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Ação ecumênica leva solidariedade ao Natal dos desabrigados de Niterói

De Niterói (RJ)

Integrantes de movimentos das mais diversas religiões vão promover nesta quarta (22/12), às 18h, no 4º GECAM, no Barreto, uma celebração de Natal dedicada às vítimas das chuvas de abril e, em especial, aos desabrigados desde a tragédia.

Depois de uma cerimônia ecumênica, será realizada uma ceia para as cerca de 200 pessoas que ainda vivem em condições precárias no abrigo em que foi transformado o quartel. Também haverá distribuição de presentes (roupas, calçados e brinquedos) para as crianças, que representam a metade dessa população.


Vista geral da área em que ocorreu o deslizamento no morro do Bumba, em Niterói (RJ). Foto: Felipe Dana/AP

No domingo passado (19), evento no mesmo formato levou sorrisos às crianças do 3ºBI, o outro abrigo oficial aberto pela Prefeitura de Niterói. Essa ação solidária é iniciativa das pastorais da Juventude e do Fé e Cidadania, assim como de grupos evangélicos e de outras religiões atuantes na cidade, além de movimentos sociais e entidades estudantis.

Serviço

Natal Ecumênico dos desabrigados de Niterói
Quarta, 22 de dezembro, às 18h
no 4º GECAM (Av. Pres. Craveiro Lopes, sem número, Barreto, no ponto final do 42)

Mais informações

Pastoral da Juventude do Ingá-Niterói
Rafael – (21) 7866-2630

Ação ecumênica leva solidariedade ao Natal dos desabrigados de Niterói

De Niterói (RJ)

Integrantes de movimentos das mais diversas religiões vão promover nesta quarta (22/12), às 18h, no 4º GECAM, no Barreto, uma celebração de Natal dedicada às vítimas das chuvas de abril e, em especial, aos desabrigados desde a tragédia.

Depois de uma cerimônia ecumênica, será realizada uma ceia para as cerca de 200 pessoas que ainda vivem em condições precárias no abrigo em que foi transformado o quartel. Também haverá distribuição de presentes (roupas, calçados e brinquedos) para as crianças, que representam a metade dessa população.

No domingo passado (19), evento no mesmo formato levou sorrisos às crianças do 3ºBI, o outro abrigo oficial aberto pela Prefeitura de Niterói. Essa ação solidária é iniciativa das pastorais da Juventude e do Fé e Cidadania, assim como de grupos evangélicos e de outras religiões atuantes na cidade, além de movimentos sociais e entidades estudantis.

Serviço

Natal Ecumênico dos desabrigados de Niterói
Quarta, 22 de dezembro, às 18h
no 4º GECAM (Av. Pres. Craveiro Lopes, sem número, Barreto, no ponto final do 42)

Mais informações

Pastoral da Juventude do Ingá-Niterói
Rafael – (21) 7866-2630

Santa Claus S.A.

Refundado pela Organização Mundial do Comércio, o Natal pós-moderno permite que o bem estar chegue a todos os cidadãos do planeta, ao garantir que o décimo terceiro dos trabalhadores possa ser resgatado pelos patrões, donos de multinacionais. Dessa forma, como se sabe, os patrões poderão generosamente conceder mais benefícios, empregar mais pessoas e melhorar a bebida da festa de fim de ano.

A crise financeira internacional de 2008 provocou importantes mudanças no Natal, que já este ano começou em novembro e terá um preço mínimo por presente, de acordo com a renda. Para facilitar a vida do cidadão, a Receita Federal adotará o e-Governo e publicará as novas regras num portal na Internet. Para garantir que os presentes fossem entregues a tempo, o governo federal dispensou o pregão eletrônico e contratou empresas ligadas a idôneas lideranças do PMDB.

A modelo Megan Fox foi a escolhida pela Santa Claus S.A. para lançar a nova cor do Natal. Ela aceitou participar da ação por apenas U$5 milhões, em consideração ao clima de solidariedade e fraternidade que permeia o Natal.

A cor das festividades deste ano será o fuchsia, muito mais viva e moderna do que o anacrônico e ultrapassado vermelho.

Papai Noel, por sua vez, há muito não mora mais na Lapônia, tendo mudado seu escritório para o vigésimo sétimo andar de um arranha-céu na fífiti avenú. De lá, administra 36 filiais em todo o planeta, sendo que o atendimento em áreas mais pobres é realizado por telefone, por meio de empresas tailandesas terceirizadas.

A Santa Claus S.A. negou veementemente, na semana passada, qualquer indício de trabalho escravo. Informou ainda, por meio de sua assessoria em Genebra, que qualquer desvio ético ou socioambiental será punido com a rescisão do contrato por dois meses.

Já a Taiwan Klaus Company informou que desconhece os cerca de trezentos imigrantes vestidos de Papai Noel que trabalhavam em regime de semi-escravidão e não soube dizer porque todos eles estavam com uma marca da empresa em suas mãos.

Em Nova York, a Santa Claus S.A. continua a gerar cada vez mais empregos diretos e indiretos, o que tem agradado o presidente Barack Obama no esforço de reerguer a economia americana. O primeiro presidente negro de toda a História dos EUA fez questão de comparecer à abertura oficial do Natal, que ocorreu no mês passado em Las Vegas.

O negócio cresceu tanto que, este ano, foi cogitada a possibilidade de o coelhinho da Páscoa pedir concordata ou, ainda, ter sua empresa comprada pela Santa Claus S.A.

O Conselho Econômico do Senado questionou, em outubro deste ano, o fato de a holding deter 96% do setor e pediu esclarecimentos ao seu diretor, que atualmente reside em Paris. Devido à proximidade das atividades deste ano, Santa Claus declarou que não poderia comparecer a nenhuma das 6 audiências públicas sobre o tema.

John Clark, diretor do Departamento de Relações Públicas da empresa, informou durante coletiva de imprensa em Londres que o Natal deste ano será sobre solidariedade, com o slogan “Paz e fraternidade: fazer o bem faz bem”.

Papai Noel não é de esquerda, mas existe!

Sérgio Domingues, do Pílulas Diárias

Antes de sair voando por aí em seu trenó, Papai Noel era apenas São Nicolau. Santo e filho de pais ricos, acabou com sua herança distribuindo dinheiro aos pobres e presenteando crianças de famílias sem posses. Com o tempo transformou-se no Papai Noel.

Em 1931, a Coca-Cola tornou Papai Noel uma figura totalmente humana. Até a cor vermelha foi escolhida para combinar com os logotipos da empresa. Mas, não adianta só questionar a origem mercantil da gorda figura vermelha. O problema é saber o que leva pessoas de todas as idades a precisar do mundo do faz de conta.

Todos os povos, em todos os lugares sempre precisaram dessa dimensão fantasiosa. Principalmente, em sua função pedagógica junto às crianças. São formas de introduzir os pequenos aos problemas da vida usando imagens claras e situações atraentes.

A indústria transforma essa necessidade em pacotes quantificáveis. A deliciosa experiência de ouvir ou de contar contos de fada passa a ser acompanhada pela necessidade de comprar os brinquedos, jogos e filmes a ele correspondentes. Ao “era uma vez…”, as crianças respondem cada vez mais com “compra pra mim”.

A esquerda tem que se dedicar a esse aspecto da luta ideológica. Ouvir pedagogos, psicólogos, especialistas. Ouvir principalmente o próprio povo. Recuperar a história oral, prestar atenção à literatura de cordel e outras manifestações da narrativa popular. Criar um ambiente cultural menos marcado pela escravidão material a que o capitalismo nos condena.

Mas, até para fazermos isso sem perigo de produzir ou reproduzir esquemas de dominação, é preciso dar asas à imaginação.

Doses suspensas até começo de janeiro. Saudações festivas e aladas!

Natal sem casa, mas com ceia de protesto em Niterói (RJ)

Uma ceia de Natal a céu aberto, em frente à sede da Prefeitura de Niterói, vai lembrar às autoridades, nesta quinta-feira (16/12), às 15h, que já se passaram — sem que haja ainda qualquer solução à vista — oito meses desde a morte de mais de 170 pessoas e a destruição ou interdição das casas de mais de 7 mil moradores de favelas da cidade.

O descaso do poder público — causa da tragédia, por falta de obras de prevenção de deslizamentos e desmoronamentos — prolonga e agrava a dor das vítimas. Vigoram a irregularidade no pagamento do aluguel social, as condições precárias dos abrigos improvisados em dois quartéis militares da cidade, o estado de abandono das áreas afetadas e a falta de perspectivas de oferta efetiva de moradia digna.

O quadro é de calamidade. E os riscos de novas tragédias, em próximas chuvas, é iminente.

O ato-ceia será realizado com alimentos doados por manifestantes solidários à luta por moradia digna. Durante a atividade, organizada pelo Comitê de Mobilização e Solidariedade de Favelas e Comunidades de Niterói, os manifestantes perguntarão às autoridades: “Como será o Natal dos desabrigados?”.

Mais informações:
Comitê de Mobilização e Solidariedade de Favelas e Comunidades de Niterói
Francisco: (21) 9447-4953/ Thiago: (21) 9876-8079/ Rafael: (21) 7866- 2630

Natal sem casa, mas com ceia de protesto em Niterói (RJ)

Uma ceia de Natal a céu aberto, em frente à sede da Prefeitura de Niterói, vai lembrar às autoridades, nesta quinta-feira (16/12), às 15h, que já se passaram — sem que haja ainda qualquer solução à vista — oito meses desde a morte de mais de 170 pessoas e a destruição ou interdição das casas de mais de 7 mil moradores de favelas da cidade.

O descaso do poder público — causa da tragédia, por falta de obras de prevenção de deslizamentos e desmoronamentos — prolonga e agrava a dor das vítimas. Vigoram a irregularidade no pagamento do aluguel social, as condições precárias dos abrigos improvisados em dois quartéis militares da cidade, o estado de abandono das áreas afetadas e a falta de perspectivas de oferta efetiva de moradia digna.

O quadro é de calamidade. E os riscos de novas tragédias, em próximas chuvas, é iminente.

O ato-ceia será realizado com alimentos doados por manifestantes solidários à luta por moradia digna. Durante a atividade, organizada pelo Comitê de Mobilização e Solidariedade de Favelas e Comunidades de Niterói, os manifestantes perguntarão às autoridades: “Como será o Natal dos desabrigados?”.

Mais informações:
Comitê de Mobilização e Solidariedade de Favelas e Comunidades de Niterói
Francisco: (21) 9447-4953/ Thiago: (21) 9876-8079/ Rafael: (21) 7866- 2630

A alegria do Natal

Tem sido difícil viver o costumeiro clima do Natal. Existe algo artificial neste clima, algo de não plenamente autentico. As lojas estão enfeitadas, preparamos presentes, trocamos abraços e participamos de comemorações. Recebemos cartões que dizem: Feliz Natal e Próspero Ano. Votos sinceros, cordiais, calorosos de saúde, paz, alegria, que revelam a precariedade dos nossos afetos mesmo quando trocamos presentes. Celebrações e encontros festivos lotam nossa agenda. Famílias se reúnem, e todos os conflitos camuflados estão lá entre os brindes e as brincadeiras. Uma sensação às vezes embaraçosa de lidar com boas maneiras e etiqueta. Palavras que não alcançam nossos sentimentos. E lá no fundo muita gente é tomada pela angustia, a euforia das festas de fim de ano ultrapassam a realidade da vida e deixa um grande vazio.

Como reencontrar a alegria verdadeira, genuína, simples sem os estímulos da decoração, da comida e da bebida e do consumo desenfreado? Provavelmente é por isso que alguns procuram a igreja com algum tipo de esperança escondida sob as cinzas de uma vida cansada, desiludida, rotineira, sem sonhos, sem paixão. Ah com gostaríamos que algo acontecesse, algo novo, que pudéssemos reencontrar esta alegria verdadeira e simples.

A principal festa do cristianismo no ano litúrgico não é o natal, mas a Páscoa. O natal começa aparecer no final do século III. Passados tantos séculos perguntamos como celebrar hoje esta festa? Como encontrar Deus nesta festa secularizada e mercantilista?

O relato do natal nos Evangelhos nos surpreende pela discrição acerca da criança na manjedoura. Não tem ninguém dizendo: olha que gracinha, que bonitinho, ou dizendo qualquer coisa sobre ele, nem que chorou, mamou, muito menos com quantos quilos. Nem mesmo que nasceu pobre. Nada se fala sobre a criança.

Ele é Verbo encarnado, o Senhor do universo, o menino Jesus é o centro da narração. No entanto, por ocasião de seu nascimento os evangelistas nos contam muito mais dos outros personagens desta história singular.

Há notícias sobre José e Maria, seu encontro, a visita dos anjos, a gravidez, a viagem. Fala-se também da corte real, e do recenseamento Depois fala dos pastores, dos céus se abrindo e anjos cantando.

No meio disto tudo está o Deus menino, silencioso, quase imperceptível, no entanto presente. Ele está no centro da vida de José e Maria, está no centro dos acontecimentos dos pastores, está no centro do anuncio angelical. Ele é o que atrai tudo para si, na sua descrição desconcertante.

Ele é a essência desta história, tudo se concentra nele, tudo está com ele, vem dele e se volta para ele. No entanto ele é todo fragilidade e vulnerabilidade. Um Deus que se deixa cuidar e nutrir por um seio humano.

Penetremos neste mistério da encarnação do Verbo. Pensemos no presépio, onde todos personagens estão voltados para ele, seus pais, os pastores, os animais, os anjos. Jesus, portanto, está no centro, mesmo que se fale pouco ao seu respeito, é ele que dá significado a tudo que acontece ao seu redor. Deus discreto, silente, enfaixado numa manjedoura, numa aldeia na periferia do império romano.

Ele se revela primeiro aos pastores, gente simples, com expectativas modestas, essenciais. A eles veio o anuncio: Lc 2.8-15 (Chouraqui)

Pastores estavam lá, naquela região;
Viviam nos campos e guardavam
Nas vigílias da noite seu rebanho.
E eis um mensageiro de Jeová
Apresenta-se a eles.
A glória de Jeová resplandece ao redor deles
Eles estremecem com grande estremecimento.
O mensageiro de Jeová lhe diz:
Não estremeçais, Sim, eis
Eu vos anuncio uma grande alegria
Que será para todo povo:
Hoje vos nasceu um salvador.
É o Messias de Jeová, na cidade de Davi.
Tal é para vós o sinal:
Achareis um recém-nascido
Envolvido em faixas, deitado numa manjedoura.
E repentinamente, eis junto ao mensageiro
A multidão da milícia dos céus.
Eles louvavam Eloim e dizem:
Gloria a Eloim nas alturas,
E paz na terra aos homens de bom grado!

E assim, quando os mensageiros vão embora
Para longe deles em direção ao céu,
Os pastores dizem um ao outro:
Vamos a Beit-Lehem
E vejamos o acontecimento que ocorreu,
E que Jeová nos fez conhecer.

Um convite à alegria é a primeira nota do anuncio angelical. O contentamento, a esperança, a coragem para viver. Uma grande alegria, que ultrapassa as pequenas satisfações imediatas e circunstanciais.

Alegria de todo povo: o coletivo, a amizade, a comunhão, o encontro, a solidariedade. Alegria porque hoje se vos nasceu um salvador. É o Messias de Jeová.

Os pastores, não discutem, não postergam, não buscam explicações, simplesmente dizem um ao outro vamos a Bei-Lehem. Ouvem o coração falar. Suas mentes poderiam pensar: céu se abrindo, Deus nos visitando, criança na manjedoura, isto não combina é inverossímil. Mas eles ouvem seus corações. Intuindo que Deus é imprevisível e nos surpreende, e sua revelação é maior que a lógica humana. Os pastores são simples e tementes a Deus. E são convidados a participar deste grande acontecimento.

Jesus Cristo ao nascer coloca-se no meio dos nossos acontecimentos banais, da nossa vida cotidiana. Este é anuncio que fazemos no natal. Deus está no meio de nós. O Logos se tornou carne. Armou sua tenda entre nós. Contemplamos sua glória como filho único diante do Pai, plena de bem querer e de verdade, nos diz João. É Emanuel Deus presente.

Ele é Emanuel, Deus conosco, dando significado aos gestos simples do quotidiano. Quase imperceptível, algo secundário no fluxo dos grandes acontecimentos do mundo. No natal vislumbramos o mistério de Deus, que aquilo que é pequeno, pobre, frágil, marginalizado, na verdade está no centro.

Assim professamos uma fé que proclama que nas coisas pequenas se revelam as grandes, que Deus está presente no pão e no vinho, que Deus nos abraça e vem ao nosso encontro em todas as nossas circunstancias humanas. Mesmo as mais infelizes, nas perdas, nos desencontros, nas doenças, ele está sempre presente, e com ele o amor e a esperança, a presença do Espírito Santo. Uma luz que penetra nossas trevas, ajudando-nos a viver uma vida diferente.

Desde início Jesus nos ensina sobre a humildade, a simplicidade, a dependência, com uma atração cativante para aqueles que discernem o mistério da criança na manjedoura. Ensino que ele concluirá na cruz, entregando sua vida por nós.

No natal vemos Deus abraçando a periferia, nos convidando a entrar no estábulo para contemplá-lo. Em outras palavras Deus nasce numa favela. É o Rei que deixa seu palácio celestial e nos visita no nosso barraco tosco e maltrapilho. Só assim podemos vislumbrar a magnitude deste acontecimento.

Há uma desproporcionalidade imensa entre o anúncio no céu e a realidade na terra. De um lado o anuncio de que Deus se faz carne, anunciado pelos profetas, aguardado pelos homens e cantado pelos anjos. O maior acontecimento da história humana. O céu invade a terra, o divino se faz homem, o eterno se faz efêmero, Deus nos visita. Do outro a precariedade de um casal oprimido pelo império, obrigado a se deslocar para um censo. Uma grávida que não encontra lugar para dar a luz. Um menino enfaixado uma manjedoura num estábulo. Ali a história humana vive seu momento decisivo e determinante. Ali daquele bebê depende o destino de toda a humanidade.

Pensamos em Deus como infinito, onipotente, eterno, o todo poderoso do qual esperamos benefícios imediatos e materiais. Do menino Jesus aprendemos que Deus se coloca perto do homem, e que compartilha com ele as necessidades, os sofrimentos, a solidão, a exclusão, as dores, a pobreza. Ele se esvazia de seu poder e glória e se faz vulnerável e frágil. Este Deus que é grandioso, majestoso, poderoso, extraordinário, mas ao mesmo tempo humilde, recatado, aceita deitar num caixote onde se dá de comer aos animais. Um Deus capaz de se dar sem reservas.

Não há necessidade de grandes produções ou consumo para se estar satisfeito. Basta participar da alegria de José, Maria, dos pastores e dos anjos ao redor da simplicidade da criança na manjedoura. Alegria esta escondida nas dobras profundas de nosso coração, longe das luzes e artificialidade de uma festa comercial. Ali naquelas dobras profundas onde se esconde a misteriosa e discreta presença de Jesus Cristo. Ali onde uma alegria indizível toma conta do nosso ser, enchendo-nos de coragem para viver, uma alegria que venha substituir todas as preocupações e ansiedades por tantas coisas inúteis e efêmeras.

Hoje recebi um cartão de Natal

Esta Navidad recibí una tarjeta. Me llegó pasada Navidad pero me alegra tanto recibirla, que no puedo menos que compartir contigo esta alegría. Es de un amigo que vive lejos. ¿Qué digo? Vive aquí. Los amigos no viven lejos. Viven aquí. Esa tarjeta me alegró más de lo que podría expresar. Al leerla sentí la alegría que siento ahora y que comparto con vos. Feliz Navidad, feliz Año Nuevo, feliz día de Reyes.