Por Gustavo Garcia, Marcela Mattos e Sara Resende, g1 e TV Globo
Para senador Renan Calheiros, presidente agiu ‘como um missionário enlouquecido, para matar o próprio povo’. G1 procurou Palácio do Planalto e aguardava resposta.
No último discurso que realizou na condição de relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) chamou na noite desta terça-feira (26) o presidente Jair Bolsonaro de “despreparado”, “desonesto”, “caviloso” (falso, fingido), “arrogante”, “autoritário”, “homicida”, entre outras adjetivações.
O g1 perguntou à assessoria de Bolsonaro se pretendia se manifestar e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.
Renan Calheiros fez o discurso pouco antes da votação que aprovou por 7 votos a 4 o relatório final da comissão, que acusa Bolsonaro de nove crimes e pede 80 indiciamentos.
Adversário político de Bolsonaro, o senador disse que o governo “sabotou a ciência” e que o presidente agiu como um “missionário enlouquecido para matar o próprio povo”. Segundo ele, as “atrocidades cometidas por esse governo” não serão esquecidas.
O relator da CPI também chamou Bolsonaro de “homicida”, que cultua “carniceiros”, como ditadores latino-americanos e o coronel Brilhante Ustra, apontado como torturador durante a ditadura militar brasileira, e “está ao lado deles”.
“Este relator está sobejamente convencido de que há um homicida homiziado no Palácio do Planalto. Sua trajetória é marcada pela pulsão da morte, pelo desejo de exterminar adversários, de armar a população e cultuar carniceiros assassinos como Brilhante Ustra, Augusto Pinochet, Strossner, Alfredo Strossner, Adolf Hitler e outros infames que completam a galeria tenebrosa de facínoras da humanidade. Bolsonaro está ao lado deles”, afirmou.
Renan Calheiros disse ainda que a CPI cobrará “todas as punições” indicadas no relatório final.
“Nós não esqueceremos. O Brasil é o sétimo país na relação habitantes-percentual de mortes, com 2,819 óbitos por milhão de habitantes.”
No discurso final, o relator também declarou que os integrantes da CPI enfrentaram “as bestas-feras que rugiram, ameaçaram e tentaram intimidar” a comissão, “sem sucesso”.
“Eliminamos a agenda da morte repondo a verdade. O maior mérito dessa CPI foi existir, funcionar e iluminar as catacumbas da inoperância, da má-fé, da desonestidade e da morte. Os responsáveis estão apontados, seus crimes fartamente descritos e tipificados. É preciso a responsabilização penal”, disse o emedebista.
“Passamos aqui mais de 400 horas de reunião defendendo vidas. Essa CPI é histórica e jamais será esquecida”, concluiu Renan Calheiros.
Acusação deve constar do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL)
A CPI da Covid pretende responsabilizar Jair Bolsonaro por crimes contra a humanidade, levando seu caso para o Tribunal Penal Internacional em Haia, na Holanda. “Integrantes da CPI da Covid se articulam para que uma cópia do relatório final da investigação parlamentar seja enviada ao TPI (Tribunal Penal Internacional), em Haia, na Holanda. Pretendem atribuir ao presidente Jair Bolsonaro condutas que, na avaliação deles, configuram crime contra a humanidade, um tipo penal avaliado pela Justiça internacional”, informa o jornalista Marcelo Rocha, em reportagem publicada na Folha.
“A insistência em tratamentos sem eficácia (o que contribuiu para o elevado número de vítimas da pandemia, mais de 600 mil), o atraso na vacinação e a desassistência aos povos indígenas são algumas das acusações. Levada adiante, avaliam senadores, a estratégia de acionar o TPI tem potencial para ampliar o desgaste à imagem de Bolsonaro no mundo, ainda que não produza resultados jurídicos”, diz ainda o jornalista.
Temos denunciado desde estas páginas a minuciosa e perversa tarefa de desmonte da cidadania, de quebra da coesão social, anunciada e executada desde que Aécio Neves anunciou em 2013, que iriam tirar o PT do governo. O golpe foi dado em 2016, eleições viciadas em 2018, e agora o que está aí. Um genocídio em andamento.
No entanto, a cidadania continua a resistir. Ações envolvendo movimentos e entidades de base, preservando a vida, a saúde, a educação, a arte e a cultura. Dentre estas ações cidadãs de caráter humanitário, destacamos a Terapia Comunitária Integrativa.
A TCI on line ganhou forte impulso, expansão e enraizamento como uma prática afirmativa dos Direitos Humanos. Na TCI os DDHH são praticados, não apregoados. As pessoas são tratadas como tais, independentemente da sua etnia, nível socioeconômico, orientação sexual, religião, etc.
Aqui se reforça a autoestima, se constroem vínculos solidários positivos, se potenciam a fé e a esperança ativas, como motores da sustentação da vida ameaçada pelos sistemas opressivos e excludentes.
Não doutrinamos ninguém, não damos conselhos nem pretendemos dizer como a pessoa deva agir. Apenas potenciamos a força resiliente, reativamos a memória, reforçamos coletivamente o direito da pessoa ser quem ela é, do seu jeito único e singular.
Desta maneira, reconstruímos interiormente e comunitariamente, aquilo que vêm sendo destruído de cima para baixo. A libertação consiste exatamente nisto, que juntos e juntas podemos resistir e resistimos. Não pode ser destruído um povo consciente e ativo. Mais além das instituições, e também no meio delas, age uma força invencível.
Os valores constitutivos da pessoa e da coletividade mostram sua efetividade. Os direitos laborais também são redimidos por esta prática libertadora: o voluntariado assume a dimensão de uma ação comunitária em prol do bem comum e da justiça. Além do salário monetário, precisamos do salário afetivo.
Convidamos nossas leitoras e leitores a nos fazerem chegar os seus relatos de experiência. Vamos fortalecer este mutirão pela vida e a saúde!
Pela quarta vez em menos de dois meses, a população foi às ruas em centenas de cidades no Brasil e no mundo em protesto contra o governo Jair Bolsonaro, pela aceleração do programa de vacinação e em defesa da democracia.
De acordo com o estimativa dos organizadores dos atos, as manifestações reuniram cerca de 600 mil em 509 protestos realizados no Brasil e no exterior, sendo pelo menos 12 capitais estaduais e em Brasília (DF).
Além das principais bandeiras de reivindicação – defesa da democracia e das eleições, contra a propina da vacina e a favor da aceleração da vacinação em todo o país -, mais uma vez estiveram presentes as homenagens aos mais de 540 mil mortos vítimas da covid no Brasil.
A Campanha #ForaBolsonaro, organizada por uma série de entidades da socidade civil e agremiações políticas, ganhou mais capilaridade, evidenciada pelo aumento das cidades em que ocorreram as manifestações, mantendo a mobilização que teve início com o primeiro ato, em 29 de maio deste ano.
Em São Paulo, milhares de manifestantes fecharam a avenida Paulista nos dois sentidos. Os manifestantes começaram a se reunir na altura do Masp, no meio da avenida, por volta das 15h. Por volta das 16h, já ocupavam as duas faixas da avenida até a rua da Consolação, de onde seguiram em direção à praça Roosevelt, no centro da cidade. Até as 19h45, não havia registro de incidentes.
O ato contou com a participação dos ex-candidatos à presidência Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL), que discursaram em carros de som. O vereador Eduardo Suplicy (PT-SP), de 80 anos, também marcou presença, em seu primeiro protesto desde o início do surto de coronavírus.
No Rio de Janeiro, o ato teve início às 10h, com concentração no Monumento Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas, e percorreu os quase quatro quilômetros da via, que é uma das principais da cidade, até a Igreja da Candelária. Segundo as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a manifestação reuniu 75 mil pessoas.
“Não nos movimentamos sob ameaça. O Congresso Nacional é um poder da República brasileira e vai derrotar o voto impresso, porque o voto impresso não é o voto que o Brasil quer, a urna eletrônica é auditável. Bolsonaro quer deslegitimar as eleições. Vamos fazer a luta política avançar, ela vai avançar nas ruas, no Congresso. Lugar de militar da ativa é no quartel, é nas tropas, não é no governo”, disse Jandira.
No Rio Grande do Sul, o dia ensolarado de inverno fez com que cerca de 100 mil gaúchos – segundo os organizadores – fossem às ruas demonstrar seu descontentamento com o governo federal em mais de 60 cidades.
Os manifestantes também lembraram a ameaça do governo Bolsonaro às eleições de 2022, pontuando o desejo do presidente e de alguns dos seus ministros pela volta do voto impresso. Como o caso do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, que teria condicionado as próximas eleições à aprovação no Legislativo do voto impresso.
Durante as caminhadas, tanto no Interior quanto na Região Metropolitana de Porto Alegre e na capital, muitas pessoas nos comércios, nas calçadas e nas janelas dos prédios manifestaram apoio às manifestações.
Em Pernambuco os atos ocorreram do sertão ao litoral, incluindo as cidades de Caruaru, Garanhuns, Recife, Palmares, Petrolândia, Petrolina, São José do Egito e Serra Talhada.
Na capital Recife, o ato que contou com a presença de cerca de 30 mil manifestantes, segundo as organizações, teve concentração na Praça do Derby com início às 10h. Às 11h, os manifestantes saíram em caminhada pela Avenida Conde da Boa Vista em direção à Avenida Guararapes.
Já em Fortaleza, capital do Ceará, a manifestação também teve início às 15h na Praça Portugal, no bairro Aldeota. Do local, ela seguiu em direção ao Centro Dragão do mar de Arte e Cultura, no bairro Praia de Iracema. Ao ver a manifestação passar em frente a sua casa, a nutricionista Luiza Teixeira, aproveitou para sair também em apoio ao ato, em uma postura de adesão natural às manifestações que se viu ocorrer em todo país.
Em entrevista ao Brasil de Fato, ela observou que “temos que manifestar nossa opinião porque já são quase 600 mil pessoas mortas por conta dessa pandemia e por conta da negligência desse desgoverno. E eu acho que a gente precisa tirar ele o quanto antes do nosso país porque vai acabar com tudo.”
E concluiu: “Ele está acabando com a nossa saúde, com a nossa existência. Então é importante fazermos isso hoje (o ato) porque é uma forma de mostrarmos nossa indignação”.
Em Brasília, os manifestantes se reuniram no Museu Nacional. “Estamos deixando neste protesto as marcas da liberdade, da democracia. Fora Bolsonaro, o seu lugar é na cadeia. É esse movimento que segue em frente em nome de Marielle, em nome da rainha Tereza de Benguela, em nome de Zumbi, de Dandara, de Margarida Alves e Chico Mendes que vai arrancar a faixa presidencial que está no peito estufado do fascista”, discursou a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) durante o ato.
Em Blumenau (SC), uma faixa resumiu o espírito de quem foi às ruas: “Não tire a máscara. Tire o presidente”
Atos pelo mundo
Cidades como Bruxelas, Tóquio, Berlim, Paris, Viena, Londres, Zurique, Freiburg, entre outras, registram manifestações pelo impeachment do presidente. São ao menos 35 cidades no exterior, em 15 países. Nas redes sociais, a hashtag #24JForaBolsonaro figuraram entre as mais comentadas, com engajamento internacional, desde as primeiras horas da manhã deste sábado.
“É positivo que setores da direita democrática se incorporem às manifestações”, diz Frente Brasil Popular. Para deputado do Psol, “importante é uma grande manifestação contra o bolsonarismo”
As manifestações do #24J nas ruas do país no próximo sábado pelo impeachment de Bolsonaro tiveram confirmados, até ontem (21) à noite, 294 atos em 285 cidades de 15 países. Entres os organizadores, estão as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, que, juntas, agregam mais de um centena de organizações sociais. A Campanha Nacional Fora Bolsonaro, criada em junho de 2020, reúne ainda as centrais sindicais e diversos partidos, como PT, PSB, PDT, Psol, PCdoB, PSTU, PCB, PCO e UP.
Além disso, algumas das principais lideranças dessas agremiações e entidades tratam como positiva a adesão aos protestos de representantes de espectros políticos para além da esquerda. “A urgência é remover o atual presidente da República e estancar a destruição que seu governo promove no país”, avaliam pessoas ouvidas pela RBA. Auxílio emergencial de R$ 600 e vacina contra a covid-19 para toda a população são bandeiras do #24J.
“Avalio como positivo que setores da direita democrática se incorporem às manifestações. Seja motivados pelos crimes de responsabilidade e contra democracia, seja pela sabotagem do governo Bolsonaro ao combate à covid”, diz Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP) e da Frente Brasil Popular. “Se a esquerda saiu na frente, cabe à direita também entrar. As ruas são democráticas”, acrescenta.
Na opinião do deputado federal Ivan Valente (Psol-SP), o mais importante na atual conjuntura é “fazer uma grande manifestação contra o bolsonarismo”. Para ele, se a hegemonia da organização e mobilização é da esquerda, e mesmo que os partidos conservadores, enquanto instituições, não se manifestem oficialmente, serão bem-vindas as pessoas individualmente, figuras públicas, cidadãos e cidadãs, independentemente das cores partidárias. “Não tem problema nenhum. Quanto mais amplo, melhor”, afirma.
“Quem quiser somar, deve ir”
“O PSDB, por exemplo, tem baixa capacidade de mobilização. As grandes figuras não estão indo mesmo. Claro que o PSDB esteve envolvido no golpe institucional de 2018. Mas agora o principal é se chegar ao impeachment de Bolsonaro ou a sua derrocada. Quem quiser somar nessa direção, deve ir ao ato”, pondera o parlamentar do Psol. “Não tem sentido querer fazer um ato só do campo de esquerdas. E quem não quer impeachment de Bolsonaro não vai estar lá mesmo.”
Na opinião de Bonfim, embora a presença de figuras da esquerda à direita democrática seja positiva para somar forças contra o mal maior, ainda é “muito tímida” a disposição do PSDB. Em 3 de julho, filiados do partido na cidade de São Paulo participaram das manifestações. Na ocasião, o presidente do diretório municipal, Fernando Alfredo, afirmou que os tucanos foram à rua “para pedir o impeachment do Bolsonaro”.
Alfredo se coloca como oposição ao presidente. O PSDB tem 33 deputados federais e até o momento nenhum deles, a não ser, ironicamente, Alexandre Frota (SP), se posicionou a favor do impeachment, como fez até mesmo o partido Novo, do ex-banqueiro João Amoêdo. “O PSDB tampouco sinaliza nesse sentido”, constata o coordenador da CMP.
Outras manifestações
A deputada estadual do PSDB Maria Lúcia Amary, parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo desde 2003, diz preferir não se manifestar sobre apoiar impeachment e o “fora Bolsonaro”, já que o partido e a direção nacional ainda não discutiram a questão. “Uma decisão como essa entendo que tem que ser partidária, das executivas nacional e estadual, no meu caso, e dos deputados federais e estaduais”, diz.
Já o Movimento Brasil Livre (MBL), do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), promoverá manifestações contra Bolsonaro em 12 de setembro. “A gente considera que são inaceitáveis as inúmeras traições e sabotagens que o presidente da República tem feito desde sua eleição”, declarou. Essas manifestações são convocadas separadamente também por outras agremiações de direita, como o Vem Pra Rua. Isso porque, segundo alegam, querem evitar conflitos como os episódios isolados envolvendo militantes do PCO e do PSDB, no protesto realizado no dia 3.
Em nota intitulada “Em Defesa da Vida e da Democracia”, a organização “Bloco Democrático”, que reúne inúmeros partidos e entidades, afirma que #24J é “dia de unir o país em defesa da democracia, da vida dos brasileiros e do Fora Bolsonaro”.
Líderes da esquerda e da direita já chegaram a se entender em torno do superpedido de impeachment apresentado à Câmara dos Deputados no último dia 30. A ação assinada por mais de 40 pessoas, das centrais sindicais e movimentos sociais, passando por parlamentares da oposição e de direita. A peça foi elaborada por advogados como Mauro Menezes, que já relatou alguns dos mais de 100 pedidos de impeachment de Bolsonaro, juristas do grupo Prerrogativas, da Associação Juristas pela Democracia (AJD) e Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD). Estão representados no superpedido de impeachment de Bolsonaro PT, PDT, PSB, PC do B, Psol, Coalizão Negra por Direitos, UNE, MBL e ex-aliados bolsonaristas Alexandre Frota (PSDB-SP), Joice Hasselmann (sem partido-SP) e Kim Kataguiri.
Leia a nota
“BLOCO DEMOCRÁTICO – Em Defesa da Vida e da Democracia.
24 de Julho – #24J – Dia de unir o país em defesa da democracia, da vida dos brasileiros e do Fora Bolsonaro
O Brasil vive uma das maiores tragédias da sua história, com a perda de 540 mil vidas para a pandemia do Covid 19. Nesse difícil momento, a ação do governo federal tem sido marcada de maneira criminosa pela irresponsabilidade e descaso com a defesa da vida do nosso povo, atacando a ciência e sabotando a vacinação, usando o momento de dor e perda por que passamos como uma oportunidade para ações corruptas, reveladas pela CPI da pandemia.
Ao mesmo tempo em que sabota todos os esforços da sociedade para vencer o coronavírus, Bolsonaro ataca diariamente o regime democrático brasileiro e busca, inequivocamente, as condições para a imposição de um regime autoritário que destrua as instituições republicanas para acabar com as liberdades democráticas.
Não é a primeira vez que o Brasil enfrenta essa ameaça. Já assistimos a esse filme e sabemos o caminho para derrotar o arbítrio. É hora de unir os brasileiros, independente de colorações partidárias e ideológicas, na defesa intransigente da democracia. É preciso, ainda, apoiar as demandas sociais pelo auxílio emergencial de $600, vacina para todos já, contra a carestia e política ativa de geração de empregos de qualidade.
Por isso convidamos a todos para vir à Avenida Paulista, no dia 24 de julho. Estaremos com as nossas bandeiras do Brasil, em frente ao Conjunto Nacional, a partir das 15 horas.
Assinam o texto
Acredito,
Agora,
Central de Sindicatos Brasileiros (CSB)
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB)
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB)
Confederação das Mulheres do Brasil (CMB),
Derrubando Muros,
Federação das Mulheres Paulistas – FMP,
Federação dos Bancários de São Paulo,
Força Sindical,
Juventude Pátria Livre (JPL),
Juventude Socialista do PDT de São Paulo (JS),
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST),
Pública Central do Servidor,
União Geral dos Trabalhadores (UGT),
União da Juventude Socialista (UJS),
União Municipal de Estudantes Secundaristas (UMES),
União Nacional dos Estudantes (UNE),
Cidadania,
PV,
PCdoB,
PDT,
PSB,
PSDB,
Rede Sustentabilidade,
Solidariedade
Confira os atos marcados no #24J
Região Norte
AP – Macapá – Praça da Bandeira | 16h
PA – Altamira – Em frente Celpa/Equatorial | 8h
PA – Belém – Praça da República | 8h
PA – Santarém – Praça São Sebastião | 16h
PA – Bragança – Praça da Bandeira | 8h
RO – Guajará-Mirim – Parque Circuito | 9h
RO – Ji-Paraná – Casa do Papai Noel | 8h30
RO – Porto Velho – Praça do CEU da zona leste, rua Antônio Fraga Moreira, 8250 | 8h30
RO – Porto Velho – Campo Florestão na Av. Jatuarana | 16h
Centenas de manifestantes ligados a movimentos populares urbanos ocuparam nesta sexta-feira (16) as ruas de cidades das cinco regiões do país.
A Jornada de Lutas demandou mais agilidade na vacinação contra a covid-19, auxílio emergencial de no mínimo R$ 600 e a conclusão de projetos habitacionais que garantam moradia para a população trabalhadora.
Em unidade com os atos massivos que emparedam o governo federal, a Jornada de Lutas manteve as bandeiras “Vacina no Braço, Comida no Prato e Fora Bolsonaro”, acrescentando mais uma palavra de ordem: “Moradia Popular”.
Déficit habitacional
Durante os atos, foi enviada ao Governo Federal uma carta elencando as pautas e reivindicações das organizações populares.
“Segundo dados oficiais, faltam 5,87 milhões de moradias no Brasil, sendo que 75% dessas famílias têm renda inferior a 2 salários mínimos. Não há política habitacional para essas famílias”, afirma o documento. Leia a versão completa aqui.
Entre os movimentos que articularam a ação estão a Central dos Movimentos Populares, a Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, o Movimento Nacional de Luta pela Moradia, o Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos e a União Nacional por Moradia Popular.
Veja os principais protestos
Em Recife (PE), centenas de manifestantes bloquearam os dois sentidos da BR-101, na região oeste da cidade:
Divulgação
Em Belo Horizonte (MG), a mobilização foi realizada em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais. O protesto foi contra a privatização da Companhia Estadual de Habitação e por mais participação popular nas políticas urbanas e habitacionais:
Em Natal (RN), a passeata ocupou as ruas do bairro do Alecrim, foi até o centro da cidade e terminou na Praça dos Três Poderes. Manifestantes denunciaram a remoção de moradores realizada pela Prefeitura: