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Pontos de luz

Domingo em Carapibus

Casa das Artes

Memórias me acompanham

Boas memórias

Prazer

Alegria

Partilha

Trabalhar juntos, juntas

Flores e suas cores

A ordem das flores

Pessoas que aqui estiveram

Livros pausados.

E um futuro aqui tão pertinho e nem tão pertinho

Um pouco além

Além do horizonte.

Pontos de luz.

Incluindo

A tentativa de manter vivo este espaço de defesa irrestrita dos Direitos Humanos têm se tornado uma espécie de convite permanente para um olhar e uma prática mais inclusivas. Deixar a mera pregação ou divulgação de matérias, para vir à página de uma maneira mais inteira.

A circunstância atual, de confinamento e limitação de movimentos em função da pandemia, têm posto em evidência a necessidade de compromissos constantes para que a inclusão social seja uma realidade. A sociedade têm se tornado para muitas pessoas, algo abstrato e distante.

A cisão entre a vida pessoal e a atuação cidadã, demandam ações eficazes para recompor o tecido social tanto quanto as identidades das pessoas. Criar e manter espaços de encontro em que seja praticado o respeito às diferenças, o cultivo da solidariedade, é um empenho valiosíssimo nesta e em qualquer outra circunstância.

Quando as ameaças à vida são imediatas e próximas, podemos despertar para o valor inestimável da nossa própria existência. O foco em uma educação humanizadora, que nos ponha sem cessar diante do fato de que necessitamos inevitavelmente uns dos outros, umas das outras, é um antídoto imprescindível frente às pressões desagregadoras do atual sistema social.

A anomia, o estranhamento mútuo, a falta de sentido, não se combatem com discursos ou pregações. Apenas a experiência consciente e continuada de inciativas de fazer juntos, fazer juntas, é uma fonte perdurável para o exercício de uma vida pessoal e comunitária plena e feliz.

O vírus e o urubu

Dois seres sempre presentes nas mortes e carniças.
Ambos não podem ser acusados da morte delas e sim eles aparecem para destruir o que já está se decompondo. Eles tem um papel sanitário de suma importância. Não são nossos inimigos a serem combatidos e sim alertas , sinais de que nossas defesas estão fragilizadas e nossos modelos de vida precisam ser revistos.
Um tiro de revólver num coelho atravessa e mata mas numa tartaruga resvala. Neste momento de crise, nossa  preocupação maior é reforçar nosso “casco de tartaruga. “ Vamos fortalecer nossas defesas e rever nossos modelos de vida.
O momento é de fazer uma higiene do nosso corpo físico lavando as mãos, ficando em casa; cuidar de nossa higiene mental reduzindo o estresse, revisar nossas certezas que nos aprisionam, ampliar nossa visão de mundo sem preconceitos ou ideologias limitantes.
Cuidar de si e cuidar dos outros respeitando as orientações sanitárias. Por último através de nossa espiritualidade alimentar a esperança de um mundo mais solidário e inclusivo. A outra face do combate ao corona vírus é conosco mesmo. É pelo cuidado comigo com os outros e com o planeta que a saúde vence a doença e a vida supera a morte

Na linha de largada da Década da Ação

Por Lise Kingo
Bem-vindos e bem-vindas à Década da Ação: enquanto adentramos 2020, permitam-me compartilhar com vocês algumas reflexões sobre meus medos, esperanças e boas expectativas para um ano importante — o limiar de uma década crucial que o secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou de “A Década da Ação”.
Eu temo estarmos correndo contra o tempo: na linha de largada da Década da Ação, o mundo está perdendo a corrida para evitar a crise climática. Dois mil e dezenove foi o ano mais quente já registrado, encerrando a década mais quente já registrada, e a tendência deve continuar.
Em novembro de 2019, 11 mil cientistas especializados em clima soaram o alarme dizendo que a Terra está “claramente e inequivocamente” enfrentando uma emergência climática e advertindo que estamos esgotando o tempo de reverter esta tendência.
Nós somos todos impactados pelas mudanças do clima. Ondas de calor, queimadas, tempestades, secas, inundações e o aumento do nível dos oceanos estão ameaçando os meios de sustento e a segurança de bilhões de pessoas.
Para alguns, a sobrevivência depende da liderança global de agir AGORA. Em maio de 2019, o secretário-geral da ONU visitou Tuvalu, um país que, junto com outros países insulares no Oceano Pacífico, enfrenta um aumento do nível do oceano quatro vezes maior que a média global.
Ainda assim, apesar de todos os dados e provas científicas, todos saímos desapontados da COP25 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas) em Madri e de seu chamado urgente aos governos para que façam a transição a uma economia independente de combustíveis fósseis. Na verdade, em vez de cair, as emissões de CO2 continuam a aumentar.
Com a adoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em 2015, 193 países-membros da ONU prometeram não deixar ninguém para trás. Mas a realidade é que, cinco anos depois, desigualdades estão crescendo entre ricos e pobres, homens e mulheres, Norte e Sul.
E a nossa falha em evitar as mudanças do clima deixarão os mais vulneráveis ainda mais para trás. Esta preocupação também foi apontada no nosso CEO Study de 2019, conduzido em parceria com a Accenture, no qual 88% dos CEOs apontaram a necessidade de redirecionar o nosso sistema econômico global para a inclusão.
Eu tenho esperança na próxima geração e na liderança de negócios: 2019 também foi o ano em que o mundo acordou com relação à emergência climática. Armada com dados científicos, a ativista Greta Thunberg incentivou milhões de pessoas a pedir ação climática dos líderes globais.
Jovens tomaram as ruas todas as sextas-feiras, crescendo em número de semana a semana. Suas preocupações são legítimas e suas vozes são necessárias no debate sobre o futuro que é deles.
Na verdade, de acordo com pesquisa da Anistia Internacional com 10 mil jovens de idades entre 18 e 25 anos, de seis continentes, as mudanças do clima são o assunto mais preocupante para 41% dos entrevistados. Eles não têm paciência para declarações que não são seguidas por ações audaciosas e transformadoras.
Como estudantes e futuros funcionários, empreendedores, consumidores, investidores e eleitores, eles estão determinados a mudar o mundo.
No Pacto Global, também decidimos capturar energia, imaginação e impaciência de jovens profissionais que trabalham em nossas empresas participantes. Lançamos um programa de aceleração chamado “Jovens Inovadores em ODS”, ativando futuros líderes transformadores a desenvolver e guiar soluções inovadoras e modelos de negócio voltados aos objetivos de sustentabilidade de suas empresas.
Na intenção de convidar os jovens a se sentar à mesa, em nosso Leaders Summit de 2019, também celebramos 15 jovens SDG Pioneers, que através do seu trabalho materializam uma nova era para a liderança corporativa sustentável. Esses são os exemplos da próxima geração que me enchem de esperança.
Dois mil e dezenove também foi o ano em que líderes empresariais tomaram a liderança e se posicionaram por um futuro em que o aumento da temperatura da Terra não ultrapasse 1,5ºC acima de níveis pré-industriais — porque este é o nosso único futuro.
Até a COP25, em dezembro, 177 empresas tinham se comprometido com a meta ambiciosa reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa de forma alinhada com o futuro de 1,5º C. Coletivamente, estas empresas representam mais de 5,8 milhões de trabalhadores, abrangem 36 setores, e tem sedes em 36 países.
Com um valor de mercado combinado de 2,8 trilhões de dólares e representando um volume de emissões anuais equivalente ao da França, o comprometimento dessas empresas oferece um ponto de virada real. Tenho confiança de que estamos testemunhando o início de uma nova economia de carbono neutro.
Tenho grandes expectativas para um ano de união: 2020 marca o início da “Década de Ação”. Uma década de oportunidades para entregar a visão audaciosa estabelecida pela Agenda 2030 — para criar um futuro melhor para todos em um planeta saudável.
Dois mil e vinte marca o aniversário de 75 anos da Organização das Nações Unidas. Construída das cinzas de duas guerras mundiais e inimagináveis crimes contra a humanidade, a ONU foi formada a partir do entendimento que as nações precisam trabalhar juntas em unidade pelo bem comum e no serviço da humanidade.
Na próxima década, todos nós seremos definidos pela forma como lidamos com os desafios mundiais em tudo que fazemos — como indivíduos e através das plataformas públicas e privadas que nos foram confiadas.
Dois mil e vinte também marca os 20 anos do Pacto Global, unindo empresas por um mundo melhor. Conforme nos lançamos na Década da Ação para entregar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, não há melhor momento para celebrar a visão do nosso fundador, o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan.
Em 2000, ele teve a visão de iniciar um “pacto global de valores e princípios compartilhados” entre as Nações Unidas e as empresas para “dar uma face humana ao mercado global”.
A sua visão estará iluminada enquanto levaremos mais de 1,5 mil líderes de todo o mundo ao Leaders Summit de 2020, que acontece em 15 e 16 de junho, em Nova Iorque. Juntos, vamos reimaginar, reiniciar e redefinir ambições, liderança e ação para entregar o mundo que queremos.
Eu convido você a se unir a mim em nosso Leaders Summit, no qual passarei o bastão ao novo CEO do Pacto Global. Foi uma honra e um prazer liderar a iniciativa nos últimos cinco anos.
Então, faremos de 2020 o ano em que cumpriremos nossas promessas para funcionários, família, comunidade, atores e, não menos importante, para a próxima geração, ao abraçar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável — sempre guiados pelos Dez Princípios.

A autora é CEO e diretora-executiva do Pacto Global da ONU
Fonte: Nações Unidas – Brasil
(14-01-2020)

Jovens são maior fonte de esperança em tempos de turbulência, diz secretário-geral da ONU

A juventude global é atualmente a maior fonte de esperança no mundo, em um cenário de crescentes incertezas e inseguranças. A declaração foi feita no domingo (29) pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, em sua mensagem para a virada do ano.

Diante de desigualdades persistentes, ódio crescente, um mundo em guerra e as mudanças climáticas como um problema de longo prazo e um perigo claro e presente, Guterres afirmou que “não podemos nos dar ao luxo de ser a geração que brinca enquanto o planeta queima”.

Mas “também há esperança”, continuou ele, prestando homenagem ao poder da juventude em todo o planeta.

“Da ação climática à igualdade de gênero, à justiça social e aos direitos humanos, esta geração está na linha de frente e nas manchetes”, afirmou. “Me inspiro em sua paixão e determinação.”

Observando que os jovens estão “exigindo corretamente um papel na formação do futuro”, ele disse: “eu estou com vocês”.

“As Nações Unidas estão com vocês — e pertencem a vocês”, declarou o secretário-geral da ONU.

Ele ressaltou que 2020 marca o 75º aniversário da Organização e disse que “estamos lançando uma Década de Ação para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), nosso modelo para uma globalização justa”.

“Este ano, o mundo precisa que os jovens” continuem falando, pensando alto, ampliando os limites e mantendo a pressão, concluiu o secretário-geral da ONU, desejando “paz e felicidade em 2020”.

Fonte; Nações Unidas – Brasil

 

Braços abertos aos médicos cubanos

A insurreição de associações profissionais e de milhares de médicos e estudantes de medicina contra a chegada dos colegas cubanos tem registrado despudoradamente o abismal nível de desumanização produzido pela mercantilização da saúde no Brasil. Os milhões de brasileiros desassistidos surgem como referências imateriais na retórica cínica que defende qualidade do serviço médico que a população brasileira desconhece, seja na área pública e, comumente, igualmente na privada.

No frigir dos ovos, defendem apenas a restrição do número de médicos, em prol da manipulação safada das leis do livre-mercado. Com menos médicos, melhores negócios!  E a população que se lixe! Sob a escusa da excelência da formação e das prestações médicas, defendia-se, ontem, a restrição do número de universidades de medicina e, hoje, o monopólio corporativo do ato médico e o embargo à chegada de profissionais do exterior, com destaque para os cubanos, socialistas e, horror dos horrores, não poucos negros!

Que venham aos milhares!

Que venham os médicos cubanos, às dezenas de milhares! Mesmo que cheguem apenas para tapar os buracos da incúria governamental quanto à saúde pública, mais e mais encurralada no balcão de negócios da medicina privada.  Mercantilização da saúde popular aplaudida pela indústria hospitalar, de medicamentos e de planos de saúde; por associações de classes; pelos milhares de profissionais privilegiados – ou apenas seduzidos – por profissão transformada em meio de enriquecimento sem limites.

Que dezenas de milhares de médicos cubanos sejam distribuídas pelos ermos perdidos dos extremos sociais e geográficos do nosso país! Que povoem o interior distante do Acre ou a periferia próxima de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Porto Alegre e de Salvador. Ainda que tais colocações penosas devessem ser momento transitório – e profissionalmente enriquecedor – de carreira médica público-estatal. Não é isso que fazem os concursados do Banco do Brasil e os membros da forças militares, sem “choro e ranger de dentes”?

Entre os médicos cubanos chegará algum incompetente, como propõem denúncias literalmente histéricas? Certamente. E quem de nós já não se encontrou com profissionais ineptos, mesmo nos consultórios e hospitais privados de nossas mais adiantadas capitais? Sem que haja meios de afastá-los de uma profissão para a qual não se qualificaram técnica ou moralmente. Ao contrário do que ocorrerá no caso dos médicos visitantes. Qualquer erro que fizerem terminará com enorme destaque na telinha da rede Globo e nas páginas da Folha de São Paulo, Estadão, Zero Hora et caterva.

Meros Paliativos

Acusam-se os médicos cubanos de serem paliativos para situação calamitosa e meios de publicidade política de governo que persegue desesperadamente a avaliação positiva perdida.  No que não estão errados. Ao igual que as administrações anteriores, lulistas e pré-petistas, Dilma Rousseff apostou na medicina mercantil, nos planos de saúde, no financiamento privado dos cuidados médicos por população brasileira transferida maciçamente por decreto para a classe média! E teve como resposta a reivindicação por saúde e educação pública e gratuita de multidões enraivecidas que sequer conseguem pagar 3,20 reais por passagem de ônibus urbano! Engrossadas por aqueles que conseguem pagar a passagem mas são depenados pela medicina e pela educação privada!

Entretanto, não é menos certo que os médicos cubanos e estrangeiros salvarão a vida e mitigarão as penas urgentes de milhões de desassistidos, mesmo quando eventualmente não dispuserem das instalações condizentes, como também denunciado. Instalações que certamente serão por eles reivindicadas. Tudo isso enquanto se discute, produtiva ou improdutivamente, com boas intenções ou malevolamente, sobre as soluções estruturais futuras, de longo fôlego.

Os médicos estrangeiros enviados para os cafundós sociais e geográficos do Brasil atenderão brasileiros desconhecedores de serviços médicos mínimos, aos quais têm direito constitucional. Ampliarão a consciência desses brasileiros sobre o valor e a necessária luta por serviço público universal de qualidade. Certamente outros dois motivos da oposição visceral da indústria, de associações e de profissionais da saúde que se locupletam com sua mercantilização.

Por tudo isso e por muito mais, os médicos cubanos – e de outras nacionalidades – devem ser recebidos com festa, com fogos de artifício e braços abertos! Mas atenção. Nosso abraço deve ser o da população agradecida e não o do urso aproveitador!

Em Defesa dos Médicos Cubanos

Os médicos cubanos não são mercenários da medicina, apenas preocupados com a remuneração material. Não são igualmente missionários que se alimentam de princípios morais e políticos – se é que existe tal gente. São trabalhadores especializados que exercerão suas atividades no Brasil. Portanto, encontram-se necessariamente submetidos e protegidos pelas leis trabalhistas nacionais – mesmo que elas sejam pernetas e limitadas.

Os cubanos devem receber a mesma remuneração que os demais estrangeiros. É reivindicação dos trabalhadores, consagrada pela legislação atual, que ao “mesmo trabalho” cabe a “mesma remuneração”. Não importando as diferenças de sexo, raça, idade e nacionalidade. Nenhum casuísmo justifica o desrespeito desse princípio. Pouco importa o que recebem seus companheiros em Cuba, já que eles viverão e trabalharão no Brasil, e não na ilha do Caribe.  Aos médicos cubanos cabe a bolsa de dez mil reais, paga diretamente pelo governo brasileiro.

Se aceitarmos o princípio da missão estrangeira, teríamos que concordar com que governos africanos enviassem trabalhadores contratados, recebendo por eles seus salários das autoridades brasileiras, e pagando-os abaixo do estipulado pela legislação nacional. Não impugna a terrível analogia o fato de que ela tenha sido proposta por interessados em sabotar a vinda dos médicos cubanos, e não em defender seus direitos.

Nada de bantustão!

Os médicos cubanos têm o direito inarredável de trazer consigo seus cônjuges e filhos menores, como todo estrangeiro com contrato de trabalho no Brasil. Tal impedimento permite outra lembrança terrível. Para manter o controle político-econômico, o apartheidconstruiu os bantustões, pseudo-micro-estados negros, de onde os trabalhadores partiam temporariamente para prestarem serviços nas minas da África do Sul, sem poderem levar consigo as famílias. O que dificultava a radicação na África do Sul e facilitava a manutenção da relação semi-servil.

Não podemos também negar o direito de permanecer no Brasil aos médicos cubanos que assim o quiserem, por razões afetivas e, sobretudo, econômicas.  Ser radical é ir à raiz da questão, e não transformar sonhos e fantasias em realidade. Com a crescente restauração capitalista em Cuba, os trabalhadores ligados à esfera pública conhecem remunerações miseráveis, enquanto prosperam os que conseguem se incorporar à esfera mercantil que canibaliza a economia nacionalizada. A expatriação interessa também aos médicos cubanos pela remuneração em moeda forte, impossível de ser realizada em Cuba no serviço público. [Maestri, Mário. “Cuba sob o signo da restauração capitalista”.].

Mas é igualmente indiscutível o direito do Estado cubano de ser remunerado pelos médicos que formou, enquanto trabalham no Brasil, ou caso queiram aqui permanecer. Qualquer coisa diversa seria explorar a esfera pública da sociedade cubana. Essa indenização deve recair totalmente sobre o Estado brasileiro, que se negou a financiar a formação dos trabalhadores da saúde que necessitamos dramaticamente. E não sobre os médicos cubanos.

Em Defesa de Cuba Socialista

É inadmissível o desfrute por qualquer aparato governamental da força de trabalho dos médicos cubanos que devem chegar aos borbotões para ajudarem a suprir as necessidades dramáticas de nossa população.

Apenas o respeito estrito dos direitos civis e trabalhistas mínimos dos médicos cubanos permitirá que essa contribuição inestimável se dê nas melhores condições. E não resulte em todo tipo de constrangimento e aproveitamento por aqueles que se mobilizam para levar tal iniciativa ao fracasso.

O imperialismo estadunidense já tem programa consolidado para fomentar deserção mercenária de médicos e profissionais especializados cubanos no exterior, através de suas embaixadas e consulados. O que constitui uma agressão à economia socialista da ilha, em contínua retração, sob a retórica estadunidense de solidariedade contra a opressão comunista.

Apenas visão progressista tacanha não compreende que também a defesa de Cuba socialista – e do que representou e ainda representa – passa inarredavelmente pela defesa solidária dos direitos de seus médicos no exterior.

‘Redemption Song’ pelo projeto ‘Playing For Change’ (legendado)

O vídeo acima faz parte de um projeto musical colaborativo global chamado ‘Playing for Change: Peace through Music’ [”Tocando a Mudança: Paz através da Música”, em uma tradução livre]. O conceito por trás do projeto é o de que a música é um fator comum de agregação entre diferentes culturas, etnicidades e regiões. Seus participantes são todos músicos populares que tocam nas ruas de todo o planeta.

O ‘Playing for Change’ não é apenas sobre fazer e distribuir música. A fundação ‘Playing for Change’ está construindo e mantendo uma escola de música no vilarejo de Gugulethu e um centro de artes em Johannesburgo, na África do Sul, como uma forma de prover oportunidades de crescimento e educação para os jovens das comunidades. Eles também mantêm centros para refugiados tibetanos na Índia e no Nepal, entre outras ações.

Abaixo, acesse outra grande produção:

Saiba mais sobre o projeto www.playingforchange.com

Projeto audiovisual ‘América Latina Cooperativa’ entra em uma nova etapa

O projeto América Latina Cooperativa entra em ação mais uma vez, com o objetivo de fortalecer as redes de movimentos sociais em Nuestra América.

Mais de 70 organizações participam atualmente do projeto, através da realização de oficinas para a construção do mapa da cooperação e de registros audiovisuais. Estas imagens continuam viajando pela região americana e para mais além, difundindo as lutas e projetos direcionados para a construção de um mundo mais justo e solidário.

Agora nos preparamos para uma segunda rota pela região. Conhecido como ‘Projeto Mariposa: voo por Mesoamérica’. Este novo trajeto pretende buscar a cooperação em Centro América, através de oficinas e registros audiovisuais, apresentações do filme Imagens e Símbolos (realizado ao longo da primeira rota, pelo sul da América) e, ainda, com apresentações de espetáculos de circo-teatro sobre o tema da cooperação.

Para financiar este projeto estamos utilizando um sistema chamado Pay Pal, de doações através do site www.alcoop.org, que também tem por objetivo ser um banco de imagens para a promoção dos movimentos e lutas sociais, assim como de informação sobre os avanços do projeto.

Visite nossa página web e voemos juntos!

www.alcoop.org
www.facebook.com/alcoop.org

¿Qué es América Latina? ¿Es posible pensar una integración transformadora de la región a partir de sus movimientos sociales? Estas son las preguntas que movilizan el proyecto América Latina Cooperativa.

Para animar la reflexión sobre la fuerza de la integración y fomentar la comunicación y el conocimiento mutuo – a través de videos, mapas y talleres-, el proyecto ha llegado a más de 70 organizaciones populares de la América del Sur.

En este momento el proyecto se prepara para un viaje más por Latinoamérica. El viaje ha sido nombrado como Proyecto Mariposa, el vuelo por Mesoamérica. Te invitamos a participar en este viaje a favor de la cooperación y de la construcción de una región más justa y más solidaria.