Arquivo da tag: Arte

70

El año de 1970

El amor de una mujer

Era lo que yo quería

Lo que me movía

En medio de la algarabía de una Mendoza, Argentina

Un mundo que soñaba paz y amor

Justicia e inclusión social

Integración e integridad

Encontré estos tesoros y otros más

Comunidad y familia

Arte y poesía

Y ahora en estos 70 en ritmo de 60

Ando por el mundo

Estrenando la edición final

Finalmente corregida y mejorada

Aprender a vivir en una realidad que hice y me contiene.

Escucho las canciones y veo los colores

Los rostros y caminos que se reúnen en mí aquí ahora.

Siendo uno

Esta mañana andaba por el veredón de la beira-mar

A lo lejos el barranco de Cabo Branco.

La Ponta do Seixas.

Poco importa el nombre, lo que cuenta es la imponencia

La belleza

Verlo es estar en este cuadro

Esto es lo que he viendo haciendo y sigo haciendo

Metiéndome en lo que me rodea

Juntándome.

Uniéndome.

Siendo uno.

Publicar

Publicar não é qualquer coisa

Não é meramente despejar

Derramar letras de qualquer jeito

O texto há de ter alma e sentido

Tratar bem a quem nos lê

Tratar bem a quem publica

São artes

Aprendo a me tratar bem

Tratando bem quem me lê e quem publica

Neste caso são uma única e a mesma pessoa

Não me escondo

Dou a cara

Tenho várias e trato de que esta seja a mais essencial

A que melhor me faz

Presencial é outra coisa

Conviver é outra coisa

Menos fazer de conta

Mais carinho, mais abraço

Mais aconchego, mais sorrisos.

Não tenho tempo para fazer de conta

Conta estar vivo, gente

Isto é o que conta

Ter passado o que passei e estar aqui

De cara para o sol de onde venho

O sol que me ilumina e guia

A luz que procuro cada manhã e durante a noite

E faço aparecer quando escuto e me escuto

Quando escrevo e me escrevo e te escrevo

E leio e me leio e pagino e repagino folha a folha

Minha história viva.

¿Qué es lo que permanece?

La certeza de saber que puedo enfrentar victoriosamente cualquier circunstancia

La confianza en saber que soy digno de amor y de respeto, que merezco placer, alegría y descanso

El saber que conté con mi familia siempre, aunque no siempre tuve la conciencia de esto

Las personas aman del modo como lo hacen, no como esperamos que lo hagan

Anidarme hoy en la persona que soy y tener orgullo de ser así, así como soy

Mi soledad era fruto de un extrañamiento que pongo lejos cada vez que aparece, y que nace de una cultura de la despersonalización y alienación

Soy naturalmente valioso por mis cualidades, que superan todas mis eventuales no diré deficiencias, pero sí defectos.

Mi Argentina

Hay varias Argentinas

La mía la fui reencontrando luego en seguida de mi partida

La redescubrí cada vez que seguí yendo a Mendoza y a otras partes del país

Viendo que no había sido destruido lo mejor que tenemos

Es aquella parte que no muere

No puede ser alcanzada por nada destructivo

Se fortalece exactamente frente a la adversidad

Me di cuenta de que un país es algo concreto

Son esfuerzos sumados

No son discursos vacíos ni palabras huecas

No son las bravatas ni los arrebatos de quienquiera que sea

Ví que me fui adentrando en una Argentina que es mucho más antigua que mi existencia

Yo le puse ganas a ese sueño que nos acompaña luego desde los primeros años de vida nacional

Educación. Cultura. Arte. Comunidad. Familia. Poesía. Sobre todo poesía y literatura.

Herramientas ciudadanas.

Me tocó proseguir mis días en Brasil

Que venía a flote de en medio de otra dictadura

Comprendo que no hay otra tarea que la de hacer bonitos nuestros días

Que valga la pena haber nacido.

 

Papa: a arte cria solidariedade num mundo dividido e devastado pelas guerras

Por Raimundo de Lima

A arte sempre fala à alma. Ela tem o poder de promover o reconhecimento de nossa humanidade comum, de construir pontes entre culturas e povos e de criar o senso de solidariedade de que tanto precisamos em nosso mundo tristemente dividido e devastado pela guerra. A arte regenera o espírito humano, assim como a água regenera o deserto seco e árido: disse o Papa ao receber esta quinta-feira (9) os membros da fundação Benfeitores das Artes dos Museus Vaticanos por ocasião dos seus 40 anos

O Santo Padre recebeu em audiência na manhã desta quinta-feira (9), na Sala Clementina, no Vaticano, os membros da fundação Benfeitores das Artes dos Museus Vaticanos, um grupo de cerca de 300 pessoas, por ocasião de seus 40 anos.

Ao dar-lhes as boas-vindas, Francisco agradeceu-lhes mais uma vez por sua colaboração no importante trabalho de conservação e restauração do patrimônio artístico e cultural dos Museus Vaticanos. O compromisso de vocês, disse o Papa, é um sinal concreto de seu apreço pelo potencial das artes, em suas muitas formas, de abrir mentes e corações para a beleza da criação e para a misteriosa riqueza de nossa vida e vocação humanas.

O trabalho de conservação para o qual vocês contribuem, ao mesmo tempo em que protegem esse precioso legado do passado, também convida as novas gerações a refletir sobre a conexão intrínseca entre arte, história, cultura e fé. Há uma conexão intrínseca entre elas: arte, história, cultura e fé.

A arte sempre fala à alma

O Pontífice lembrou que o objetivo deles como Benfeitores das Artes dos Museus Vaticanos é garantir que os tesouros artísticos das coleções Vaticanas, nos quais se reflete a imensa diversidade de culturas, tradições e expressões criativas que enriquecem o mundo, possam continuar a “inspirar, elevar e revelar” as esperanças e aspirações mais profundas do coração humano.

Francisco frisou, ainda, que a arte, e a arte religiosa em particular, pode levar uma mensagem de misericórdia, compaixão e encorajamento não apenas aos crentes, mas também àqueles que duvidam, que se sentem atordoados, incertos ou talvez sozinhos.

Porque a arte sempre fala à alma. Ela tem o poder de promover o reconhecimento de nossa humanidade comum, de construir pontes entre culturas e povos e de criar o senso de solidariedade de que tanto precisamos em nosso mundo tristemente dividido e devastado pelas guerras. A arte regenera o espírito humano, assim como a água regenera o deserto seco e árido.

Cuidar e preservar o patrimônio inestimável que nos foi confiado

Antes de concluir sua breve saudação, o Papa quis ressaltar que a história de 40 anos da fundação foi inspirada não apenas pelo amor às artes, mas também pela convicção de que cada geração tem a responsabilidade coletiva de cuidar e preservar o patrimônio inestimável que nos foi confiado. Essa consciência deu frutos no importante trabalho de restauração realizado nas últimas quatro décadas e, em particular, durante os anos de lockdown devido à pandemia.

Queridos amigos – disse por fim o Santo Padre –, com esses sentimentos, queridos amigos, renovo meu apreço por seu apoio à missão dos Museus Vaticanos e os encorajo a perseverar nesse louvável esforço.

Os Benfeitores das Artes dos Museus Vaticanos (Patrons of the Art in the Vatican Museums) nasceram em 1983 entre a Califórnia e Nova York. Um ano antes, a Santa Sé havia promovido nos Estados Unidos a exposição itinerante “The Vatican Collections. O papado e a arte”. Uma série de atividades nos Museus Vaticanos celebram estes dias os 40 anos desta benemérita fundação.

Fonte: Vatican News

Beleza é o olhar

Esta brincadeira de brincar de sobreviver

Sobre viver é o que nos dá as armas para resistir

É mais do que meramente insistir

É também recriar a vida após cada queda

Refazer e aparar

Tirar o que sobra

O que está demais

A estátua vem se conformando na sua fase final

Quem sabe sobre o final?

Finalmente o jogo prossegue

Segue e prossegue

A arte de viver

Viver como arte

Viver arte

Ser arte

Se fazer a toda hora

Todo dia

Até ver como vejo nesta hora

Sou parte de tudo que existe e me acolhe

Encolhe-se a alma por vezes

Outras vezes se expande e arde como sol e estrelas lua

E nesta dança dos dias e das horas e anos o livro vai se completando

Beleza é o olhar

Ver e desfrutar do belo.