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País atinge marca histórica de jovens aprendizes contratados

O número de jovens aprendizes bateu mais um recorde histórico. Pela primeira vez o número de jovens contratados pela Lei 10.097/2000 chegou a 602.671, no país, em março deste ano. O dado é do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que é o responsável por acompanhar e estimular a contratação desses jovens.

Conforme o secretário de Qualificação, Emprego e Renda, Magno Lavigne, isso é resultado do fortalecimento das políticas públicas do MTE, além dos diálogos que têm sido realizados, desde o início do ano de 2023, com entidades qualificadoras, setores empresariais, fundações e com a juventude.

Ele cita, como exemplo, a retomada das atividades do Fórum Nacional de Aprendizagem e a criação do Pacto da Juventude, que são espaços que reúnem esses atores, junto com o governo federal, para incentivar o ingresso de jovens em trabalhos de qualidade.

“Criamos um departamento dentro do ministério para focar em políticas de trabalho para a juventude. O presidente Lula e o ministro Luiz Marinho têm o compromisso com a juventude brasileira, de dar oportunidades de trabalho decente para os jovens, que são os que mais sofrem com o desemprego no país”, destaca Lavigne.

Outro fator que também influencia nesse bom resultado, segundo o secretário, é a melhora da economia brasileira, que faz aumentar o número de trabalhadores com carteira assinada e acaba impactando no crescimento do número de aprendizes.

Em 2023, o estoque de aprendizes cresceu 10,7% em comparação ao ano anterior. Passando de 502.541, em dezembro de 2022, para 556.171 no final de 2023. No primeiro trimestre, deste ano, 46.491 jovens entraram na aprendizagem, o que representa um crescimento de 8,3% até agora em relação a dezembro último.

Um dos compromissos do MTE é promover o trabalho decente. Isso se torna ainda mais importante quando se tem como foco a juventude em situação de vulnerabilidade social, que muitas vezes tem que se sujeitar a vagas precárias e desiste dos estudos. E, dessa forma, não conseguem romper o ciclo de pobreza.

A Lei da Aprendizagem garante ao jovem que entre no mundo do trabalho pela porta da frente, com registro na carteira profissional e com direito aos benefícios trabalhistas, sem que isso interfira na sua vida escolar. Por isso a jornada de trabalho é reduzida, sendo de seis horas, e dividida em parte teórica e prática. Na teórica o jovem estuda em escolas técnicas ligadas ao segmento da empresa que o contratou. Já a parte prática acontece dentro da empresa contratante.

O que diz a Lei da Aprendizagem:

A Lei da Aprendizagem (Lei 10.097/2000) determina que toda empresa de grande ou médio porte deve contratar um número de aprendizes, equivalente a, no mínimo, 5% e, no máximo, 15% do seu quadro de funcionários cujas funções requerem formação profissional. O aprendiz deve ter idade entre 14 e 24 anos, podendo o contrato de trabalho durar por até dois anos. Esse jovem tem a carteira de trabalho assinada e tem direito a receber um salário-mínimo, 13º salário, FGTS, férias e vale-transporte.

Do Ministério do Trabalho e Emprego

Fonte: PT

21-05-2024

De Lula livre a Lula presidente: um balanço da atuação do PT

Por Gleisi Hoffmann

Avaliar a trajetória do PT nos últimos sete anos é revisitar alguns dos momentos mais difíceis de nosso partido e ao mesmo tempo constatar a capacidade que demonstramos de superá-los, com resiliência e firme determinação política. Quando a atual direção nacional do partido assumiu, em 2017, o país vivia sob o governo do golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, nosso presidente Lula estava recém-condenado pela farsa judicial da Lava Jato, tínhamos dirigentes presos e o partido ainda amargava a dura derrota eleitoral de 2016. Nossos adversários e sua mídia decretavam que o PT e Lula estavam mortos para a política.

Naquela duríssima conjuntura, nossa primeira atitude foi “coesionar” o PT na defesa do partido e, principalmente, na defesa da inocência de Lula frente às acusações falsas. Lula era e sempre foi a síntese maior de nosso compromisso com a classe trabalhadora, do nosso projeto e legado para o país. Por isso, sua defesa tornou-se o centro político e mobilizador de nossa atuação. E quando até aliados de nosso campo se rendiam aos adversários e suas falácias, recusamos a passividade, a conciliação, e assumimos o enfrentamento em todos os campos: na Justiça, nas ruas, nos espaços do parlamento.

Foi muito importante retomar o diálogo com as bases sociais do partido. Medidas de política econômica do início do segundo governo Dilma, divergentes do que havíamos defendido contra o neoliberalismo, numa dificílima campanha pela reeleição, haviam surpreendido e decepcionado aliados históricos nas centrais sindicais e nos movimentos sociais. Cuidamos de nos reaproximar desses aliados na campanha em defesa de Lula, reafirmando nosso projeto e fortalecendo as secretarias e setoriais do PT que dialogam diretamente com a base social do partido.

Frente ao cerco midiático e à tentativa de isolamento do PT em 2017, retomamos a iniciativa política por meio das Caravanas Lula Pelo Brasil. Levamos nosso maior líder para falar diretamente com o povo e com a sociedade organizada. Em agosto e setembro as caravanas reuniram milhares de pessoas em todos os estados do Nordeste, depois em Minas, no Espírito Santo e no Rio. Já no início de 2018, chegamos aos estados do Sul, onde enfrentamos, sem nos intimidar, a violência, ataques com paus e pedras e até tiros, por parte de uma extrema-direita que antecipava as práticas do bolsonarismo.

Nós já havíamos organizado uma grande mobilização popular em Curitiba, em maio de 2017, quando Lula compareceu à audiência do processo do triplex. Fizemos nova grande mobilização no começo de 2018, em Porto Alegre, quando o TRF-4 aumentou a condenação injusta para mais de 11 anos de prisão. As farsas judiciais, no entanto, não apagavam Lula da memória e do coração do povo, e seu nome liderava todas as pesquisas para a eleição presidencial, com cenários de vitória no primeiro turno.

A essa realidade, nossos adversários reagiram pressionando o Supremo Tribunal Federal, inclusive por meio do então comandante do Exército, a negar a Lula o direito constitucional de recorrer em liberdade. No dia 7 de abril de 2018, ele se entregou à Polícia Federal, depois de passar 48 horas no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC junto a milhares de pessoas que manifestavam solidariedade e indignação com a prisão ilegal. O PT não abandonou Lula nem por um minuto e nossa militância já o aguardava diante da sede da PF em Curitiba, na Vigília Lula Livre que durou 580 dias e noites. A determinação e coragem de Lula, juntamente com sua defesa da verdade, foram fundamentais para que atravessássemos o período mais duro de nossa caminhada política.

Além da Vigília, organizada pelos movimentos sociais e pelo PT e pela qual passaram mais de 100 mil pessoas, incluindo lideranças políticas, religiosas e artistas de todo o mundo, a injustiça contra Lula levou à formação dos Comitês Lula Livre e da campanha internacional Free Lula. O partido organizou os Festivais Lula Livre (grandes shows em São Paulo, no Rio e no Recife, além de outras cidades), com apoio fundamental do MST, CUT, MAB, MTST e outros movimentos. E sustentamos política e financeiramente a defesa judicial de Lula em 11 ações penais e mais de 200 outros procedimentos em diversas instâncias, inclusive em cortes internacionais, sem jamais hesitar quanto a sua inocência.

A coerência de nossa linha política foi testada ao limite quando decidimos manter a candidatura de Lula, que mesmo preso seguia liderando as pesquisas eleitorais. Havia pessoas do nosso campo, e até mesmo do PT, que defendiam o lançamento imediato de outro nome, mas era Lula quem nos unia, tinha a preferência popular e simbolizava a luta. E não podíamos aceitar passivamente uma inelegibilidade contrária à Constituição. Registramos a chapa Lula-Haddad em 15 de agosto, no auge da Marcha a Brasília com dezenas de milhares de militantes. Dois dias depois, o Comitê de Direitos Humanos da ONU afirmou o direito de Lula ser candidato mesmo preso. E o TSE teve de assumir o ônus histórico de cassar seu registro, em nova arbitrariedade.

A passagem para a candidatura do companheiro Haddad se deu num quadro em que apenas um aliado histórico, o PCdoB, nos acompanhou formalmente, indicando a vice Manuela Dávila, junto com o PROS. Com muito esforço de articulação política conseguimos o apoio informal, mas efetivo, de parte do PSB e de aliados regionais de outros partidos. Mesmo com todas essas dificuldades, levamos o companheiro Haddad ao segundo turno para obter 47 milhões de votos, como representante de Lula, numa eleição em que praticamente todas as outras forças políticas foram anuladas por Jair Bolsonaro, que se tornara o verdadeiro nome do sistema de poder no país.

O fato é que o PT sobreviveu a uma campanha de cerco e aniquilamento, a maior campanha da história contra um partido e seu líder; elegemos quatro governadores do partido e importantes aliados no Nordeste, mantivemos uma boa bancada na Câmara e seguimos lutando por Lula e pelo Brasil. As revelações da chamada “Vaza Jato” vieram confirmar tudo que denunciávamos sobre a operação Lava Jato, as manipulações, ilegalidades, desvios, utilização política do processo judicial, enfim, o lawfare. Nossa primeira vitória veio em novembro de 2019, quando o STF resgatou o princípio da presunção de inocência, e Lula deixou a prisão para nos reencontrar no 7º. Congresso do PT, que elegeu a atual direção nacional. Mesmo antes de recuperar seus direitos políticos, Lula livre assumiu papel fundamental na oposição sem tréguas que vínhamos fazendo ao desgoverno de Bolsonaro.

Desde o início trabalhamos para reagrupar o campo político e partidário popular e de centro-esquerda. Soubemos ser generosos com antigos parceiros, cedendo espaços de participação no Congresso, por exemplo. E sem jamais impor o hegemonismo de que éramos acusados, retomamos as articulações com PSB, PDT, PCdoB, PV, PSOL e Rede para compor um campo de resistência, incialmente no Congresso, que se desdobrou em iniciativas e mobilizações conjuntas, inclusive no Judiciário. Em 2020 consolidamos o Fórum de Partidos Progressistas.

Esta articulação se reproduziu apenas pontualmente nas eleições municipais de 2020, quando o PT conseguiu – e não foi pouca coisa – ampliar a votação nos grandes centros, mas apenas sobreviver, com perdas, às máquinas eleitorais e reeleitorais fortalecidas pelo “orçamento de guerra” de Bolsonaro e Paulo Guedes, em plena pandemia de Covid. O diálogo com o campo popular e de centro-esquerda, no entanto, mostrou-se de grande valia e se tornou o embrião da frente política e partidária que iriamos constituir em 2022. Foi também a origem da Federação Partidária que acabamos firmando com PCdoB e PV.

Romper o isolamento político e partidário foi essencial para as tarefas que nos colocamos como oposição. Denunciamos cada desmando, dentro e fora do país, votamos contra todos os retrocessos no Congresso, expondo o caráter antipovo e antipaís do neoliberalismo; apoiamos mobilizações do Fora Bolsonaro, articulamos o mais fundamentado e mais amplo pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro, desgastando seus aliados. Na pandemia, partiram do PT, em conjunto com o campo político progressista, as propostas que levaram algum alívio à população, como o auxílio de R$ 600 e as ações ordenadas pelo STF para exigir o calendário de vacinas e medidas proteção social à saúde.

Quando o STF julgou, em março de 2021, o habeas corpus da suspeição de Sergio Moro, anulando suas sentenças ilegais e decretando o ex-juiz parcial e incompetente, a campanha Lula Livre teve sua vitória definitiva. Ao retomar plenamente seus direitos políticos e uma candidatura ao Planalto imediatamente reconhecida como natural, Lula encontrou o PT firmemente colocado no centro da oposição e na vertente das forças políticas populares, democráticas e de centro-esquerda. Estávamos preparados para um novo desafio.

Por termos enfrentado a luta política nas mais duras condições, sobrevivendo a profundos revezes e diante de um cenário nacional e global bastante diverso daquele em que o PT nasceu e cresceu, assumimos com mais experiência a enorme responsabilidade de resgatar o Brasil para a democracia e para um projeto de desenvolvimento com justiça social. E estivemos à altura, lançando a chapa Lula-Alckmin, que surpreendeu a muitos, e uma frente política, ampliada no segundo turno, para enfrentar e derrotar o mais sujo adversário eleitoral, que não teve limites no uso da máquina, do dinheiro, da intimidação e da mentira. Contra tudo isso, colocamos no centro da campanha a economia popular e o compromisso de reconstruir o país.

Lula Livre e Lula Presidente são as marcas indeléveis da trajetória do PT neste período de sete anos, um tempo tão breve na história e ao mesmo tempo tão rico de lutas e resistência, de enfrentamento e de esperança. Duas marcas que se entrelaçam na coerência com o compromisso original do PT: em defesa da classe trabalhadora, dos direitos e de uma vida melhor para o povo e na construção de um modelo brasileiro e democrático rumo ao socialismo.

Para um balanço justo dessa etapa, é necessário ressaltar o esforço do conjunto da direção partidária para nos fortalecer. A secretaria de Comunicação construiu nosso próprio sistema de comunicação interna e externa, por meio de redes sociais e um canal de TV; a secretaria de Finanças e Planejamento encaminhou a resolução de dívidas antigas – e não deixará novas para o futuro – e ampliou a arrecadação de recursos próprios. Reorganizamos a assessoria jurídica e a organização partidária, ampliando o número de filiados e diretórios locais e filiados.

Fortalecemos nossa Fundação Perseu Abramo, as secretarias e setoriais, com destaque para projetos como o Elas por Elas, para as mulheres, o Nova Primavera, para a formação política, o Representa para a juventude. Fortalecemos a Secretaria de Combate ao Racismo e criamos a Secretaria LGBT, entre tantas outras iniciativas com nossa militância e dirigentes. E procuramos manter uma relação respeitosa e constante com as instâncias estaduais e municipais, nossos governadores, deputados(as) estaduais, prefeitos(as) e vereadores(as) em todo o país.

De volta à responsabilidade de governar o Brasil, em necessária composição com partidos de centro e centro-direita, diante de um Congresso majoritariamente conservador e de uma extrema-direita ativa e ameaçadora, temos o desafio de manter a coesão do PT, do campo popular e de centro esquerda, além da frente democrática que é fundamental para evitar retrocessos, inclusive nas eleições deste ano e de 2026. É essencial nesta nova etapa ajudar o governo Lula a cumprir os compromissos com o país, como o PT tem feito, indiscutivelmente, por meio de nossa direção e de nossas bancadas no Congresso Nacional, sem nunca deixarmos de externar as posições partidárias em um governo o de composição.

O PT conquistou, sob a liderança do presidente Lula, uma nova oportunidade de mudar o Brasil. Tenho certeza de que vamos corresponder à esperança de nossa gente.

A autora é Presidenta do PT e deputada federal pelo Paraná

Fonte. PT

09-05-2024

Lula: “Vamos reconstruir as casas e reerguer a vida no Rio Grande do Sul”

Pela terceira oportunidade em menos de 15 dias, o presidente Lula viajou ao Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (15), para acompanhar o trabalho de recuperação do estado e para anunciar novas providências de socorro ao povo gaúcho. Dessa vez, o governo federal concederá uma série de auxílios emergenciais à população forçada a recomeçar a vida depois das enchentes sem precedentes. Nas últimas 24 horas, houve um alento: segundo a Defesa Civil, o estado não registrou volumes significativos de chuva.

Ao lado de diversas autoridades, Lula visitou o abrigo instalado no campus da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) em São Leopoldo e reiterou o amparo irrestrito aos mais vulneráveis. “Todas as pessoas que perderam sua casa por conta dessa coisa que aconteceu aqui vão ter o direito de ter uma casa no padrão do Minha Casa Minha Vida, faixa 1 e faixa 2”, assegurou o presidente.

Emocionado, o presidente levou uma mensagem de esperança ao povo gaúcho. “Vamos reconstruir as casas e reerguer a vida no Rio Grande do Sul”.

 

“Eu agradeço a diferença que estamos fazendo no Brasil, todos juntos, e que vai marcar a vida das pessoas no estado do Rio Grande do Sul e também no restante do país”, destacou Lula. “Voluntários que deixaram o seu conforto para ajudar nossos irmãos do Sul. O Brasil que pegamos anos atrás é diferente do que estamos construindo agora com a solidariedade dos brasileiros com os gaúchos. Isso nos faz acreditar numa humanidade mais fraterna”.

Reconstrução

O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), deputado Paulo Pimenta (PT-RS), foi nomeado por Lula ministro extraordinário de reconstrução do estado do Rio Grande do Sul e ficará encarregado de articular as iniciativas do governo federal. Pimenta fez um balanço do que foi feito até agora e estimou os desafios a serem encarados à frente.

Mais de 80 mil pessoas foram salvas, nesse estado, por essa força-tarefa, que envolveu um trabalho extraordinário de milhares de voluntários e de voluntárias, que merecem todo o nosso respeito e agradecimento”, exaltou.

“Nós temos consciência e noção da responsabilidade e do desafio que temos pela frente. É um fenômeno que ainda não está concluído. Temos a expectativa na região sul, as águas estão subindo em Rio Grande, Pelotas, São Lourenço (…) temos essa situação em boa parte da região metropolitana, com muitas cidades com milhares de casas debaixo d’água. Temos um número muito grande de pessoas desaparecidas.”

 

De acordo com Pimenta, até o momento, 75 municípios gaúchos entraram com pedido de ajuda humanitária junto ao governo federal e já receberam os valores. “Municípios de até 50 mil habitantes, R$ 200 mil. Municípios de até 100 mil habitantes, R$ 300 mil. Municípios de mais de 100 mil habitantes, R$ 500 mil. Em menos de 24 horas”, elencou.

“Nós já pagamos mais de R$ 100 milhões em ajuda humanitária, para que os municípios, os prefeitos, tenham condição de garantir água, alimento, colchão, banheiro químico, pagar óleo diesel, tudo aquilo que for necessário”, concluiu.

Proteção social

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT-BA), detalhou longamente as novas providências do governo Lula para o Rio Grande do Sul. Elas estão direcionadas às cidadãs e aos cidadãos que tiveram os pertences destruídos pelas enchentes.

“É uma ajuda para as pessoas que perderam sua geladeira, seu fogão, sua televisão, seus móveis, seu colchão”, disse. “Essas pessoas terão de forma rápida e facilitada, via Caixa Econômica Federal, a transferência nas suas contas de R$ 5,1 mil”, acrescentou, antes de ser aplaudido.

O ministro da Casa Civil antecipou também a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos moradores dos municípios ainda em estado de calamidade, sem a exigência do intervalo de 12 meses entre um saque e outro. “As pessoas poderão sacar (…) até o valor de R$ 6,22 mil.”

Situação dramática

Em situação crítica, o município de São Leopoldo, a 40 km da capital, Porto Alegre, foi um dos mais devastados pelas cheias, com cerca de 180 mil pessoas atingidas. O prefeito Ary Vanazzi (PT) ressaltou a situação dramática da cidade. “Eu tomei muitas enchentes na vida, na Campina, mas igual a essa eu não vi”, descreveu.

“Todo o planejamento que nós formos fazer, daqui por diante, precisamos considerar que esse fenômeno climático não se repete só no Rio Grande do Sul e ele é fruto do descaso que a humanidade teve com a questão ambiental”, completou Vanazzi.

Fonte. PT

15-05-2024

Conexão

O fato de podermos escrever livremente, deixando vir simplesmente o que vem vindo, sem arrumação, permite um estar aqui conectivo. Conectado. Há quem se incomode com esta possibilidade. Esta proximidade.

A realidade social está composta por interações. Papéis. No jogo da vida, esses papéis mudam. Dominado ou dominante. Dominada. As posições mudam. Você têm que se arrumar. Não vai sair assim pra rua. Não fale desse jeito. O que vão dizer!

Tem os textos arrumadinhos e os outros. Uma possibilidade de existência respeitosa das diversidades, da individualidade. Desconstruir o outro, a outra, como ameaça. Pode ser um recurso.

Gleisi: Fraternidade, Amizade Social e Política: uma boa iniciativa da CNBB

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, motivada pelas palavras do Papa Francisco, de que “a política é um meio fundamental para construir a cidadania e as obras do homem”, realizou no santuário de Nossa Senhora Aparecida a 1ª. Romaria dos(das) Parlamentares, sob o tema “Fraternidade, Amizade Social e Política”.

O evento, realizado neste dia 20 de abril, contou com a presença de parlamentares de vários partidos, e o Partido dos Trabalhadores, que teve significativa participação das Comunidades Eclesiais de Base em suas origens, se fez presente com uma delegação representativa de suas bancadas.

Foi um dia intenso de palestras, reflexões e diálogos sobre o papel dos cristãos na política e como nós parlamentares podemos contribuir através da nossa fé, que nos une em um proposito maior, fazer da nossa ação um instrumento de luta permanente por um país mais justo, de paz e amizade social.

Essa é uma iniciativa muito importante da Igreja, em um momento em que vemos tentativas de atrelar a Fé a um projeto político.

A instrumentalização da fé tem levado ao fundamentalismo e à disseminação de uma intolerância que deixa nossa sociedade cada dia mais enferma. As divergências que temos entre nós devem estimular debates para a solução de problemas terrenos que afetam a vida da humanidade e não como motivo para eliminar quem pensa diferente ou para retirá-lo da esfera de referência, convívio e proteção divina.

Deus não é privilégio de ninguém, muito menos cabo eleitoral de qualquer projeto político. Invocar seu nome no embate político como força de um projeto desvirtua a Fé, compromete a fraternidade, gera ódio e violência.

Aprendamos com o Papa Francisco a apreciar a diversidade como parte do dom que Deus nos presenteia. Bem comum não se constrói com a eliminação do outro. Nosso propósito precisa ser pautado no evangelista Mateus: “Amarás o Teu próximo como a ti mesmo”. E nunca é demais revisitar a primeira mensagem de Jesus ressuscitado: “A paz esteja convosco”.

O objetivo da Campanha da Fraternidade deste ano é estabelecer uma nova Fraternidade entre nós, o que o Papa chama de Amizade Social, e nesse objetivo está inserida a política: “A função e a responsabilidade política constituem um desafio permanente para todos(as) que recebem o mandato de servir o seu país”! A busca por uma sociedade mais justa e fraterna são valores fundamentais do Reino de Deus, como aponta a Mensagem ao Povo Brasileiro da 61ª. Assembleia Geral da CNBB.

Quero saudar mais uma vez a iniciativa da CNBB de trazer esse debate ao mundo político. Mesmo demorando muito tempo, como reconheceu Dom Odilo Scherer, o momento chegou. E com certeza tem de estimular os políticos que se identificam na fé em Cristo, no amor ao próximo, a construir uma sociedade fundada no respeito à diversidade, na construção da fraternidade, na justiça social e na efetiva possibilidade da amizade social.

Gleisi Hoffmann, presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores

Fonte: PT

PT, em defesa da democracia: sem anistia, golpe de Estado nunca mais

Diretas Já 1984 – Lula apontando para o futuro repetindo o passado..
Na foto: Marcos Freire; Miguel Arraes; Tancredo Neves; Luiz Inácio Lula da Silva; Ulysses Guimarães; Lucy Montoro
Foto: Antonio Carlos Piccino.
O Globo – Estúdio/Agência

Às vésperas do dia de memória dos 60 anos do golpe de Estado de 1964, que instaurou uma ditadura militar no país, o Partido dos Trabalhadores reafirma seu compromisso com a defesa da democracia, valor presente no DNA originário do partido desde sua fundação, em 10 de fevereiro de 1980.

Segundo resolução da reunião do Diretório Nacional de terça-feira (26), o PT apoiará e participará dos atos e manifestações da sociedade previstos para os dias 31 de março e 1º de abril em diversos pontos do país, além das atividades organizadas por sua fundação, a Fundação Perseu Abramo (FPA), sobre os 60 anos do golpe.

Na quarta-feira (27), por exemplo, a FPA realizou, na sede do PT do Rio de Janeiro, o debate “Ditaduras na América Latina”, com a participação dos professores e pesquisadores Francisco Teixeira e Maria Paula Araújo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na ocasião, houve também o lançamento de documentário inédito do consagrado diretor de cinema Silvio Tendler, intitulado “Memória e Exílio”, com a presença do cineasta.

Outra atividade realizada pela FPA, nesse mesmo dia, foi uma edição do programa Janela Internacional que teve o golpe de 1964 entre os temas discutidos. O programa foi apresentado pelo diretor de cooperação internacional da fundação, Valter Pomar, e teve como convidado o professor de História do Brasil na Brown University James Green. Ele falou sobre a influência dos Estados Unidos no golpe militar de 1964.

Além disso, a FPA está lançando a edição impressa da revista Teoria e Debate com o tema “Uma Radiografia do Golpe de 1964”. A publicação traz artigos de José Dirceu, Tarso Genro, Milton Temer, Marilena Chauí, Marly Viana, Raul Pont, Frei Chico, Ivo Lebauspin, Matilde Ribeiro entre outros. A fundação realizará atividades sobre o golpe militar também ao longo dos meses de abril e maio (veja programação ao final da matéria).

Manter viva a luta pela democracia

Para o PT, manter viva a memória desse período enfrentado pelo país se torna ainda mais fundamental no momento em que um ex-presidente acusado de comandar um novo e frustrado golpe de Estado desafia as leis nacionais e mesmo internacionais. Para ele e todos os outros que atentaram contra a democracia brasileira, o PT defende punição exemplar pelos crimes cometidos.

“O PT reforça a mobilização contra a anistia aos golpistas, exige punição de todos que planejaram, financiaram e organizaram a conspiração golpista e os atentados de 8 de janeiro, sejam civis ou militares. Todos: desde seu comandante, Jair Bolsonaro, aos generais e chefes militares golpistas, empresários e demais envolvidos na conspiração”, diz um trecho da nota divulgada pelo Diretório Nacional na terça-feira (26).

O documento também destaca que o compromisso do PT com a democracia inclui, além da defesa das liberdades democráticas e dos direitos individuais, a restauração dos direitos sociais e trabalhistas cortados nos últimos anos, a garantia do acesso ao emprego e renda, as políticas públicas de caráter social e inclusivo, a plena participação popular no Orçamento da União, como defende o presidente Lula, e a ampliação dos espaços de participação e decisão.

Programação da FPA:

– APOIO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E EMPRESARIADO AO REGIME MILITAR BRASILEIRO

Dia 10 de abril, às 19h, em Salvador, no Sindae – Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no estado da Bahia. Presenças confirmadas: Emiliano José, Luiz Dulci, Matilde Ribeiro e Marcelino Galo. Com  mediação de Elen Coutinho.

– AUTORITARISMO E REPRESSÃO NA DITADURA MILITAR BRASILEIRA

Dia 24 de abril, às 19h, em Belém (PA);

– MILITARES E POLÍTICA: GOLPISMO E ENTRAVES À DEMOCRACIA NO BRASIL

Dia 08 de maio, em Olinda (PE);

– CRISE ECONÔMICA, DESENVOLVIMENTISMO CONSERVADOR, CORRUPÇÃO E DETERIORAÇÃO DA POLÍTICA: EFEITOS NEFASTOS DA DITADURA NO BRASIL

Dia 22 de maio, em Porto Alegre (RS).

Fonte: PT

(28-03-2024)

Terapia Comunitária Integrativa: um movimento humanizador

O encontro on line do dia 20 deste mês, em que os 20 anos da ABRATECOM (Associação Brasileira de Terapia Comunitária Integrativa) foram comemorados, reativou em mim uma sensação muito preciosa.

O sentido de pertencimento. Creio que isto era o que queria lhes dizer.

As falas ouvidas ressoam em mim, restabelecendo um contentamento interior ao ver a TCI mais uma vez se projetando como uma ferramenta de reconstrução humana.

E ainda mais, este nosso estar no mundo da maneira como o fazemos, atentas e atentos a um viver integrado pautado por valores superiores, fortalece o sentido da minha vida. Obrigado a todos e todas que participaram.

‘Democracia vive! Sem anistia para golpistas’, diz Gleisi no 8 de Março na Paulista

A presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, Gleisi Hoffmann (PT-PR), participou das comemorações do 8 de Março, Dia Internacional das Mulheres, na avenida Paulista. Sob forte chuva, a presidenta, que é deputada federal pelo PT do Paraná, discursou para milhares de mulheres de vários partidos do campo democrático.

No ato, organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) de São Paulo, com participaação de organizações, entidades e partidos, Gleisi falou sobre a importância da mobilização, organizada em várias cidades brasileiras e em várias capitais, para mostrar que as mulheres estão atentas e vigilantes e lutam para além de seus direitos, lutam por representação e para que a democracia viva.

“A nossa luta é a luta de cada uma de vocês. E esse 8 de março é para relembrar as nossas conquistas que foram muitas ao longo da história”, afirmou Gleisi. “Aliás, ele [8 de março] é uma data histórica, porque foi quando as mulheres entraram em massa no mercado de trabalho, como operárias, que foram reprimidas e tiveram os seus direitos ceifados.”

Para a presidenta do PT, ainda há muita luta pela frente. “A luta pela renda, a luta pelo emprego, a luta por condições de trabalho, a luta por salários iguais, por funções iguais, a luta por serviços públicos que ajudem as mulheres e sua família.”

Gleisi falou que, nesta semana, o presidente Lula lançou, no Programa de Aceleração do Crescimento, a construção escolas integrais e de creches para ajudar as crianças e a vida das mulheres.

Gleisi falou que está na luta pelas milhões de mulheres que enfrentam dificuldades para criar, muitas vezes, seus filhos sozinhas. “É por elas que nós estamos aqui, é por elas que nós marchamos. Essa marcha do 8 de março está sendo feita em várias cidades brasileiras e em muitas capitais para mostrar que nós estamos atentas e não vamos abandonar a luta”, disse.

A presidenta do PT defendeu também a inclusão de mais mulheres na representação política. “A democracia tem um déficit. Se mais da metade das mulheres, Juliana [Cardoso, deputada federal do PT por São Paulo], não participarem do processo político, não serão representadas dignamente nos espaços de decisão.”

Gleisi afirmou que a luta em defesa da democracia é muito importante para as mulheres, para o PT e para que ela viva. “Chega de golpe, chega de arremedos de ditadura. Nós querermos que aqueles que atentaram contra a democracia brasileira no 8 de janeiro respondam pelos seus crimes.”

A presidenta também manifestou todo o seu apoio ao povo Palestino. “As mulheres são da paz. Chega de guerras, chega de massacres na Faixa de Gaza. Nós precisamos de vida, e é com ela, com a vida, que nós trabalhamos.”, discursou.

“Conte conosco do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras. Estaremos juntas nessa caminhada, com todas a mulheres, por vida digna, por respeito e pelo espaço que nós merecemos e temos que ter na sociedade brasileira. Viva o 8 de Março, viva as mulheres”, encerrou Gleisi.

 

Fonte: PT, com Kauanny Monteiro e Geovanna Ataídes (fotos e vídeos) / Secretaria Nacional de Mulheres

“Mulheres em defesa da democracia: sem golpe, sem anistia e sem misoginia” é tema em março

Sob o lema “Mulheres em defesa da democracia: sem golpe, sem anistia e sem misoginia”, a Secretaria Nacional de Mulheres do PT abre o mês, que é dedicado aos debates e às ações específicas para as mulheres, em virtude do 8 de março, data que marca o Dia Internacional da Mulher. 

Tradicionalmente, as mulheres petistas nos estados já estão mobilizadas para uma dezena de atos a fim de defender melhorias na vida das brasileiras e na defesa da democracia. Confira no fim da matéria a lista com os endereços dos atos nos estados. Além disso, a SNMPT está preparando uma série de atividades que serão anunciadas nos próximos dias.  Nas redes sociais, o perfil da Secretaria já deu início às mobilizações virtuais.

Para Anne Moura, secretária nacional de mulheres do PT, após seis anos de duros enfrentamentos com os governos machistas de Temer e Bolsonaro, as mulheres brasileiras emergem como protagonistas cruciais na defesa e preservação da democracia:

“Além de exaltarmos o governo do presidente Lula, que tem feito uma gestão excelente para as mulheres, com a criação do Ministério das Mulheres, é importante destacar as diversas entregas de políticas públicas como o programa de Dignidade Menstrual, a Lei de Igualdade Salarial entre homens e mulheres, e a retomada da entrega de Casas da Mulher Brasileira, a gente tem que seguir firme na defesa da democracia“, defende Anne.

Anne destaca também que a sociedade precisa estar atenta e mobilizada. “Vimos que os bolsonaristas e a extrema direita estão à espreita, buscando a anistia de seus malfeitos. Por isso, no tema do 8 de março deste ano, nós destacamos que não há anistia para golpistas. Não há anistia para quem fez milhões de mulheres sofrerem”.

Além disso, a secretária destacou o poder de mobilização das companheiras petistas para encher as ruas na próxima sexta-feira.

“Eu gosto muito de destacar o poder de união e força que as mulheres deste partido têm. Estamos em contato diário com as nossas secretárias estaduais para que possamos, em cada estado, realizar atos com adesão e representatividade e diversidade, que é a marca do PT. Trabalharemos coletivamente para que as alianças entre diferentes grupos sociais, promovam uma visão coletiva da nossa sociedade baseada na igualdade e na diversidade que nos une.”

A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, gravou um vídeo para as mulheres do PT. “Olá, companheiras! chegamos em mais um mês de março, o mês em que a gente reafirma a conquista que as mulheres tiveram ao longo dessa história toda de lutas. Mas também reafirmamos as lutas que precisamos ter e continuar tendo para melhorar as nossas condições de vida e de participação na sociedade, seja na esfera privada, seja na esfera pública, através da política”, diz um trecho do vídeo.

Para o mês de março,  a SNMPT enfatiza a importância da interseccionalidade como princípio democrático, reconhecendo que hoje as lutas não são e não devem ser homogêneas e que as diversas vozes das brasileiras precisam ser ouvidas. “Este ano, as mulheres do PT seguirão unidas para assegurar que o Brasil permaneça no caminho da democracia, promovendo a liberdade de expressão, o respeito às instituições e a justiça para todas e todos”, defende Moura.

Confira os locais e os horários dos atos no estados:

Acre – AC / em construção

Alagoas – AL / 9h – Praça Marechal Deodoro – Centro – Maceió

Amapá – AP / em construção

Amazonas – AM / 15h Praça da Matriz – Centro – Manaus

Bahia  – BA / 13h – Campo Grande – Salvador

Ceará – CE / 16h – Praça do Ferreira – Centro – Fortaleza

Distrito Federal  – DF / 16h Praça Zumbi dos Palmares, CONIC, Brasília

Espírito Santo – ES / 8h30 antiga Capitania dos Portos – Vitória

Goiás – GO / em construção

Maranhão – MA / 15h – Praça Deodoro, Centro – São Luís

Mato Grosso – MT / 17h30 – Praça da Farinha – Cuiabá

Mato Grosso do Sul – MS / em construção

Minas Gerais – MG / 17h , Praça Liberdade, Centro – Belo Horizonte

Pará – PA / 8h – Praça da República – Largo da Campina – Belém

Paraíba – PB / 9h – Ponto de Cem Réis – Centro – João Pessoa

Paraíba – PB / 15h na Praça da Bandeira – Centro – Campina Grande

Paraná – PR / 17h – Praça Santos Andrade, Curitiba

Pernambuco – PE / 15h – Parque 13 de Maio, Boa Vista – Recife – PE

Piauí – PI / atos espalhados pelos municípios – sem ato unificado

Rio de Janeiro – RJ / 16h – Candelária – Centro – Rio de Janeiro

Rio Grande do Norte – RN / 15h –  Em frente ao Banco do Brasil na Av. Rio Branco.- Natal

Rio Grande do Sul – RS / 18h – Esquina Democrática – Centro – Porto Alegre

Rondônia – RO / em construção

Roraima – RR / 17h – Parque Municipal Germano Augusto Sampaio – Boa Vista

Santa Catarina – SC / 18h – Largo da Alfândega, Centro – Florianópolis

Sergipe – SE / 07h – Praça da Bandeira – Centro- Aracaju

São Paulo – SP / 17h – Avenida Paulista – São Paulo

Tocantins – TO / 16h – Parque dos Povos Indígenas – Palmas

*Em atualização

Da Redação Elas por Elas

Fonte: PT

(01-03-2024)