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Consciência a gente vê por aqui

No meio a um mundo em que prevalece frequentemente a aceitação acrítica de visões disseminadas pelos setores de poder

Prosseguimos numa tarefa miúda de voltar o olhar, a atenção, a ação e o sentimento, para a responsabilidade pessoal pela vida e pelas consequências dos nossos atos

A compreensão é libertadora, e esse é o nosso foco

“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho ou sozinha. As pessoas se libertam umas às outras em comunidade, mediadas pelo mundo” (Paulo Freire)

Poucas palavras. Atenção ao sentimento. Foco nas emoções, naquilo que nos une como humanidade.

Discursos frequentemente escondem o afã de dominação. A visão se restabelece na brevidade de uma palavra, uma imagem, um som, uma canção, um abraço, um aperto de mão, um olhar.

Poesia é a preferência, por ir direto ao ponto

Criar mais do que consumir

Estes são alguns dos nossos valores norteadores

Aqui é um lugar para respirar.

Somos criaturas efêmeras. Que valha cada instante, cada segundo, todos os momentos!

Encadernemos a nossa vida no dia a dia, ano após ano, até nos apossarmos da totalidade da nossa experiência!

Qual tem sido a tua experiência?

Qual tem sido a minha experiência?

Quando me faço esta pergunta, abre-se um espaço.

Respiro aliviado.

Espero

Vejo a minha vida na sua totalidade

Obstáculos ou dificuldades criadas pela mente se desvanecem

Vejo que posso. Posso ir. Posso fazer. Posso falar

Não preciso confrontar nem temer quem estiver por perto

Também não preciso receber aplauso ou elogio constantemente

Posso estar no meio das pessoas simplesmente vivendo a minha vida

Tenho um lugar no mundo

Sempre tive

Mantenho o meu lugar não me julgando nem me condenando

Escuto e me escuto

Me desexijo e relaxo

Vejo, sinto e compreendo

Então desaparece a tensão criada por programações opressoras

Não preciso me maltratar nem maltratar

Não gosto de pressionar nem de ser pressionado

Não vou agradar todo mundo

Nem preciso chocar com todo mundo

Do mesmo modo como tenho um lugar no mundo, as demais pessoas também o têm

Fico em paz vendo as minhas cores, as cores do arco-íris, que são os sentimentos que me constituem

Vejo, sinto e compreendo

Então estou em paz

A minha experiência me habilita para uma coexistência em que há lugar para todas as pessoas, inclusive eu

Primeiramente eu, devo dizer com clareza, já que fui treinado para me negar em nome de.

O treinamento da anulação está espalhado por aí

Já cultivei ódio para quem tentou me anular, me por contra mim mesmo. Hoje descarto qualquer vínculo com quem me fez mal

Jogo fora o que não me pertence e fico comigo mesmo e com a minha experiência, que é um fluir singular

Uma luz que vejo

Amarelo no meio ao vermelho

Celeste

Aí vem o arco-íris.

Para enfrentar pensamentos repetitivos, automatismos, negatividade

Quero partilhar um recurso que venho usando

E que me ajuda a diminuir ou às vezes até suprimir

Pensamentos repetitivos, automatismos, negatividade

Trata-se de algo muito simples

Simplesmente respiro

Isto suspende ou suprime estas indesejabilidades

É uma simples respiração

Inspiro, expiro

Expiro o que não quero ou tento evitar.

Um outro recurso é o riso

Vejo o que está me atormentando ou incomodando, e rio

Por exemplo: “não tenho amigos”

Como assim?

Depende do conceito de amigo ou amiga

Gente querida tenho aos montes

Então rio e digo para mim mesmo

Ponha-se a teu favor!

Riso. Respiração

Muitas vezes o que atrapalha é uma mera inexistência

Um nada que se avoluma e agiganta

Respiro e rio

E o rio vai, passa, desagua.

Podem ser inconveniências de distinto tipo

Então olho para elas e se desvanecem

Basta olhar que desaparecem, se esvaem.

Uma volta pelos arredores da casa, ou pelo jardim

Também tem bons resultados

Entra mais ar, mais vida.

Riso. Respiração. Passeio. Plantas. Flores. Cores.

Ver. Sentir.

Coisas simples da vida, que fazem bem.

Revolución es amar y ser feliz

Me levanto tempranito. Matecito. Solcito. El canto de la aves. Cielo azul. Alegría. ¡Buen día! Podría terminar por aquí, y no sé si no lo haga. Tal la fuerza de la vida esta mañana. Ella me ama.

Basta de tanta bronca. ¿Para qué tanto odio?¿Por qué no reír? Algo tan simple como el amor de una mujer. María. Descubrirla adentro mío no es novedad, pero sí el modo como es ahora. Verme adentro ella.

No busco seguir reglas gramaticales, ni tampoco transgredirlas. Estoy cansado de tantas normas. Sólo quiero respirar. Disfrutar este día que ha comenzado. No tengo que obedecer ni desobedecer siempre.

Puedo elegir. Puedo ver. Puedo sentir, sobre todo. Entonces saber. Pasito a paso. Un paso por vez. Así es como puedo seguir adelante. No necesito atropellarme ni atropellar. Hoy recordaba juegos de palabras. How long era jaulón.

Después las cosas se pusieron demasiado serias. Nada de risas. ¡Pero sin risas no vale la pena, che! Gente seria. Ríase. Se va a sentir mejor, m´hijita. ¿Por qué no recordar las cosas buenas de la vida? Las bromas, los chistes, las canciones. Las bellezas que nos envolvían.

Revolución era amar y ser feliz. Eso es revolución. No creo en otras revoluciones. Ahora resulta que hay que acobardarse porque…y viene una larga lista. Esto no se puede. Esto no se debe. Dígalo así y no de otro modo. ¡Pero no, che! Dígalo como le parezca y se acabó. ¡Qué tanto!

La fuerza de la vida es placer. Es disfrutar. Esto cambia en cada estación. Pero la intención es la misma. Recuerdo a mis padres. Sabían disfrutar de la vida. Cada uno a su manera. Reían. Cantaban. Nos enseñaron a mirar las cosas de frente. Mis abuelas no eran diferentes. Canciones italianas y catalanas. Y la risa de mi abuelo Juan no la olvido.

Este es mi origen. Faltan mis tíos y tías. Pero están aquí también. No falta nadie. No se vayan a creer que todo era una fiesta siempre. Estaban las cosas que había que enfrentar seriamente. Pero era con buen ánimo. Nada de desesperarse. Miren como son las cosas. Empecé con el canto de las aves y el amor. Y ya me voy yendo, con el sol.

Impresiones

He dedicado considerable tiempo de mi vida a escribir. Esto me ha ido trayendo más cerca de mí mismo. He podido ir viendo mi vida y a mí mismo de diferentes maneras. He ido limpiando, como si dijéramos, la vista.

Ahora veo mejor y me veo mejor. Por supuesto que este ejercicio se nutre de algo que me es muy querido: el escuchar. Escuchar es prestar atención, es saber qué está pasando. Es también estar presente totalmente.

Cuando escucho me siento parte del mundo. Ahora vengo de Jacumã. El mundo en que viven estas personas en este poblado del litoral sur paraibano, es muy singular. Es como si no tuvieran ningún apuro.

Tampoco viven a la defensiva. Están dispuestas, disponibles. Es como si el tiempo se hubiera detenido. Escuchan con toda atención. Se expresan con la mirada, y con su propio estar ahí. Sonríen naturalmente.

Muchas veces voy a Jacumã solamente para sentir estas sensaciones. Hoy me preguntaba si yo ya había vivido así alguna vez.