Lembro hoje, dia pátrio na Argentina, de toda a minha trajetória.
Fiz desta terra o meu país.
Nordestinizado, sem nunca deixar de mendocinar.
Uma terra só. É onde estou.
Lembro hoje, dia pátrio na Argentina, de toda a minha trajetória.
Fiz desta terra o meu país.
Nordestinizado, sem nunca deixar de mendocinar.
Uma terra só. É onde estou.
O presidente Lula anunciou oficialmente nesta terça-feira (4) mais de R$ 600 milhões para a retomada das obras da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu.
Durante a cerimônia de assinatura do termo de cooperação entre o Ministério da Educação (MEC), Itaipu e Unila, Lula relembrou que na história do Brasil, quem comandava sobre a educação era a elite econômica e que, essa elite, não gostava que o povo estudasse. “Só estudava quem tinha dinheiro para mandar pra Portugal, França, Inglaterra, EUA…”.
Citou ainda exemplos de países como Cuba, Peru e Argentina como investidores na educação universitária, mas que “o Brasil só foi ter sua primeira universidade em 1920, 420 anos depois da descoberta”.
Lula salientou sobre a importância da educação, lamentou a quantidade de obras paralisadas no país como herança do governo anterior e disse, ainda, que é preciso mais amor e mais fraternidade na humanidade.
“A educação é, definitivamente, a base principal pela formação intelectual, profissional e cultural de uma sociedade. E quanto melhor for, mais a sociedade será forte, firme, mais avançada, solidária, fraterna e mais humanista, que é o que mais estamos precisando nesse país”.
O presidente garantiu que “uma nação não é medida pelo tamanho do país, da fronteira ou da quantidade de minério e, sim, medida pela qualidade de vida do povo daquele país. Afirmou também que “não tem nada mais barato no mundo do que financiar um jovem”.
Na cerimônia, o ministro da Educação, Camilo Santana, empossou a nova reitora da universidade, professora Diana Araujo Pereira, e divulgou que serão incluídos nos empreendimentos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo Lula obras de instituições federais de ensino superior .
“Sabemos o quanto as universidades protegeram e a educação pública do país sofreram nesses últimos anos e, um dos primeiros compromissos de Lula foi que todo reitor ou reitora, eleitos democraticamente, seriam empossados”.
O ministro frisou que o governo Lula concretizou uma recomposição orçamentária de R$ 2,4 bilhões de reais para garantir o funcionamento das universidades no Brasil. Disse ainda que o presidente já encaminhou lei que vai permitir a expansão de vagas para universidades federais e institutos federais no país.
Durante a cerimônia também foi anunciado o repasse de R$ 17 milhões para a compra de equipamentos e móveis para 278 escolas no Oeste Paranaense e construção de moradias populares em Foz do Iguaçu.
A Unila foi criada no segundo mandato do presidente Lula e é considerada um símbolo da integração da América Latina e da cooperação Sul-Sul. Em 16 de março, durante posse do atual diretor-geral brasileiro da Itaipu, o presidente Lula assumiu publicamente o compromisso de concluir as obras durante seu mandato.
Os investimentos de R$ 600 milhões são provenientes das caixas de Itaipu Binacional. O prazo para concluir os trabalhos é de três anos. O campus da universidade é o último projeto assinado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, falecido em dezembro de 2012.
O protocolo de intenções assinado, nesta terça-feira (4), entre Itaipu, Unila e Ministério da Educação (MEC) prevê o financiamento por parte da Binacional para execução do remanescente da estrutura.
De acordo com o MEC, serão concluídas as obras da primeira fase do futuro campus, paralisadas desde 2014 com 41,58% dos trabalhos executados.
A etapa inclui o prédio principal com 18 andares, o bloco de salas de aula e o restaurante, estruturas que possibilitam toda a funcionalidade do campus e ampliam o número de vagas da universidade. A segunda etapa do campus – que inclui teatro, biblioteca e laboratórios – não está contemplada neste protocolo.
A retomada seguiu a orientação de um grupo de estudos da Itaipu, formado em maio deste ano para tratar do assunto. Inicialmente, eles tiveram 120 dias para chegar a uma conclusão, mas executaram o trabalho em 60 dias, considerando vários cenários e tendo como norte a segurança jurídica, a economicidade e o tempo.
A proposta aprovada mantém a assinatura de Oscar Niemeyer, permitindo que Foz do Iguaçu ganhe uma obra do famoso arquiteto brasileiro. Assim como o terreno, o projeto foi doado à Unila pela Itaipu, e custou R$ 11 milhões.
A Itaipu também vai repassar R$ 17.869.361 para a aquisição de equipamentos e móveis destinados à segurança de escolas do Oeste do Paraná. O convênio, com vigência de 12 meses, será celebrado com a Secretaria Estadual de Educação do Paraná (SEED/PR), que será responsável pelas aquisições. O investimento atenderá 278 instituições dos Núcleos Regionais de Ensino de Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo, atingindo 54 municípios paranaenses.
Com o repasse, serão adquiridos móveis como armários, estantes, conjuntos de refeitório (mesa e banco) e banquetas de laboratório, além de 30 mil conjuntos de mesas e cadeiras escolares e 300 mesas para crianças e adolescentes com deficiência.
Assista a cerimônia completa sobre a retomada das obras da Unila:
Fonte: PT, com informações do MEC
04-07-2023
Alguien con mi foja de servicios… Hoy tomé consciencia de esto. ¡Alguien con mi hoja de servicios! Andar por la playa me trae de vuelta quien soy. Antes fue esta certeza: Lo que es sabido no necesita ser pensado, sino accionado. No absolutamente, pues todo fluye. Todo cambia. Hoy por ejemplo me levanté y me preparé para salir a caminar. Esperé. No necesito salir como un robot. Esperé. Puedo esperar y espero. Cuando fué la hora, salí. ¿Y qué hora fué esa? El sueño. Volví a dormir y salí cuando hubo esa rendija. Supe que era y es mi día de descanso. Hoy no trabajo. No cumplo órdenes. Sólo sigo lo que veo amarillo. La textura del universo.
Todos mis textos son un único texto. Son un solo y el mismo escrito. Por eso talvez ciertos intelectuales, o ciertas intelectuales, desde siempre me miraban de reojo. Gente partida. Gente que habla, habla, habla y no dice nada. O son lo contrario de lo que afirman. Tengo un sexto sentido para oler esta gentuza. No les tengo odio ni rabia. Son los que suben por la pirámide del éxito. Es la gente famosa, con poquísimas excepciones. Yo tuve un desempeño ejemplar en varios órdenes de la vida. Hoy veo mi obra. Tengo orgullo de mí. Ya me voy yendo, en cierto sentido inevitable. No me asusta la muerte, aunque confieso que no me gusta para nada. Lo que me asusta es la semi-vida. La vida no vivida. Lo que mucha gente lleva como si fuera normal. Esto es lo que combatí y sigo combatiendo.
Por eso sigo firme aquí. Dándole nomás a lo más valioso. La construcción colectiva. El lugar de cada uno, de cada una. Tengo noción clara de quien soy.
Ilustra: “El tejido del universo”
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
Presidentes classificaram reunião como ‘momento histórico’; chefe de Estado venezuelano não visitava o Brasil desde 2015
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta segunda-feira (29) o mandatário da Venezuela, Nicolás Maduro, em Brasília. Ambos se reuniram de forma privada e, em seguida, com ministros dos dois governos na primeira visita de um presidente venezuelano ao Brasil desde 2015.
Após a reunião, Lula classificou o encontro como um “momento histórico” e afirmou que os países buscam uma “integração plena” em diversas áreas. Não houve, no entanto, assinatura de acordos bilaterais até o fechamento desta reportagem.
“Eu espero que a relação entre Brasil e Venezuela não seja apenas uma relação comercial, ela pode ser política, cultural, econômica, de ciência e tecnologia, entre as nossas juventudes, entre as nossas universidades, entre nossas Forças Armadas, trabalhando juntas na fronteira para combater o narcotráfico em toda a fronteira”, afirmou o petista.
::O que está acontecendo na Venezuela::
O presidente brasileiro ainda criticou o bloqueio imposto pelos EUA contra a Venezuela e disse que é inexplicável que “um país tenha 900 sanções só porque um outro país não gosta dele”.
“Eu sempre acho que um bloqueio é pior do que uma guerra. Porque uma guerra mata soldados, mas um bloqueio mata crianças, mata pessoas que não tem nada a ver com que está em jogo”, afirmou.
Maduro também fez críticas à política externa dos EUA em relação à Venezuela e disse que “o mundo que está nascendo não deve estar marcado por sanções e pela pressão do dólar”.
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“Ele deve ser um mundo marcado pela liberdade. Eles não falam de liberdade? Onde está a liberdade financeira e monetária quando um país é proibido de fazer transações financeiras no mundo? Quando impedem que barcos carregando insumos cheguem à Venezuela?”, questionou o presidente venezuelano.
Economia, energia e enfrentamento ao dólar
Os presidentes também mencionaram a reativação de convênios econômicos e energéticos. Maduro afirmou que a Venezuela está pronta para reativar o fornecimento de energia elétrica a Roraima, único estado brasileiro que não está conectado com o sistema nacional de energia.
“Temos 120 Mega Watts disponíveis, estamos prontos e precisamos de um investimento básico de US$ 4 ou US$ 5 milhões para reconstruir as linhas de transmissão. Se conseguirmos esse investimento, estaríamos muito prontos para reconectar [a hidrelétrica de] Guri a Roraima, esperamos a cooperação e o investimento de empresários brasileiros”, disse o presidente da Venezuela.
Maduro voltou a mencionar o setor privado do Brasil ao falar da crise econômica no país. Entre 2014 e 2022, estima-se que a Venezuela tenha perdido cerca de 75% do PIB após entrar em recessão e sofrer as consequências das sanções impostas por Washington contra sua indústria petroleira.
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“A resistência nos levou a estabelecer uma economia de guerra, um modelo de recuperação. No ano passado, tivemos um crescimento de 15% e neste anos há previsões do FMI e de vários organismos que a Venezuela vai crescer 5%. Estamos preparados para retomar as relações virtuosas com os investidores e empresários brasileiros. A Venezuela está de portas abertas, com todas as garantias, para que voltemos aos tempos de investimentos brasileiros”, disse.
Lula, por sua vez, ao falar em integração econômica, aproveitou para criticar o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), apontado como responsável pela diminuição do fluxo comercial entre Brasil e Venezuela.
Durante os primeiros mandatos de Lula, o saldo comercial entre os dois países atingiu recordes, como por exemplo o registrado em 2008, quando as exportações brasileiras para o país vizinho ultrapassaram os US$ 5 bilhões. Entre 2017 e 2022, a balança comercial entre Brasil e Venezuela chegou aos níveis mais baixos dos últimos 20 anos, menores até do que as cifras do último mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
::O Brasil saiu perdendo ao liberar empréstimos do BNDES para obras na Venezuela?::
“Isso é ruim para a Venezuela e é ruim para o Brasil, porque o comércio extraordinário é aquele que funciona em via de duas mãos”, disse Lula.
Os presidentes também foram questionados sobre a possibilidade do ingresso da Venezuela nos Brics. Ambos disseram que o assunto não foi tratado na reunião, mas Maduro expressou que o país tem intenções de solicitar entrada e Lula disse que, pessoalmente, é favorável.
“Será a primeira reunião oficial dos Brics que eu vou participar depois de oito anos e existem várias propostas de outros países que querem entrar. Nós vamos discutir, porque não depende só da vontade do Brasil, então se houver um pedido oficial, nós vamos discutir. Se você perguntar minha vontade, eu digo: eu sou favorável”, disse.
Maduro, por sua vez, classificou o Brics como um “elemento avançado” na construção do que chamou de “mundo novo, multipolar” e destacou, principalmente, as possibilidades de articulações financeiras dentro do bloco.
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“Os Brics se transformaram em um grande imã de todos os países que querem um mundo de paz, mais de 30 países querem entrar nos Brics. Agora, no Banco dos Brics está uma grande brasileira, a presidenta Dilma Rousseff. […] Se nos perguntarem, diremos que sim, queremos ser parte dos Brics, de maneira modesta, acompanhar a construção da arquitetura desse novo mundo que está nascendo”, disse.
Lula ainda mencionou as dificuldades na obtenção de divisas por parte da Venezuela, culpando o bloqueio dos EUA. O presidente brasileiro ainda disse que sonha com a criação de “uma moeda entre nossos países, para que a gente não dependa do dólar”.
“Só um país tem a máquina de fazer dólar e esse país faz o que quiser com o dólar. Não é possível que a gente não tenha mais liberdade. Eu sonho que os Brics possam ter uma moeda, como o Euro na União Europeia”, disse.
Narrativa contra a Venezuela
A Maduro, o presidente Lula afirmou que caberia aos venezuelanos construírem uma “outra narrativa” para enfrentar o que chamou de “preconceito” contra o país vizinho.
“O Maduro sabe qual foi a narrativa que construíram contra a Venezuela. Durante muitos anos o Celso Amorim e eu andávamos pelo mundo explicando que [a Venezuela] não era do jeito que diziam que era. Eu vou a lugares que as pessoa nem sabem onde fica a Venezuela, mas sabem que lá tem um ‘problema de democracia'”, disse.
Lula destacou que a “narrativa” de Maduro seria “infinitamente melhor do que a que eles tem contado sobre você”.
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“Está nas suas mãos construir sua narrativa e virar esse jogo para que a gente possa vencer definitivamente e a Venezuela possa voltar a ser um país soberano, onde somente seu povo, através de eleições livres, diga quem vai governar esse país. Nossos adversários vão ter que pedir desculpas pelo estrago que fizeram na Venezuela”, afirmou.
Lula ainda disse que conversou com outros países sobre a possibilidade do fim do bloqueio e criticou o ex-deputado Juan Guaidó, dizendo que achava “a coisa mais absurda do mundo, para pessoas que defendem a democracia, negarem que você [Maduro] era presidente da Venezuela, tendo sido eleito pelo povo, e um cidadão que foi eleito deputado, ser reconhecido como presidente”.
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O presidente ainda afirmou que existe um “preconceito contra a Venezuela” e disse que advogou pela liberação das reservas de ouro que pertencem ao Estado venezuelano, mas que estão retidas no Banco da Inglaterra.
“Eu me lembro que discuti com algumas pessoas sobre as reservas de ouro da Venezuela. A Venezuela tem uma reserva de 31 toneladas de ouro em Londres e essa reserva foi colocada sob a guarda do Guaidó. Eu dizia aos meus companheiros europeus que não compreendia como a União Europeia, um continente que construiu uma democracia tão plena, poderia aceitar a ideia que um impostor pudesse ser presidente só porque eles não aceitavam o presidente eleito”, disse.
Edição: Thales Schmidt
Fonte: Brasil de Fato
(29-05-2023)
Saber que no hay amenazas ni agresiones alrededor
No preciso defenderme de quien me ama
Quien me ama no me agrede
El cuerpo no lo sabe
Pero yo sí
Tengo que irme enseñándome con infinita paciencia
La guerra acabó
El engranaje de la violencia puede ser desactivado
No necesito atacar constantemente
La guerra acabó
¿Podré acostumbrarme a esto?
Humildemente lloro y me dispongo a mejorar
Un día por vez
Otra vez y siempre.
Me propuse a ser el que era antes de la dictadura
Antes de la correccional
Antes de la violencia familiar
Antes de todo
Y fui volviendo
Viendo que sigo yo en algún lugar de mí
Algo de mí está sano y salvo
Salvo que de vez en cuando tropiezo
Y empieza todo de nuevo.
Y no tengo más remedio que darme otra vez un voto de confianza
Decirme con infinita paciencia que yo no hice nada
Yo no tuve la culpa
Culpa de nada
Puedo ser amado y soy amado
Soy como soy y esto es bueno
Mi niño lo sabe y me sabe
Me lo hace saber por interpósita persona
Y directamente.
20 años atrás, exactamente
Nacía Mosaico, mi libro de memorias y crónicas
Cantos y cuentos que, les cuento
Man in colors
Un libro amarillo
Un arco-iris en el cielo
Todos los colores
Ahora viene la continuación
La mirada poética
El cielo adentro, no el infierno
Amarillo y rojo.
Doutor em sociologia (USP). Terapeuta Comunitário. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Autor de “Max Weber: ciência e valores” (São Paulo: Cortez Editora, 2001. Publicado em espanhol pela Editora Homo Sapiens. Buenos Aires, 2005), Mosaico (João Pessoa: Editora da UFPB, 2003), Resurrección, (2009). Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
Do lado de quem age por uma humanidade que seja respeitada e respeitadora da dignidade da vida.
Do outro lado, escondidas e escondidos sob máscaras ora “liberais” ora qualquer outro rótulo indefinível, estão as que odeiam a humanidade e trabalham pela destruição.
A vida é muito curta. Não tenho tempo de combater quem está do lado da morte. Polícia e justiça. Educação. Isto deve ser suficiente para encurralar e conter essa manada.
Depois de seis anos de fascismo no Brasil, o que restou é um suspiro. Uma esperança que renasce do que restou de um projeto assassino e canalha, covarde e vil.
Devem ser julgados e punidos os crimes do fascismo.
Nesta revista temos como lema uma frase de Simón Bolívar que diz assim: “Um povo ignorante é instrumento cego da sua própria destruição”. Conhecer história é preciso. Precisamos saber que o mundo é um lugar que já existia antes da nossa chegada. Quando ignoramos tudo sobre todas as coisas, levam-nos para qualquer lugar. Por isso é que todo governo antidemocrático, terrorista e oligárquico, investe pesado na ignorância.
Desinformação, abestalhamento. Os vários nomes da idiotice gerada, mantida e promovida para melhor dominar o rebanho. Todo regime neonazista ataca a educação, a ciência e a cultura. A universidade abre caminhos. Não apenas no campo profissional e científico, no mercado de trabalho, mas ainda mais, humaniza. Ou poderia vir a humanizar. Na universidade você aprende que tudo poderia ser diferente. Você conhece pessoas de distintas partes do país, que pensam e agem diferente de você. Você cresce e aparece.
Trabalha em conjunto. Supera o individualismo, ou pode vir a superá-lo. Os governos de Lula investiram pesadamente na educação universitária. Interiorizaram a universidade. Enraizaram as pessoas na sua região de origem. Isto têm um significado e impacto profundo. A pessoa não se via obrigada a sair do seu lugar para ir para uma cidade grande ou distante. Por que os ataques à democracia brasileira, que está tentando se recuperar? Por que os ataques aos prédios que simbolizam os três poderes da República?
Um pouco de história, outra vez. Há algo que quer destruir a república, e o vem fazendo. São as pessoas e grupos que vivem apenas do dinheiro e para o dinheiro. Dinheiro todo mundo precisa. Mas há algo que não pode e não deve ser comprado nem vendido. Dignidade. Decência. Respeito. Isto se consegue trabalhando. Lula e Alckmin representam todo um pais, um povo em movimento. Isto não vai ser detido. Ao contrário, estes ataques de domingo passado, consolidam ainda mais a certeza de que educar é preciso. Em todos os níveis. Em casa e na rua.
Imagem: Pensador/Pinterest