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Lula recebe o apoio de dezenas de governadores e senadores de todo o país

“Feliz o candidato que tem a quantidade de companheiros que eu tenho nesta reunião aqui”, disse Lula, nesta quarta-feira (5), após ele e Geraldo Alckmin receberem o apoio para o segundo turno das eleições de dezenas de governadores e senadores, de 18 estados do país.

Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que coordenou o encontro, o objetivo era agradecer ao que já trabalharam ao lado de Lula e Alckmin no primeiro turno e dar as boas vindas aos que se juntaram agora à Frente Brasil da Esperança. “E vamos engajar o time para essa mobilização final e definitiva”, acrescentou.

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“Com força de vontade e a ajuda de vocês, vamos ganhar as eleições e recuperar este país”, afirmou Lula, após ressaltar a importância histórica do encontro, que reuniu lideranças de diferentes campos políticos, mas todos comprometidos com a democracia e a reunificação do país (leia abaixo o que disseram os líderes que fizeram uso da palavra).

Lula lembrou que o país está desgovernado porque o atual ocupante do Planalto se recusa a conversar com governadores e prefeitos. E se comprometeu a fazer, caso seja eleito, uma reunião com todos os governadores, independentemente do partido a que pertençam, para juntos pensarem um programa de retomada do crescimento econômico.

“Quando você se torna presidente, você não ganha um mandato de dono do Brasil. Você ganha, na verdade, quase que o papel de síndico. Tem que administrar não os seus interesses, mas os interesses da sociedade”, ressaltou Lula.

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O ex-presidente, agradeceu o apoio e pediu o empenho de todos para que busquem mais votos em seus estados. “Todo mundo já fez suco de laranja aqui. Espremendo, sempre sai um pouco mais”, brincou.

E mostrou disposição de voltar aos atos de campanha: “Eu gosto de comício, gosto de passeata, gosto de carreata. Sinceramente, acho que campanha a gente ganha olhando no olho das pessoas. A gente tem que sentir o bater do coração das pessoas”.

Ao lado de Lula, Alckmin também se mostrou agradecido e entusiasmado: “Tivemos uma grande vitória no primeiro turno, expressiva vitória. E vamos ter uma vitória ainda maior no segundo turno, pelo interesse da nossa população”.

DECLARAÇÕES DE GOVERNADORES

Carlos Brandão (PSB), governador reeleito do Maranhão

“Sem dúvida nenhuma, mais uma vez, o Nordeste vai lhe dar, lula, a grande maioria dos votos, devido à toda a relação que o Nordeste tem com o senhor. Vamos nos empenhar.”

Clécio Luís (SD), governador do Amapá

“É importante nossa presença aqui porque tem um consórcio de desenvolvimento interestadual de desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal, e nós queremos ver o Brasil discutir a Amazônia, mas a partir de quem mora na Amazônia. Porque queremos ver a Amazônia preservada, mas também queremos o desenvolvimento da Amazônia, queremos o povo da Amazônia desenvolvido.”

Elmano Freitas (PT), governador eleito do Ceará

“Nosso povo tem muita consciência porque vivenciou a experiência de ter Lula presidente. Nós tínhamos, no Cerá, três institutos federais, passamos de 30; ganhamos universidade federal no Cariri; ganhamos siderúrgica, no seu governo; tivemos crescimento de carteira assinada para o povo cearense, para o povo poder melhorar de vida; tivemos o Minha Casa Minha Vida, e o povo está com esperança de voltar a ter política habitacional para quem hoje não tem condição de pagar seu aluguel ou sua casa própria.

Fátima Bezerra (PT), governadora reeleita do Rio Grande do Norte

“Todos nós temos clareza absoluta do que está em debate neste exato momento. É algo muito caro à nossa geração e às gerações anteriores, que lutaram e deram as suas vidas, que é a defesa da democracia.”

Helder Barbalho (MDB), governador reeleito do Pará

“Estou feliz, presidente Lula, de estar aqui ao seu lado, na certeza de que o que nos une é o Brasil, é este projeto de nação para que possamos assegurar um modelo de desenvolvimento que garanta distribuição de renda e justiça social. E que possamos olhar para a Amazônia em um modelo de desenvolvimento sustentável, respeitando as nossas vocações, como a mineração e o agro, mas de forma compatível à floresta em pé.”

João Azevedo (PSB), governador da Paraíba

“A Paraíba vai continuar na luta que começou desde o primeiro dia das eleições. Nossa fala durante todo o processo foi sobre a possibilidade de o Brasil trazer de volta a esperança e a política de inclusão e passe a respirar novos ares, numa relação republicana acima de tudo, de respeito entre a Presidência e governadores. Fique certo que vamos aumentar o percentual (de votos), em benefício do povo da Paraíba e do Brasil.”

Paulo Câmara (PSB), governador de Pernambuco

“A luta continua, e estamos muito empenhados no segundo turno para, mais uma vez, fazer o que precisa ser feito para o Brasil voltar a ser o Brasil que queremos; a reconstrução da Federação, onde tenhamos um presidente que converse com os estados e municípios.”

Paulo Dantas (MDB), governador de Alagoas

“Tenha certeza de que não vai faltar empenho e dedicação. Nós vamos andar com a mesma alegria com que andamos no primeiro turno, com o mesmo compromisso, apresentando o que nós fizemos anteriormente, que nós estamos fazendo e nosso projeto de desenvolvimento.”

Rafael Fonteles (PT), governador eleito do Piauí

“Queremos aumentar a votação. É plenamente possível chegarmos aos 80% dos votos no Paiuí. Então, a gente vai continuar perseguindo essa meta para contribuir para sua vitória em 30 de outubro, que é a eleição mais importante do país.”

Regina Sousa (PT), governadora do Piauí

“O segredo é: onde estão os votos que a gente ainda pode conquistar? Eles estão na abstenção e nos votos que foram para Ciro e Simone. Agora é fazer o mapa e escalar os corredores que vão se responsabilizar de achar esses votos. Ainda tem espaço para aumentar, e muito, os votos no Nordeste.”

DECLARAÇÕES DE SENADORES

Acir Gurgacz (PDT-RO)

“As grandes obras no nosso estado de Rondônia foram feitas na sua gestão. Depois disso, as obras pararam. Esta mensagem eu tenho levado a todos os rondonienses e colegas dos estados vizinhos.”

Alexandre Silveira (PSD-MG)

“Pode ter certeza de que já estamos em campo e vamos vencer a eleição em Minas e ampliar essa vantagem que o senhor teve no estado.”

Camilo Santana (PT-CE), ex-governador, senador eleito

“Essas são as eleições das nossas vidas. Nela, vamos garantir esperança para o Brasil, para o povo pobre, para a democracia, contra o fascismo.

Carlos Fávaro (PSD-MT)

“O que mais me trouxe à decisão de apoiá-lo é que eu venho de um estado eminentemente agrícola, o estado de Mato Grosso, estado recordista da produção de alimentos, de soja, milho, algodão, rebanho bovino, mas onde, por incrível que pareça, 600 mil pessoas passam fome. De que serve tanta fartura?”

Fabiano Contarato (PT-ES)

“Contra fatos, não há argumentos. Nós temos, de um lado, um presidente que não sabe viver na democracia e que está vilipendiando a Constituição Federal. E, de outro, nós temos o projeto de Vossa Excelência, presidente Lula, do qual muito me orgulho e do qual não me canso de falar.”

Flávio Dino (PSB-MA), senador eleito

“Eleição se ganha na rua. E militância vai para a rua quando o líder vai para a rua. E isso tem um efeito psicológico na nossa militância. Quando a gente vai para a rua, a galera assume, bota a toalha na janela e tira a bandeira da gaveta.”

Giordano (MDB-SP)

“O que me trouxe aqui hoje foi minha história de vida. Comecei aos 13 anos, vendendo cachorro quente, eu e minha mãe, sou filho de uma mãe solteira, uma lutadora, sou filho único. Dormi muitas vezes no escadão do Teatro Municipal de São Paulo, estudei em escolas municipais e me tronei senador da República para ajudar o povo brasileiro.”

Jáder Barbalho (MDB-PA)

“Vamos à luta e vamos ganhar.”

Jaques Wagner (PT-BA)

“Esta eleição tem uma característica diferente. Não é como tantas outras, em que tivemos o embate entre dois projetos políticos. Aqui, estamos no embate entre a civilização e a barbárie, entre a democracia e ou autoritarismo.”

Kátia Abreu (PP-TO)

“Precisamos fazer com que, no nosso país, parem de confundir pessoas corajosas com uma pessoa tosca. Como mãe, como mulher, como senadora da República, mas principalmente como avó, eu não suporto mais ver o meu Brasil armando as pessoas, que se matam nas ruas, nos restaurantes, nos bares, no trânsito; os nossos jovens chorando pelo Prouni; ver o líder maior na nação debochando e imitando as pessoas sofridas morrendo, fazendo imitações toscas e ridículas.”

Marcelo Castro (MDB-PI)

“As pesquisas mostram a firmeza dos votos. Quem votou no Lula no primeiro turno, vai com certeza votar no Lula no segundo turno. Agora temos de diminuir a abstenção e ir atrás dos 9 milhões de votos que foram para Simone e Ciro, que com certeza estão no campo popular e progressista.”

Paulo Paim (PT-RS)

“Pode ter certeza de que a comunidade negra deste país está do seu lado e vai votar Lula presidente. No seu tempo, tínhamos o Ministério da Igualdade Racial, a Fundação Palmares existia, agora é uma piada. Foi no seu tempo que tivemos a política de cotas, que mudou a cor da universidade, e o Estatuto da Igualdade Racial.”

Renan Calheiros (MDB-AL)

“O MDB, naqueles 12 estados que já apoiávamos o senhor no primeiro turno, mais quatro ou cinco estados agora, estamos preparados, tecnicamente, fisicamente, para suarmos a camisa e ajudar o senhor a ganhar a eleição neste segundo turno.”

Renan Filho (MDB-AL), senador eleito, ex-governador

“Nós estamos todos muito animados com ele segundo turno e sabemos que o senhor vai ganhar a eleição.A sua vitória é a vitória do povo alagoano e do povo brasileiro.”

Rogério Carvalho (PT-SE)

“O mais importante é que (no primeiro turno) demos um primeiro e grande passo para tirar o nosso país da paralisia econômica, da estagnação e, principalmente, para retomar o processo civilizatório do nosso país.”

Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB)

Esse chamamento é fundamental para que nós reforcemos, renovemos, e mais do que isso, por necessário, ampliemos a participação dos brasileiros que vão distinguir os momentos que nós teremos de um Brasil repacificado, reunificado sob a sua gestão, sua sensibilidade, seu espírito cristão e humano.

Wellington Dias (PT-PI), senador eleito, ex-governador

“Estou bastante animado e acho que é possível o crescimento de votos em Lula nas cinco regiões do Brasil. É pelo Brasil. Então, vamos fazer de hoje, até o dia 30, os principais dias das nossas vidas, pela democracia.”

Fonte: PT

(05/10/2022)

Supressão de uma letra estrago faz. De candente a cadente a estrela muda

Supressão de uma letra estrago faz. De candente a cadente a estrela muda

De arauto da ética criou fama

Sobre si atraindo holofote

Muito embora, “por baixo”, a Lei boicote

Promotores parceiros seus aclama

A logística, então, completa trama

Só amigo aqui terá ajuda

Seus critérios agridem, não se iluda!

Lava-Jato atua qual capataz

Supressão de uma letra estrago faz  

De candente a cadente a estrela muda

 

Curitiba “República é chamada

Lugar sacro dos agentes da moral

E diversos “peixões” são afinal

Conduzidos à prisão – conto de fada!

Delatores têm prisão amaciada

Mas, escândalo viria, não se iluda

Com o Império aliança faz-se aguda

Empreiteiras da terra quebram mais

Supressão de uma letra estrago faz

De candente  a cadente estrela muda

 

Os bilhões ao erário devolvidos

Não compensam o desmonte da economia

Pois, em vez de punir só as chefias

As empresas destroem, e do mexido

Concorrentes se mostram agradecidos

Toda a cena precisa estar desnuda

Ao  Império se fala em ajuda

Muita lama ocultada subjaz

Supressão de uma  letra estrago faz

De candente a cadente a estrela muda

 

Adversários políticos difama

Curitiba é seu “bunker” que ali jaz

Confirmados por outros, mas legais

A justiça não é bem a sua dama

Por juiz fidedigno o povo clama

Do “Intercept”, mil dados transmitidos

Os de Lula julgados sem prurido

Suspeitíssimo é Moro, não se iluda

Que o Deus da justiça nos acuda

Supressão de uma letra estrago faz  

De candente a cadente a estrela muda

 

De herói a vilão Moro patina

Dele à tona vêm muitas falcatruas

Nas ações que julgou, de lavra sua

Há diversas que exalam fedentina

Decisões parciais bem na surdina

Não há quem todo tempo nos iluda

Ei-lo agora a enfrentar pressão aguda

Vem a público o de quanto foi capaz

Supressão de uma letra estrago faz  

De candente a cadente a estrela muda

 

O convite a Ministro da Justiça

E a promessa ao Supremo o deixam inflado

Seu perfil se associa ao mesmo lado

Aos States viaja,é aliado

Com seus órgãos, instâncias troca ajuda

Submissão ao Império faz aguda

E cisão com o Governo não a desfaz

Supressão de uma letra estrago faz  

De candente a cadente a estrela muda

 

Outro feito mais grave Moro implica

Junto a outros vilões da Lavajato

Celebrou com o Império outros atos

A seus órgãos repassa várias dicas

Que à Nação brasileira prejudica

Ao País mostra cara bem sisuda

Praticando ação próxima de Judas

Se apresenta tão sério, mazelas faz

Supressão de uma letra estrago faz  

De candente a cadente a estrela muda

 

Não bastasse a sentença viciada

Que pos Lula em prisão, injustamente

Eis que surge o”juiz” tão indecente

A jogar outra vez sua cartada

Em dezoito, na eleição passada

Delação de Palocci  vem e desnuda

Com o intuito de dar sua própria”ajuda”

Requentada denúncia a público traz

Supressão de uma letra estrago faz  

De candente a cadente a estrela muda

 

Do império “lawfare” é estratagema

A Justiça a serviço do Capital

Quer ter juiz vil, parcial

E de agentes venais, ação extrema

Ajudar o Império é seu lema

Serviçal esta gente sempre estuda

Que fazer pro patrão prestar ajuda

Vide golpe ao Brasil como se traz

Supressão de uma letra estrago faz  

De candente a cadente a estrela muda

 

Se um juiz é decente não se alia

A esquema imoral, em seu mister

E nem quando um convite lhe fizer

Liderança de força tão sombria

Bolsonaro, por que apoiaria?

É a mídia decente que desnuda

Não engana feição tão carrancuda

Dos que fazem a guerra e pregam a paz

Supressão de uma letra estrago faz  

De candente a cadente a estrela muda

 

Para além do Brasil, “Lawfare” incide

Estratégia golpista imperial

Que se mostra raiz do grande mal

Inclusive em tempos de COVID

A América Latina só divide

E nos fracos o Império se escuda

E a gente querendo deixar muda

Cumpre astúcia de monstro tão voraz

Supressão de uma letra estrago faz  

De candente a cadente a estrela muda

População “presenteia” Bolsonaro com panelaço e gritos de “miliciano”

Por Pamela Oliveira
No dia do aniversário de Jair Bolsonaro, que completou 65 anos neste sábado (21), brasileiros por todo o país bateram panelas, piscaram as luzes de suas casas e gritaram palavras de ordem como “Fora, Bolsonaro”, “miliciano” e “fascista” para manifestar o descontentamento com o presidente e com a falta de ações efetivas no controle da pandemia de coronavírus. A doença já atinge 1.128 de pessoas, segundo o Ministério da Saúde. 
Com mais de 36 mil tweets em apenas duas horas, a hashtag #panelaçodeaniversário ficou no trending topics do Twitter durante a manifestação puxada pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que teve início por volta das 20h, neste sábado (21). Além desta tag, as pessoas também usaram #acaboubolsonaro para se manifestar nas redes contra o governo.
Os panelaços têm ocorrido diariamente desde a última terça-feira (17), quando foi realizada a convocatória geral para a greve dos profissionais da saúde e da educação em defesa das instituições públicas, ocorrida no dia 18. Na noite deste sábado (21), a ação se deu em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e da criação de um plano emergencial de assistência popular.

Brasil de Fato

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Registro de panelaço no centro Porto Alegre contra o governo Bolsonaro. As @frentebrasilpop e @POVOsemMEDO participam da convocatória em defesa do SUS e por medidas efetivas de assistência social diante da pandemia do .

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Brasil de Fato

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O bairro Campos Elíseos, no centro de SP, no quinto dia de panelaço contra o governo Bolsonaro

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Insatisfação e desconfiança

Como nos outros dias, os manifestantes têm recorrido a projeções em prédios e paredes para mandar mensagens de descontentamento e protesto contra ações de Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Em um dos casos, a imagem questionava a veracidade dos exames feitos por Jair Bolsonaro, que indicaram negativo para coronavírus, e exigia a exibição do laudo comprovando a saúde do presidente, que faz parte do grupo de risco por sua idade.


Projeções no Rio de Janeiro pediram “Fora, Bolsonaro”, “Fora, Guedes” e questionaram laudos de exames de Bolsonaro / Coletivo Antifascista social Club

A desconfiança pública tem aumentado em razão de vários servidores do governo estarem infectados por coronavírus após acompanharem Bolsonaro aos Estados Unidos em viagem realizada no início de março. Na sexta-feira (20), o próprio presidente confirmou mais quatro novos casos entre sua comitiva, totalizando 23 funcionários, sendo dois ministros, com resultado positivo.

Brasil de Fato

@brasildefato

teve início às 20h, mas segue ainda em diversas partes do país. Manifestação foi convocada pelas @frentebrasilpop e em defesa do SUS e dos profissionais da saúde.
Crédito:

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Coronavírus no Brasil

Na tarde deste sábado (21), o Ministério da Saúde, em coletiva de imprensa, informou a existência de 224 novos casos de coronavírus confirmados no país  e o aumento de 11 para 18 mortes. A região Sudeste é a que apresenta maior número de infectados, com 56,9% dos casos, seguida da região Sul e, em terceiro lugar, a região Nordeste.
Manifestações com panelaço foram verificadas em todas as regiões do país. Cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília foram algumas das que registraram fortes batucadas contra o presidente.

Edição: Camila Maciel

Fonte: Brasil de Fato
(21-03-2020)

Encontro Internacional Educação Popular e Cidadania: Experiências e Desafios Rio de Janeiro, 27-31 de julho de 2020

Educação: Um Campo de Batalha Decisivo
Na abertura do Agrishow, em Ribeirão Preto, em 29 de maio, o Presidente Capitão Jair Bolsonaro anunciou que pretende mudar o Patrono da Educação Brasileira, título outorgado a Paulo Freire pelo Congresso brasileiro em 2012. Não surpreende que, em sua cruzada contra as artes e os artistas, contra a cultura e os agentes culturais, contra as universidades e a ciência, na obstinada ofensiva lançada contra a educação pública, humanista e laica, o presidente brasileiro, assim como Trump e outras lideranças e grupos de extrema direita, veja na cultura um inimigo a ser abatido e na educação reflexiva e crítica uma ameaça aos projetos autoritários e obscurantistas que representa.
A educação e a cultura, na verdade, vêm se transformando em um dos campos de batalha decisivos da guerra sem quartel declarada à democracia, à liberdade de expressão e ao próprio conceito de cidadão nascido do iluminismo: ser humano livre … e não indivíduo servil e domesticado. E isto não acontece apenas no Brasil, mas em toda a América Latina, na África e na Ásia, e também na América do Norte e Europa, onde movimentos xenófobos, homófobos, supremacistas e racistas pretendem negar e destruir as possibilidades de sobrevivência e renovação dos saberes e culturas dos subalternizados. O que está em jogo é: quais os valores, visões de mundo, conceitos e práticas serão hegemônicas no tecido social e sobre quais bases se poderá construir uma sociedade livre, democrática e justa, com confiança no potencial emancipatório da diversidade e da educação crítica?
Daí a enorme atualidade de Paulo Freire e seu chamado a uma pedagogia emancipatória, popular, a uma educação concebida como reconhecimento e troca de saberes, como construção simultânea e relacional de educadores e educandos, partes de um processo que ao transformar ambos os torna aptos a transformarem o mundo em que vivem.
Atualidade da Educação Popular e Cidadã que se revela em cada universidade indígena que se constroi e afirma na Bolívia ou Equador, em cada escola da Selva Lacandona, em experiências de escolas comunitárias na África, em cada movimento social que, no Brasil ou na Índia, busca formar seus próprios educadores e militantes. Mas também em cada universitário que abandona o conforto do gabinete para arriscar-se num encontro, que muitas vezes é também desencontro e confronto, com dinâmicas coletivas que constroem sujeitos políticos e, necessária e simultaneamente, sujeitos de conhecimento.
Afirmar a atualidade da Educação Popular impõe reconhecer, porém, os muitos e novos desafios com que se defronta. Como se relacionar com a Escola Pública que, ao longo desses últimos 50 anos, caminhou nos países periféricos em direção à universalização, mas também em direção a uma educação pobre, castradora, voltada simplesmente para adestrar e domesticar os filhos da classe trabalhadora? Como poderia e deveria a Educação Popular absorver, elaborar e projetar-se como caminho de luta pela justiça ambiental e por um tratamento integrado e integrador, holístico, da crise ambiental e das mudanças climáticas? Como fazer com que a Educação Popular fortaleça e se enriqueça a partir das experiências de agroecologia e contribua para o avanço das lutas pela reforma agrária? De que modo aprender com novas modalidades de associativismo, cooperativismo e economia popular e solidária? Como lidar com as novas tecnologias de informação e comunicação, com o acesso crescente a meios de difusão de ideias que, contraditoriamente, convivem com a oligopolização dos meios de comunicação de massa? Seremos capazes de incorporar às práticas e metodologias tradicionais o uso e difusão das mídias digitais? Como articular a formação de subjetividades aptas a lidar com identidades de classe, de gênero, étnicas e outras? Como articular conhecimentos de âmbito local, regional, nacional e internacional e como assegurar processos de luta que reconheçam as singularidades locais e a necessária convergência internacional das lutas que atendem a interesses comuns de todos os povos?
A razão de ser e o sentido mesmo da Educação Popular permanecem, como em suas origens, o reconhecimento de que a prática social constitui a base sobre a qual se produzem conhecimentos e emergem consciências críticas capazes de impulsionar processos de transformação social. Mas estes princípios hoje devem ser discutidos e concretizados em um mundo que redefine e reconfigura as relações identitárias e as escalas de reflexão e ação. Estamos desafiados pela dimensão sistêmica de processos que são simultaneamente políticos, econômicos, culturais, ambientais/climáticos e dizem respeito às múltiplas identidades dos que lutam pelo reconhecimento e por seus direitos.
A Educação Popular está, pois, como nunca, colocada diante de uma crise sistêmica e desafiada a contribuir para a invenção de caminhos e modos de vida emancipatórios.
Objetivos
O objetivo principal do Encontro Internacional Educação Popular e Cidadania – Experiências e Desafios é reunir e propiciar o intercâmbio de experiências, pesquisas e reflexões que tenham por foco a Educação Popular, entendida como caminho de construção de uma sociedade fundada numa cidadania emancipada e emancipatória.
Reconhecendo a multiplicidade, diversidade e riqueza das práticas e da produção intelectual dos pesquisadores, militantes, educadores, movimentos e redes que, no mundo inteiro trabalham com e sobre Educação Popular, este encontro pretende também explorar as possibilidades e lançar as bases de formas regulares e permanentes de cooperação e intercâmbio internacionais.
Mais informações, inscrições, programação, etc, veja no link a seguir
Fonte: http://www.confedpop2020.com.br/

Votos de resistência e esperança para 2020

Women shout slogans during a protest against President Jair Bolsonaro’s education budget cuts, in downtown Rio de Janeiro, Brazil, on August 13, 2019. (Photo by MAURO PIMENTEL / AFP)

Por Jessy Dayane

Quando me recordo de dezembro de 2018, penso que chegamos ao final de 2019 melhor do que imaginávamos, já que, mesmo acumulando derrotas, tivemos algumas importantes vitórias. No final do ano passado, o natal era uma zona de tensão nas famílias que se dividiram nas eleições. Na militância de esquerda, havia uma preparação para atuar num cenário de mais prisões arbitrárias, da manutenção da prisão política Lula. Seria preciso enfrentar um ano sem mobilização e com muito mais criminalização e isolamento da esquerda em relação à classe trabalhadora, diante de um governo composto por uma fração neofascista.

O fato é que tivemos um ano de muita eficiência do programa econômico neoliberal do governo, que tem unidade nas classes dominantes, a exemplo da aprovação da reforma da previdência. O aumento do tempo de contribuição e da idade mínima para a aposentadoria, assim como o fim da aposentadoria por idade, representa uma política desastrosa para a vida dos mais pobres, que além de trabalhar muito, deverão se aposentar sem o valor integral. Outro ponto dramático é o avanço das privatizações e a entrega da nossa soberania. Também tivemos o avanço da reforma trabalhista, com altos índices de desemprego e aumento brutal da informalidade.

Por outro lado, os grandes ataques às universidades públicas brasileiras geraram uma onda de oposição em reação aos cortes na educação. Essa importante mobilização representou um respiro na primeira metade do ano, pois teve a capacidade de ampliar um pouco mais o diálogo da esquerda com a sociedade brasileira, uma tarefa fundamental para um período de defensiva. Além disso, após milhares tomarem as ruas do país, o ministro da educação foi pressionado a devolver todo recurso que havia sido cortado, ao passo que as universidades rejeitaram majoritariamente ao programa “Future-se”, representando uma derrota para o governo.

Outro elemento importante a se considerar foi a veloz queda de aprovação do governo Bolsonaro. O desgaste do governo foi aumentando gradativamente diante da piora das condições de vida das classes populares somado aos escândalos políticos e desastres ambientais. Em um ano tivemos queimadas devastadoras na Amazônia, capazes de impactar o céu paulista e provocar reação negativa em todo o mundo, além do óleo no litoral nordestino. Ainda durante 2019, os escândalos que ligam a família Bolsonaro ao assassinato de Marielle e as declarações de Eduardo Bolsonaro ameaçando um novo AI-5, geraram uma reação negativa dos setores democráticos da sociedade.

Por fim, chegamos ao final de 2019 com Lula livre, que representa uma vitória para os setores populares e permite à esquerda cumprir duas importantes tarefas no próximo período: a ampliação do diálogo com o conjunto da classe trabalhadora e a unidade em torno das batalhas econômicas e políticas que virão. É tempo de descanso, de passar o natal em família, com os amigos e virar o ano com a chama da esperança acesa. Foi um ano de muito ataque, de muita resistência, mas terminamos de pé. Cabe a nós, preparar nossas forças para intensificar o trabalho de base e fortalecer a resistência em 2020.

Edição: Julia Chequer

Fonte: Brasil de Fato

Lula participa de ato no Rio com artistas e intelectuais em defesa da cultura

Manifestação será realizada no Circo Voador, nesta quarta-feira (18), para denunciar o desmonte do setor e debater a importância da cultura no cotidiano do país

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (18), para um ato público que vai denunciar e protestar contra o desmonte das políticas e entidades culturais cultura no estado e no país. Cerca de 500 artistas e intelectuais estarão presentes no Circo Voador, na Lapa, região central da cidade, para o evento “Lula abraça a cultura”, que será marcado por homenagem à cantora Beth Carvalho, que morreu em abril. Os organizadores afirmam que o ato também irá celebrar a libertação do ex-presidente, depois de ter passado 580 dias como preso político.

O sociólogo Emir Sader é um dos organizadores do evento e conta que o líder político quer ‘dar um abraço’ em quem o apoiou durante sua prisão. “Será uma bela forma de terminar um ano terrível para o Brasil, para a democracia, para os direitos das pessoas, para o povo brasileiro. A libertação o Lula fez reacender a esperança nos brasileiros de que um horizonte de superação das tragédias atuais é possível, que o resgate do Brasil é uma realidade concreta. Lula começa a circular pelo Brasil para levar essa palavra de esperança”, afirma Emir.

Entre os confirmados, estão nomes como Camila Morgado, Camila Pitanga, Dira Paes, Eric Nepomuceno, Francis Hime, Gregorio Duvivier, Osmar Prado, Renata Sorrah, Teresa Cristina, Leonardo Boff, Letícia Sabatella, Maria Gadú, Tonico Pereira e Zezé Mota. O encontro começa às 19h.

Através de um video publico no Facebook, o ator Osmar Prado confirmou sua presença no evento. “Lula mais forte do que nunca, apaixonado e cheio de tesão. Nós vamos abraçar o presidente, finalmente, longe da masmorra de Curitiba. Todos lá!”, convocou.

Fonte: Rede Brasil Atual

Artistas convidam população a enfrentar os ataques de Bolsonaro contra a cultura

Petição busca ampliar mobilização contra a retirada de direitos, o autoritarismo e as políticas neofascistas do atual governo

Trabalhadores da cultura e artistas se mobilizam em todo país contra o desmonte das políticas públicas de cultura, bem como convidam a população a enfrentar a retirada de direitos, o autoritarismo e as políticas neofascistas do governo de Jair Bolsonaro. Segundo Sandro Borelli, presidente da Cooperativa Paulista de Trabalho dos Profissionais da Dança, a mobilização é principalmente de artistas, mas se dirige a toda a população, inclusive para mostrar a importância do trabalho dos artistas, que não produzem coisas quantificáveis e ainda são pouco compreendidos. Foi criada uma petição para reunir apoio à proposta.

“Já vínhamos sentindo uma necessidade dos trabalhadores das artes cênicas do país de construir uma articulação potente para fazer frente a tudo que está acontecendo no país, com esse governo protofascista, neoliberal, que tira direitos do povo diariamente”, afirmou, em entrevista à Rádio Brasil Atual. “A arte não produz cadeira, parafuso, pneu. Nós produzimos coisas imateriais, mas de grande valor simbólico para o país, a nossa cultura, o nosso povo. A gente produz pensamento crítico, ética, cidadania, reflexão. E esse governo sabe disso”, completou.

Borelli destacou que os artistas se mobilizam porque estão sendo perseguidos e o atual governo busca desconstruir tudo o que foi construído nos anos anteriores, pelos artistas e por um projeto de governo destinado às artes cênicas. “Em todos os governos fascistas, de extrema direita, uma das primeiras áreas a serem perseguidas por eles sempre foi a arte. Isso está aí na história. E o atual governo, desde o seu início, já apontou para isso. Desde que o (Michel) Temer assumiu por meio daquele golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, umas das primeiras coisas foi extinguir o Ministério da Cultura”, lembrou o artista.

O presidente da Cooperativa de Dança vê os movimentos culturais de jovens, como os slams de poesia urbana, como um espaço muito importante de formação e resistência. “A gente deve vencer, virar a página dessa história atual nossa, na rua mesmo. E também usando a arte como um instrumento de confronto. A função dos artistas é usar a arte como arma de guerra, contra governos fascistas. Esses movimentos culturais e sociais que estão sendo realizados pelo país afora, principalmente por jovens, são necessários”, afirmou.

Fonte: Rede Brasil Atual

Vocês querem me derrubar? Bolsonaro declara guerra à imprensa.

Por Ricardo Kotscho

“Eu lamento a imprensa brasileira agir dessa maneira. O tempo todo mentindo, distorcendo, difamando. Vocês querem me derrubar? Eu tenho couro duro, vai ser difícil. Continuem mentindo”, vociferou o presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta segunda-feira, diante dos jornalistas confinados num cercadinho nos jardins do Alvorada.

Cada vez mais nervoso e desatinado, o capitão agora não responde mais a perguntas de repórteres, mas se dirige diretamente a um punhado de beatos da seita que vão lá diariamente tirar selfies e gritar “Mito!” quando ele desponta em público.

Quer imitar seu êmulo Donald Trump, mordendo os microfones nos jardins da Casa Branca, transtornado com o impeachment batendo à sua porta.

Lá, ao contrário daqui, as instituições cumprem seu papel constitucional, e Trump sabe o perigo que está correndo. Já pediu até ajuda da China…

Aqui, o presidente controla o Legislativo e o Judiciário, governa praticamente sem oposição, e o chamado quarto poder, a imprensa, é o único que ainda denuncia suas maluquices e maracutaias nos laranjais.

Habituado a falar o que quer nas redes bolsonaristas, no SBT e na Record, o capitão presidente não se conformou com a manchete da Folha de domingo (“Ex-assessor implica ministro e Bolsonaro em caixa 2 do PSL”) e foi à forra no Twitter:

“A Folha de S. Paulo avançou a (sic) todos os limites, transformou-se num panfleto ordinário às causas (sic) dos canalhas. Com mentiras, já habituais, conseguiram descer às profundezas do esgoto”, disparou.

Logo saíram em sua defesa o ministro Sergio Moro, que o absolveu liminarmente de qualquer irregularidade, e o chefe da Secom, Fabio Wajngarten, para sugerir um boicote de anunciantes de empresas privadas aos veículos que criticam o governo e já foram cortados da propaganda oficial.

Em sua sua declaração de guerra à Folha, Bolsonaro já tinha ido na mesma linha, ao tuitar:

“O que mais me surpreende são os patrocinadores que anunciam nesse jornaleco chamado de Folha de S. Paulo”.

Jornal não tem “patrocinadores”, mas anunciantes de empresas privadas, e a Folha de S. Paulo é o maior e mais respeitado veículo impresso do país desde 1984.

Liberdade de expressão e democracia não combinam com o bolsonarismo para quem o mundo é dividido entre quem manda e quem obedece.

Na cartilha do capitão, quem manda é ele e quem não obedece é demitido ou abatido.

Sergio Moro já aprendeu essa lição e agora faz qualquer coisa para se manter no cargo, sem nenhum pudor de falar de processos que correm em sigilo, para fazer a defesa incondicional do presidente.

Aquela história de “combate à corrupção” só valia para o PT quando ele era o implacável juiz de primeira instância em Curitiba.

Agora, Moro é governo, graças à grande farsa da Lava Jato, que tirou Lula da eleição, elegeu Bolsonaro e destruiu a economia nacional.

Que fim levaram os patos amarelos do Paulo Skaf da Fiesp, as paneleiras dos terraços gourmet e as marchadeiras e marombados que foram às ruas para derrubar a presidente eleita Dilma Rousseff e transformaram os palestrantes Moro & Dellagnol em “heróis nacionais” do combate à corrupção?

Cadê os jornalistas investigativos e comentaristas isentos que divulgaram acriticamente, e com muito gosto, os “vazamentos” da força-tarefa da Lava Jato e comemoraram a prisão de Lula?

Se não fosse a coragem de Glenn Greenwald, o jornalista americano do The Intercept, que revelou ao mundo os crimes cometidos para condenar e prender Lula, até hoje estaríamos vivendo na mentira lavajatense da República de Curitiba, acobertada durante cinco anos pelos tribunais superiores.

Com a ameaça ostensiva da censura econômica aos veículos que ainda não se renderam ao autoritarismo da nova ordem, o ataque às liberdades democráticas muda de patamar, mas não se vislumbra no horizonte nenhum sinal para impedir o avanço da barbárie sobre o Estado de Direito.

Só os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal, caso assumam suas responsabilidades em defesa da Constituição, poderão impedir a volta à ditadura, mas nesta semana não acontecerá nada porque vários deles estão com viagem marcada. Foi tudo adiado para sabe Deus quando.

Mas já sabemos que não se pode contar com pelo menos três ministros, Luiz Fux, Edson Fachin e Luis Roberto Barroso, fechados com os interesses militares, financeiros e midiáticos que continuam defendendo a Lava Jato para impedir que os processos contra o ex-presidente Lula sejam anulados em cumprimento da legislação vigente no país.

Curioso é o motivo apresentado por Luiz Fux para se ausentar das sessões que podem definir o futuro da nossa democracia, cada vez mais teocrática: vai participar de um “retiro espiritual”.

É muito bom, rezar faz bem. Eu também faço dois retiros por ano, mas não em dias de trabalho, e não tenho as responsabilidades de um ministro do STF.

Vida que segue.

Fonte: Balaio do Kotscho

Mínimamente

¿Qué se puede hacer frente al terrorismo de Estado, el autoritarismo y la delincuencia política institucionalizada?

La respuesta o las respuestas deben ser tales que permitan vislumbrar con claridad caminos concretos de superación, enfrentamniento o resistencia.

Seguir haciendo de cuenta es lo que no va más.

Callar es complicidad.

Retórica salvacionista, catastrofista o hipercrítica es inútil y absurda.

Ver las rendijas, las grietas.

Refluir hacia lo mínimo y esencial.

Centrarse, concentrarse, unificar.

Construir, solidarizar, hacer juntos/as.