empregos e pilares de famílias e comunidades em todo o mundo. Seus exemplos são uma chamada à ação para reconhecer seus talentos e potencial.

Impacto social – O relatório destaca a necessidade de investir e expandir soluções que forneçam aprendizagem portátil, flexível, personalizada, adaptável e inclusiva para gerar renda enquanto os jovens estão em trânsito, bem como oportunidades significativas para criarem um impacto social positivo em suas comunidades, redes e residências. Sem compromisso, investimento e ação concretas, os Pactos Globais de Migração e Refugiados e a Agenda de Desenvolvimento Sustentável não conseguirão atingir seus objetivos para os jovens em trânsito.

Como parte do relatório, o UNICEF exorta governos e formuladores de políticas a adotar recomendações específicas, que incluem:

  1. Reconhecer os jovens em trânsito como ativos positivos e detentores de direitos.
  2. Construir sistemas de educação e trabalho mais relevantes, sustentáveis e eficazes para jovens em trânsito, que reconheçam seus direitos e sua atuação.
  3. Garantir que os sistemas educacionais respondam às mudanças nos mercados e na demanda de trabalho, proporcionando aos jovens em trânsito as habilidades essenciais para a empregabilidade, como habilidades interpessoais, pensamento crítico e adaptabilidade.
  4. Criar oportunidades de emprego e sustento online e offline e disponibilizá-las aos jovens em trânsito, ao mesmo tempo em que desenvolve suas habilidades para enfrentar os desafios do mercado local e lidar com a escassez de talentos.
  5. Envolver os jovens em trânsito em todos os níveis nos processos de tomada de decisão que afetarão sua vida.
  6. Fazer parceria com jovens em trânsito para construir um mundo melhor e mais resiliente para todas as gerações – e alavancar seus talentos para cocriar soluções.
  7. Investir na juventude em trânsito – em sua capacitação e participação.

Dados – Existem atualmente 281 milhões de migrantes internacionais. Um em cada cinco é jovem e 36 milhões são crianças. Em todo o mundo, mais de quatro de cada dez pessoas deslocadas à força têm menos de 18 anos, com 33 milhões de crianças vivendo em deslocamentos forçados dentro de seu próprio país ou no exterior. A cada dia de 2020, 26 mil crianças foram deslocadas somente por desastres induzidos pelo clima.

Para ler o relatório na íntegra, acesse aqui.

Fonte: Nações Unidas – Brasil

(16-07-2021)

ONU realiza festival online #CadaUmDeNós e reúne grandes nomes da música

Com o objetivo de trazer conscientização para o público jovem sobre a importância da manutenção das medidas de prevenção contra a COVID-19, a Organização das Nações Unidas (ONU) promove nos dias 15 e 16 de julho às 20 horas o festival de música online #CadaUmDeNós. Serão 13 cantores da música brasileira unidos em prol de uma única mensagem: ‘Cada Um de Nós pode fazer a diferença’. 

No formato de live, o evento faz parte do projeto Verificado, iniciativa global da ONU para combater a desinformação na pandemia da COVID-19. O festival tem produção musical da Nigro Entretenimento e apoio do TikTok na transmissão e divulgação.

Em homenagem aos festivais que estão suspensos devido à pandemia e em um formato inédito, #CadaUmDeNós vai misturar diferentes estilos musicais em uma live sob o comando de Giovanna Rispoli, Bruno De Luca e Fiuk no dia 15 e de Thelminha e André Vasco no dia 16. Com a preocupação de evitar aglomerações nos bastidores, as apresentações dos cantores serão gravadas previamente e exibidas durante a transmissão ao vivo nos canais @ONUBrasil no TikTok e no YouTube. O festival terá interação com o público e depoimentos de cantores, artistas e celebridades, como Adriana Esteves, Vladimir Brichta, Denilson, Rubinho Barrichello, Caio Ribeiro, Maurren Maggi e Lucão, entre outros.

No line up estão nomes de peso da cena musical brasileira que se engajaram na causa e entenderam que ações individuais somadas à união de todos por um propósito fazem a diferença: Carlinhos Brown, Vitor Kley, Larissa Manoela, Fiuk, Luiza Possi, Melim, Negra Li, João Guilherme, Kell Smith, GragQueen, Mariana Rios, Afonso Nigro e Paulo Miklos.

A diretora do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), Kimberly Mann, lembra que a solidariedade é fundamental para que o mundo supere os desafios da pandemia. “Precisamos cuidar uns dos outros e cada um de nós precisa fazer a sua parte para diminuirmos a transmissão do vírus e vencer a COVID-19. É possível. A mensagem do festival é de esperança e união”, ressaltou.

O projeto Verificado é coordenado no Brasil pelo UNIC Rio e conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo. É uma iniciativa global da ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhando informações confiáveis, precisas e que salvam vidas. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Acesse: compartilheverificado.com.br

Entre as ações já desenvolvidas no Brasil pelo Verificado desde de 2020 estão: projeção em homenagem às vítimas no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro; exposição com a Turma da Mônica; criação de música exclusiva com mais de 17 cantores tirinhas com com Cartoon Network, campanhas e lives com o TikTok; mural de graffiti com o artista Tito Ferrara; webséries com Agência Lupa e Gloob; vídeo sobre vacina com o Quebrando o Tabu, além de ações com influenciadores, celebridades e times de futebol

Serviço

  • Nome: Festival #CadaUmDeNós
  • Data e hora: 15 e 16 de julho às 20h
  • Local: canais da ONU Brasil no TikTok e YouTube

Contatos para a imprensa

  • Atômica Lab – Claudia Rodrigues – claudia.rodrigues@atomicalab.com.br – (21) 992212234 ou 21 3149 – 4149
  • Projeto Verificado – Kimberly Mann, diretora do Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), +1 631-953-6349, mann@un.org

Fonte: Nações Unidas – Brasil

Por um Brasil do riso fácil com as crianças brincando nas ruas

Nesta terça-feira, dia 13 de julho de 2021, comemoramos os 31 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Aprovado em forma de lei, o ECA garante às crianças e aos adolescentes, de 0 a 18 anos, direitos essenciais e inegociáveis como o acesso a educação, alimentação, saúde e liberdade. 

Dos anos 90 para cá, observamos um Brasil ainda muito vagaroso na implementação destes direitos básicos. Em 2020, o Governo Federal publicou um relatório com dados referentes à educação infantil que evidenciou uma fila de 1,5 milhão de crianças a espera de vagas em creches.

O documento também apontou a disparidade que existe entre a oportunidade de creches para crianças de famílias ricas frente às oportunidades para as famílias pobres. Outra realidade precária é a do acesso ao ensino fundamental. A cada cem crianças que ingressam nessa fase da educação, somente 65 delas terminam os estudos.

Para onde vão nossas crianças e nossos adolescentes? Como ficam as filhas e os filhos das famílias pobres que não tiveram condições de uma vaga na creche?

A infância e a juventude no Brasil de Bolsonaro

Minorias privilegiadas usufruem de todos os direitos constitucionais enquanto a maioria do povo brasileiro fica sem acesso a uma vida digna. Nossas crianças e adolescentes ainda continuam sem moradia e acesso a um serviço de saúde de qualidade. Muitas e muitos têm que trabalhar para ajudar nas contas de casa.

Crianças pobres brasileiras são submetidas a complexas políticas de adoção infantil e combate à exploração e ao abuso sexual.

Diante desse cenário, o presidente Jair Bolsonaro, em um de seus discursos, disse que o ECA deveria ser “rasgado e jogado na latrina”. Ou seja, para ele, a proteção à infância e juventude do ECA de nada tem serventia para seu governo, mas nós sabemos bem que esse não é caminho a ser percorrido pelo Brasil.

A pandemia aprofundou ainda mais as contradições sociais do país quando já estávamos vivendo uma situação de desmontes dos nossos direitos. Muitas famílias perderam seus empregos e estão com dificuldades para pagar aluguel, alimentação e outras despesas básicas para se viver.

Nossas crianças e nossos adolescentes também vêm passando por dificuldades com uma vida familiar repleta de contradições e sem perspectivas de futuro. Não podem brincar, não podem ir à escola, não têm direito a vivenciar minimamente as infâncias e juventudes.

A campanha Periferia Viva faz parte da construção de outro projeto de sociedade. Para nós, todas as crianças e todos os adolescentes devem ter seus direitos garantidos! Ter creche, escola, casa e saúde. Devem poder brincar e se desenvolver da melhor forma. Que a gente enfrente esse momento com muita solidariedade e esperança, sabendo que o futuro que nos espera é o do riso fácil das crianças livres brincando nas ruas.

 

*O Periferia Viva nasce como resposta ao governo genocida com sua política de morte que nos deixou a própria sorte em uma pandemia. A ideia é conectar iniciativas, campanhas e demandas da sociedade que podem contribuir e fortalecer essa rede de solidariedade. Leia outros textos.

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Fonte: Brasil de Fato

Ação humanizadora

Em tempo de descarte de vidas, vale a pena pensar na exortação de Sua Santidade o Papa Francisco, no sentido de privilegiar a população jovem e idosa. Os dois extremos da vida, notavelmente descuidados pelo sistema econômico, social e político.

Na edição de hoje temos matérias sobre duas personalidades que trabalharam e continuam a trabalhar pela inclusão social. O Presidente Lula, que mesmo atacado e perseguido injustamente e preso ilegalmente, não só não perdeu o fôlego, mas, ao contrário, parece ter recuperado muito da sua força original.

E o Papa Francisco, alguém que também superou e supera muitos ataques contra a sua atuação pela justiça e pela paz. Por um mundo mais humano, em que as pessoas mais pobres tenham direito de existir e de serem tratadas com todo o cuidado que todo ser humano merece.

Na contramão, o processo de evidenciação do crime organizado que tomou conta da esfera pública no país a partir de 2016 (mas já desde 2013 agredindo e rachando a cidadania e a cultura), exibindo despudoradamente a sua aversão a tudo que é humano. Sem princípios, sem valores. Sem justiça nem lei. A primazia do dinheiro como deus supremo.

Uma abominação. Seguiremos trabalhando sem cessar pela reconstrução da pessoa humana, a criação e reforço de redes solidárias. A potenciação da solidariedade que cria comunidade. A arte que nos regata da desumanização. É isso aí.

El escándalo de los abusos y la reforma en la Iglesia

Por Andrea Tornielli

Las notables indicaciones contenidas en la carta con la que el Papa Francisco rechazó la renuncia ofrecida por el Cardenal Marx.

“La reforma en la Iglesia la han hecho hombres y mujeres que no tuvieron miedo de entrar en crisis y dejarse reformar a sí mismos por el Señor. Es el único camino, de lo contrario no seremos más que ‘ideólogos de reformas’ que no ponen en juego la propia carne”. Este es un pasaje de la carta con la que el Papa rechazó la oferta de dimisión del cardenal Reinhard Marx de la conducción de la diócesis de Múnich y Frisinga. Es un texto papal lleno de notables indicaciones, que van mucho más allá del caso particular para centrarse de nuevo en lo esencial, indicando la mirada y la actitud cristiana ante la realidad. Esa mirada y esa actitud se olvidan a menudo cuando -incluso en la comunidad eclesial- se corre el riesgo de atribuir un valor salvífico a las estructuras, al poder de la institución, a las normas legislativas cada vez más detalladas y estrictas, a las best practices empresariales, a la lógica de la representación política trasplantada en los caminos sinodales, a las estrategias de marketing aplicadas a la misión, al narcisismo comunicativo de los efectos especiales.

Afirmar, como hace el Obispo de Roma, que ante el escándalo de los abusos “no nos salvarán las encuestas ni el poder de las instituciones. No nos salvará el prestigio de nuestra Iglesia que tiende a disimular sus pecados; no nos salvará ni el poder del dinero ni la opinión de los medios (tantas veces somos demasiado dependientes de ellos)”, significa una vez más indicar el único camino cristiano. Porque, escribió el Papa a Marx, “nos salvará abrir la puerta al Único que puede hacerlo y confesar nuestra desnudez: ‘he pecado’, ‘hemos pecado’…”. Es en el camino de la debilidad donde la Iglesia vuelve a encontrar la fuerza, cuando no confía en sí misma ni se siente protagonista, sino que pide perdón e invoca la salvación del Único que puede darla.

El Papa emérito Benedicto XVI, en sus notas preparadas para la cumbre de febrero de 2019 para la protección de los menores y publicadas dos meses después, preguntándose cuáles eran las respuestas adecuadas a la lacra de los abusos había escrito: “El antídoto contra el mal que nos amenaza últimamente a nosotros y al mundo entero solo puede consistir en el hecho de que nos abandonemos” al amor de Dios. “Si reflexionamos sobre lo que hay que hacer, está claro que no necesitamos otra Iglesia inventada por nosotros”. Hoy en día “la Iglesia es vista en gran medida solo como una especie de aparato político” y “la crisis provocada por muchos casos de abusos a manos de sacerdotes nos empuja a considerar a la Iglesia incluso como algo malo que debemos tomar definitivamente en nuestras manos y formar de una manera nueva. Pero una Iglesia hecha por nosotros no puede representar ninguna esperanza”.

En 2010, en medio de la tormenta provocada por el escándalo de los abusos en Irlanda, el Papa Ratzinger había señalado el camino penitencial como el único viable, diciendo que estaba convencido de que el mayor ataque a la Iglesia no provenía de enemigos externos, sino de su interior. Hoy su sucesor, Francisco, con una consonancia de miradas y acentos, nos recuerda que la reforma, en la Ecclesia semper reformanda, no se realiza con estrategias políticas, sino con hombres y mujeres que se dejan “reformar por el Señor”.

Fuente: Vatican News