Arquivo da tag: Principios

Consciência a gente vê por aqui

No meio a um mundo em que prevalece frequentemente a aceitação acrítica de visões disseminadas pelos setores de poder

Prosseguimos numa tarefa miúda de voltar o olhar, a atenção, a ação e o sentimento, para a responsabilidade pessoal pela vida e pelas consequências dos nossos atos

A compreensão é libertadora, e esse é o nosso foco

“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho ou sozinha. As pessoas se libertam umas às outras em comunidade, mediadas pelo mundo” (Paulo Freire)

Poucas palavras. Atenção ao sentimento. Foco nas emoções, naquilo que nos une como humanidade.

Discursos frequentemente escondem o afã de dominação. A visão se restabelece na brevidade de uma palavra, uma imagem, um som, uma canção, um abraço, um aperto de mão, um olhar.

Poesia é a preferência, por ir direto ao ponto

Criar mais do que consumir

Estes são alguns dos nossos valores norteadores

Aqui é um lugar para respirar.

Somos criaturas efêmeras. Que valha cada instante, cada segundo, todos os momentos!

Encadernemos a nossa vida no dia a dia, ano após ano, até nos apossarmos da totalidade da nossa experiência!

El sentido de pertenecer a una comunidad

Hoy me di cuenta muy fuertemente del valor de formar parte de una comunidad. Sentir que tengo un lugar. Un espacio de acogimiento de los sentimientos.

Esto se ha venido dando y sigue sucediendo. Me voy dado cuenta de que formar parte de una comunidad es existir desde el sentimiento.

No es tanto compartir ideas, sino más bien valores, principios.

En un mundo donde hay una fuerte tendencia a la despersonalización, mantener vivo el sentido de pertenecimiento comunitario, es consolidar una existencia más saludable.

Fortalecer justamente lo que es más valioso: el sentido de ser gente, de ser una persona en medio de personas.

No necesito vivir a la defensiva, temiendo ataques, ni corriendo o escapando. Mi lugar es donde estoy pisando y el aire que respiro. Así de simple.

Ayer y hoy anduve en medio de la gente, como antes. Mucho antes. Una sensación de que está todo bien en medio de la gente. No hay nada que temer.

La vida sigue pasando en este espacio antiguo, permanente. ¡Qué bueno! Me veo en las caras de las personas, como ayer y antes de ayer y aún antes de todo.

La función del arte

“El espíritu se sumerge en la apatía a menos que sus invisibles tentáculos busquen constantemente una luz inalcanzable.” (Herbert Read, Imagen e Idea. La función del arte en el desarrollo de la consciencia).

Esta afirmación tiene un sentido muy profundo. El ser humano es direccional. Debe construír sentidos para su vida. Y si no orienta su energía en el sentido de la creación como actitud contínua frente al mundo, se degrada. Un dicho popular dice que “Un cerebro desocupado es el taller del diablo.”

¡Cuánto placer y alegría obtenemos al disfrutar de lo bello! La belleza nos rodea por todas partes. Es necesario crear un sentido para ella. La persona parásita es estéril y dañina. No adquirió el hábito de la construcción, que nos habitúa a la colaboración solidaria, a la suma de esfuerzos.

Si no adquirimos el hábito de trabajar con las manos, nos disociamos de esta función fundamental de la vida humana. Todo es creado. El proprio ser humano se crea y recrea continuamente. Por eso me alegra haber aprendido desde niño a jugar con un juego de maderas que mi madre había hecho con sus propias manos. El Ti-Co-Tí.

Inventábamos lo que queríamos. Puentes. Casas. Sube y bajas. Todo dependía de la imaginación. Así nos fuimos habituando a crear con la mente. Imaginar. Ver que es posible hacer las cosas. Todo implicaba en algún trabajo. Entonces también fuimos ganando una intimidad con las cosas.

Conocer, comprender, cuidar. Todo da trabajo. Son trabajos placenteros. Humanizadores. El arte nos enseña que siempre hay una salida posible. Siempre podemos encontrar una solución. Y podemos transformar en bien el mal que nos pueda estar afectando.

Esperanzar

El sociólogo francés Émile Durkheim dice que el crimen es, por definición, un fenómeno esporádico.

No se puede concebir una sociedad en la cual el comportamiento criminal sea constante, ya que esto indicaría que esa sociedad estaría constitucionalmente enferma.

Si pensamos en la actual situación de Brasil, en la cual la criminalidad organizada ocupa las instituciones públicas, al mismo tiempo que valores patológicos (odio, ambición de privilegios desmedidos, prejuicio) animan sectores de la población civil (empresarios, medios de información, entre otros), cabe tener la esperanza de que esta situación no deberá durar mucho.

Necesariamente, deberán verificarse cambios en la conciencia social, bien como en las prácticas cotidianas, en el sentido de recrear un estado de salud social.

Jesus, o bom pastor


Mensagem do Papa Francisco, hoje de manhã, por ocasião da recitação do “Regina Coeli”
“Caros irmãos e irmãs, bom dia!
Neste quarto domingo do tempo pascal, o evangelista João nos apresenta a imagem de Jeus Bom Pastor. Contemplando esta imagem do Evangelho, podemos compreender o tipo de relação que Jesus tinha com seus discípulos: uma relação baseada na ternura, no amor, no conhecimento recíproco e na promessa de um dom incomensurável: “Eu vim – diz Jesus – para que tenham vida e a tenham em abundância.” (João, 10-10). Esse tipo de relação é o modelo das relações entre cristãos e as relações humanas.
Como no tempo de Jesus, muitos ainda hoje se propõem como “pastores” das nossas existências, mas só o Ressuscitado é o verdadeiro Pastor, que nos dá a vida em abundância. Convido a todos a terem confiança no Senhor que nos guia. Mas não apenas nos guia: Ele nos acompanha, caminha conosco. Escutemos com mente e coração abertos Sua Palavra, para alimentar a nossa fé, iluminar a nossa consciência e seguir os ensinamentos do Evangelho.
Neste domingo, rezamos pelos pastores da Igreja, por todos os bispos, inclusive o Bispo de Roma, por todos os sacerdotes, por todos, em particular oremos pelos neo-sacerdotes da Diocese de Roma, que há pouco ordenei na Basílica de São Pedro. Uma saudação aos treze sacerdotes! Que o Senhor ajude a nós pastores a sermos sempre fiéis ao Mestre e a guiar, com sabedoria e inspiração, o povo de Deus que nos é confiado. Também a vós, por favor, peço que nos ajudeis: ajudai-nos a ser bons pastores. Certa vez, li uma coisa belíssima sobre como o povo de Deus ajuda os bispos e os sacerdotes a serem bons pastores. É um escrito de São Cesário de Arles, um padre dos primeiros séculos da Igreja. Ele explicava como o povo de Deus deve ajudar o pastor, e dava este exemplo: quando um bezerro tem fome, vai até à mamãe vaca, pressiona com o nariz para sugar o leite. Mas, a vaca não lhe dá o leite, de imediato: parece retê-lo para si. E o quê faz o bezerro? Com seu nariz, faz pressão sobre o peito da vaca, para que venha o leite.
É bela a imagem! “Assim também vós – diz este santo – deveis ser em relação aos pastores: bater sempre à sua porta, ao coração deles, para que vos dêem o leite da doutrina, o leite da graça e o leite da orientação. Importunar! Peço-vos que importuneis, que incomodeis a todos nós, pastores, para que vos demos o leite da doutrina, o leite da graça e o leite da orientação. Pensai nesta bela imagem do bezerro como ele importuna a mãe para que lhe dê de comer.
A exemplo de Jesus, todo pastor “por vezes vai colocar-se à gente para indicar o caminho e manter a esperança do povo – às vezes, o pastor deve postar-se à gente -; outras vezes, ficará simplesmente em meio a todos com sua proximidade simples e misericordiosa, e em algumas circunstâncias, deverá caminhar atrás do povo, para ajudar aqueles que ficaram para trás.” (NdT: citação extraída da Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, 31). Que todos os pastores sejam assim. Mas, vós importunai vossos pastores, para que dêem a orientação doutrina e da graça.
Neste domingo, transcorre a Jornada de oração para as vocações. Na Mensagem deste ano, recordei que “toda vocação requer, em todo caso, uma saída de si mesmo para a fim de centrar a própria existência em Cristo e em Seu Evangelho. Para tanto, o chamamento a seguir Jesus é, ao mesmo tempo, entusiasmante e comprometedora. Para que se realize, é necessário entrar sempre em profunda amizade com o Senhor, para poder viver d´Ele e por Ele.
Rezemos para que, também nos tempos de hoje, muitos jovens escutem a voz do Senhor, que sempre comporta o risco de vir sufocada por tantas outras vozes. Rezemos para que os jovens – talvez aqui nesta Praça exista algum que escute a voz do Senhor que o chama ao sacerdócio. Rezemos por ele, se aqui se encontra, e por todos os jovens que são chamados.
Fonte: http://www.radiovaticana.va/player/index_fb.asp?language=it&tic=VA_S4I9Z8F5
Trad. AJFC

Un mundo sin estado

Las recientes agresiones de Israel a un grupo de personas que llevaba ayuda humanitaria a los palestinos de los campos de exterminio de Gaza, me han hecho pensar, como deben haber hecho pensar a mucha gente en el mundo, en lo que es el estado, el estado fascista, nazi, sionista, y los mecanismos estatales de dominación, de explotación y de muerte.

Más allá o más acá de los hechos que Israel protagoniza, cercando y matando de hambre a los palestinos sitiados en los campos de exterminio, queda el hecho de que la vida de las personas sigue en manos de quienes dicen que deberían protegerla. El estado es y será, no hay como deje de ser, un mecanismo de robo, de explotación, de engaño y de muerte.

Pienso en Imagine, de John Lennon, y no puedo dejar de soñar, como mucha gente deberá estar soñando a lo largo y a lo ancho del mundo, con un mundo sin fronteras, sin militares, sin bombas ni fusiles, sin violencia ni muerte.

Yo sé que esto puede parecer imposible, pero algo me dice que un día podremos vivir sin cadenas, sin mentiras, sin engaños, sin corrupción, sin ejércitos ni torturas, sin campos de concentración o de exterminio, sin fuerza bruta, sin estado.

Un mundo sin explotadores ni explotados, donde la existencia de cada uno sea una posibilidad de crecimiento para los demás, y no una condición o posibilidad de explotación, como en el sistema actual. Y cuando digo sistema, me refiero a un modo de relacionarse las personas entre sí, con el tiempo, con las cosas, con la vida, con la naturaleza.

El modo capitalista instaura la relación única de la dominación, de la apropiación privada, del tener en vez del ser. Es un sistema o un modo de relacionarse, que vive de la exclusión, de la separatividad, del yo tengo y vos no, yo soy y vos no.

En el sistema o modo capitalista, el otro o es un obstáculo a eliminar, y ahí viene la lógica bélica, la de la guerra, la del matar para vencer, o bien el otro es alguien a quien dominar, a quien explotar, de quien sacar energías para mi beneficio propio y personal, con exclusión del colectivo o social.

En el mundo sin estado que muchos soñamos, no habrá necesidad de mediadores, de alguien que lucre con la vida ajena, nadie que viva para que otros vivan mejor mientras él o ella se hunde y se degrada, se transforma en cosa.

Ese otro mundo es posible, depende de otros estados de conciencia que no son el de la propiedad privada ni el de la exclusión. Supone otra ética, otros principios y otros valores, ya enunciados y practicados por millares de personas por todo el mundo.