Eleições em Realengo

Nei, o prestativo professor e supervisor. Priscila, a belíssima guarda municipal. Wallace, o dedicado policial militar. Sonia, a sempre atenta inspetora da escola. Vitória e Fátima, as supervisoras.

Foram uma boa companhia durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2006, em Realengo, que passei a convite do Eduardo, “o juiz”. Que mania de fixar “o juiz”. Faz parte, diz ele. Dona Adeli, operada há 4 dias no Pedro Ernesto, foi votar. Haja cidadania!

Ah, o 383 passa lá e passa na UERJ também. Sonia comemora a união: “Você vai ter que voltar aqui!” Nei completa: “Olha que eu te chamo, heim?!”

O Político-Produto

Nessa época alargada de eleições podemos facilmente perceber o desgaste dos políticos que chegaram ao segundo turno. Chegar ao segundo turno não é bom para ninguém, manter a atual exposição midiática, como uma exposição ao sol, pode causar câncer eleitoral (…) É nessa hora que fica evidente a transformação do político num produto tanto quanto do eleitor num consumidor. Por Renato Kress, co-editor Consciência.Net.

Festival Latino Americano de la Clase Obrera

O Festival Latino Americano de la Clase Obrera é um festival de cinema e vídeo dedicado às lutas, realidade e cultura da classe trabalhadora no continente latino-americano. No Rio de Janeiro, ocorre no próximo dia 21 de outubro (sábado) a fase itinerante do festival, que ocorrerá entre 2 e 10 de dezembro, em São Paulo. Será no Centro de Cultura Social (Rua Torres Homem, 790), em Vila Isabel, às 15h. A participação é gratuita (pede-se uma contribuição voluntária e solidária). Realização: Coletivo FELCO São Paulo e CMI-Rio. Clique na imagem para visualizar o cartaz de divulgação. Informações adicionais clicando aqui ou em http://felco.guardachuva.org/

Mau tempo na imprensa carioca

Gustavo Barreto, da redação – Tão ou mais desesperadora que a situação das famílias que tiveram suas casas destruídas em decorrência de desabamentos no Rio de Janeiro é a atual situação de grande parte da imprensa que cobriu os acontecimentos, alguns com vítimas fatais. As cenas de pessoas que perderam tudo é uma constante há muitos anos, com histórias trágicas e destaque para grandes deslocamentos de terras e casas completamente destruídas. A dor das pessoas também é fortemente ressaltada neste tipo de reportagem.

A grande questão aqui é que há anos se faz um jornalismo medíocre no que diz respeito às responsabilidades públicas e privadas, sem qualquer traço de preocupação com o interesse coletivo. As exceções apenas reforçam a regra. Os desabamentos ocorrem ano após ano por conta do descaso das administrações municipais, Estadual e Federal quanto à questão da habitação (…) Leia o artigo clicando no título.

Publicado no Portal Comunique-se.