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Placer de ser

¿Por qué ya no me siento más solo?

Fui encontrando mi lugar

Rehaciendo y reencontrando mi dimensión comunitaria

Recuperando la plenitud de mi ser

Cuento conmigo y con quienes me rodean

Todos los que fui siendo sigo siendo

Una multitud en movimiento

Placer de ser.

Hice amistad conmigo a lo largo de mi trayectoria

Esto me une y me alía a quienes me rodean.

Ilustración: “Puntos de luz”

Saúde

Boas sensações, bons sentimentos

Saúde é isto, em boa medida

Cultivar o que nos faz bem

O que nos alegra e estimula

Manter isto claro e praticá-lo

É preciso, para vivermos bem

Com prazer e alegria

Exige alguma disciplina pois que a tarefa é contínua

Mas é um trabalho imprescindível

E dele depende nada mais nem nada menos que a qualidade da nossa vida.

Imagem: O Pensador.

Memória

Memória é a costura dos tempos

É a integração dos tempos

A integração no tempo

A inclusão no eterno

Em tudo que existe.

Não é pouca coisa, não é verdade?

Recordar é o caminho

Refazer o ninho na realidade.

Imagem: “Nascendo”

Uma homenagem às professoras e aos professores

Por Eliane Amorim

Uma homenagem às professoras e aos professores

Às professoras e aos professores

Quero homenagear

Vocês são doutoras e doutores

Na arte de ensinar

Às educadoras e educadores

Quero parabenizar.

 

Parabéns por construírem

Os pilares da educação

Aprender a aprender

Ensinam com vocação

Aprender a fazer

Ensinam com inovação

Para ser e conviver

Nos dão a motivação.

 

Todos os dias se encontram

Com a arte de aprender

Estudam e ensinam tanto

E buscam compreender

Muito além dos conteúdos

Nos ensinam a viver.

 

Às Professoras e aos Professores

Quero muito agradecer

Por todos os seus valores

Que me fizeram aprender

Por serem empreendedores

Na construção do saber.

A autora é educadora, apaixonada pela vida, pela arte e pela poesia.

Fonte: Me expressando em poesia

https://meexpressandoempoesia.blogspot.com/2021/10/

Aprendizado

Noites sem dormir. Diário da noite. Cada palavra remete a outras anteriores, de forma que tudo que escrevo, penso, ou recordo, faz parte de uma totalidade que inclui uma vasta experiência pessoal, comunitária, humana.

Ditas estas coisas, vamos ao ponto. O que não me deixa dormir são algumas cositas. Doença na família. Sentimento de ter sido corrigido em público. O que fiz para superar? Reflui para um meu poema, que restabeleceu a paz e o prazer do convívio. Não preciso esperar perfeição de quem me rodeia. Posso arejar as minhas reações, agindo de maneiras diferenciadas.

Então aprendo e me enriqueço, ao invés de me retrair e me retirar. A brevidade da vida me instala na preciosidade de cada instante. Organizo meu tempo para desfrutar mais e sofrer menos. Fluir mais. Saber que tudo dá certo no final. Um filme mexicano, “La gran seducción,” me deixou uma sensação prazerosa. O trabalho em equipe salva a comunidade. Quando me tranco nas minhas certezas, me aprisiono. Quero o novo, que chega a toda hora, se me abro ao que vai sendo.

Escritos da meia-noite

Acompanho-me nas noites de vigília, como também no meio das horas do dia, deste vasto mundo poético e literário que me contém, assim como contém tudo que existe.

A meia noite era associada, quando eu era criança e também depois, a medo. Assombração, fantasmas. Namoro, encantamento, criação. As memórias vão juntando os tempos, e atualmente são momentos de respiro. Reflexão, posicionamento num mundo que por aí cobra demasiada obediência a normas.

Tenho desfrutado de instantes de liberdade, bem como também de acolhimento e pertencimento, ao me descobrir parte do todo, no meio ao convívio social. Encontro nos livros pérolas que me restabelecem. Neles recupero uma força nova para o viver.

Agora me refiro especialmente a coisas que tenho lido em Rubem Alves, “Ostra feliz não faz pérola.” Mas também a escritos de Edgar Allan Poe, como “A queda da casa de Usher,” e poemas de Cecília Meireles, como “A canção excêntrica”. Eu me liberto da prisão e da pressão em papéis e comportamentos fixados, ao me sentir e saber parte da criação. Como sou um leitor voraz, na biblioteca por onde transito, há lugar para contos e ciência, sociologia e a arte, entre outros muitos assuntos. É isto.

Diários e revistas na era atual

Era da informação, do conhecimento, da comunicação?

Editoriais sub-reptícios, subversivos, instantâneos, pareceriam estar terminando

Tempo que esqueceu os instantes, a força de tanto correr, tanto imediatismo

Nem sabemos quem nos lê, nem se ainda nos lêem

Permanece o jogo, a aposta na intergeracionalidade, a costura de tempos

Palavras que voam e voltam

Antigamente diários e revistas eram o lugar da notícia

Atualmente notícias, informação, boato, tudo misturado, vem de toda a parte

Qual é o nosso papel, agora que se pretende substituir conhecimento, estudo e consciência, por treinamento, domesticação, abestalhamento, doutrinação?