Capital-dinheiro e capital efetivo

E não é que o barbudo estava certo?

“Em um sistema de produção em que toda a trama do processo de reprodução repousa sobre o crédito, quando este cessa repentinamente e somente se admitem pagamentos em dinheiro, tem que produzir-se imediatamente uma crise, uma demanda forte e atropelada de meios de pagamento.

Por isso, à primeira vista, a crise aparece como uma simples crise de crédito e de dinheiro líquido. E, em realidade, trata-se somente da conversão de letras de câmbio em dinheiro. Mas essas letras representam, em sua maioria, compras e vendas reais, as quais, ao sentirem a necessidade de expandir-se amplamente, acabam servindo de base a toda a crise.

Mas, ao lado disto, há uma massa enorme dessas letras que só representam negócios de especulação, que agora se desnudam e explodem como bolhas de sabão, ademais, especulações sobre capitais alheios, mas fracassadas; finalmente, capitais-mercadorias desvalorizados ou até encalhados, ou um refluxo de capital já irrealizável. E todo esse sistema artificial de extensão violenta do processo de reprodução não pode corrigir-se, naturalmente. O Banco da Inglaterra, por exemplo, entregue aos especuladores, com seus bônus, o capital que lhes falta, impede que comprem todas as mercadorias desvalorizadas por seus antigos valores nominais.

No mais, aqui tudo aparece invertido, pois num mundo feito de papel não se revelam nunca o preço real e seus fatores, mas sim somente barras, dinheiro metálico, bônus bancários, letras de câmbio, títulos e valores.

E esta inversão se manifesta em todos os lugares onde se condensa o negócio de dinheiro do país, como ocorre em Londres; todo o processo aparece como inexplicável, menos nos locais mesmo da produção.”

Fragmento de “O Capital”, Volume 3, Capítulo 30, Capital-dinheiro e capital efetivo, Karl Marx (1818-1883). Colaborou Carol, da redação Consciência.Net.

Semana da Democratização da Comunicação

Spot da Audiência Pública no RJ Pró-Conferência de Comunicação, dia 17/10/2008 (Baixe este áudio no RadioTube)

***

Semana da Democratização da Comunicação 2008 – Spot1 (Baixe este áudio no RadioTube)

***

Semana da Democratização da Comunicação 2008 – Spot2 (Baixe este áudio no RadioTube)

Novo site da ONU permite livre acesso à história da Organização

Departamento de Informação Pública das Nações Unidas lançou hoje (9) a primeira versão online do Anuário Nações Unidas – a principal referência sobre o trabalho da Organização. O novo site – http://unyearbook.un.org – permite acesso gratuito aos 59 volumes da coleção, detalhando o trabalho e os resultados alcançados pelo Sistema das Nações Unidas nos primeiros 60 anos de existência (1946–2005). Novos volumes serão acrescentados assim que estiverem disponíveis.

“O anuário é uma ferramenta indispensável para todos os interessados nas Nações Unidas e em seu trabalho”, disse Kiyo Akasaka, Sub-Secretário-Geral para Comunicação e Informação Pública da ONU. “A edição online apresenta nossa história e nossas realizações, que afetaram a vida de milhares de pessoas ao redor do planeta, em um momento em que o conhecimento e a compreensão das questões que afetam nosso mundo são cruciais para o sucesso da missão das Nações Unidas.”

O novo site incorpora uma ferramenta de pesquisa amigável, que permite ao usuário localizar qualquer referência do Anuário utilizando palavras chaves, frases ou símbolos de documentos por ano.

O resultado das buscas é apresentado em texto html ou em arquivo PDF. É esperado que o novo website não seja apenas uma ferramenta de pesquisa, mas também contribua para fazer com que os usuários entendam melhor as complexas questões globais da atualidade.

O Anuário das Nações Unidas é uma das mais abrangentes e respeitadas publicações sobre a Organização. Cada volume possui análises, textos, resultados de votações, decisões e resoluções da Assembléia Geral, Conselho de Segurança e Conselho Econômico Social.

Os capítulos estão divididos em cinco grandes áreas: questões políticas e de segurança; direitos humanos; questões sociais e econômicas; temas legais; assuntos institucionais, administrativos e orçamentários. A versão online reproduz as informações disponíveis em todos os volumes dos anuários, incluindo as 1.682 páginas da edição de 2005.

Para mais informações sobre o Anuário e acesso a toda a coleção visite a página http://unyearbook.un.org

Contato: Federigo Magherini, UN Yearbook Section, Tel. (1-212) 963 5547, email: magherini@un.org

Outras informações: Valéria Schilling, Assessora de Comunicação do Centro de Informação da ONU, telefone 21-2253-2211 ou email valeria@unicrio.org.br

_______________________________________
http://www.consciencia.net

Capital-dinheiro e capital efetivo

E não é que o barbudo estava certo?

“Em um sistema de produção em que toda a trama do processo de reprodução repousa sobre o crédito, quando este cessa repentinamente e somente se admitem pagamentos em dinheiro, tem que produzir-se imediatamente uma crise, uma demanda forte e atropelada de meios de pagamento.

Por isso, à primeira vista, a crise aparece como uma simples crise de crédito e de dinheiro líquido. E, em realidade, trata-se somente da conversão de letras de câmbio em dinheiro. Mas essas letras representam, em sua maioria, compras e vendas reais, as quais, ao sentirem a necessidade de expandir-se amplamente, acabam servindo de base a toda a crise.

Mas, ao lado disto, há uma massa enorme dessas letras que só representam negócios de especulação, que agora se desnudam e explodem como bolhas de sabão, ademais, especulações sobre capitais alheios, mas fracassadas; finalmente, capitais-mercadorias desvalorizados ou até encalhados, ou um refluxo de capital já irrealizável. E todo esse sistema artificial de extensão violenta do processo de reprodução não pode corrigir-se, naturalmente. O Banco da Inglaterra, por exemplo, entregue aos especuladores, com seus bônus, o capital que lhes falta, impede que comprem todas as mercadorias desvalorizadas por seus antigos valores nominais.

No mais, aqui tudo aparece invertido, pois num mundo feito de papel não se revelam nunca o preço real e seus fatores, mas sim somente barras, dinheiro metálico, bônus bancários, letras de câmbio, títulos e valores.

E esta inversão se manifesta em todos os lugares onde se condensa o negócio de dinheiro do país, como ocorre em Londres; todo o processo aparece como inexplicável, menos nos locais mesmo da produção.”

Fragmento de “O Capital”, Volume 3, Capítulo 30, Capital-dinheiro e capital efetivo, Karl Marx (1818-1883). Colaborou Carol, da redação Consciência.Net.

Capital-dinheiro e capital efetivo

E não é que o barbudo estava certo?

“Em um sistema de produção em que toda a trama do processo de reprodução repousa sobre o crédito, quando este cessa repentinamente e somente se admitem pagamentos em dinheiro, tem que produzir-se imediatamente uma crise, uma demanda forte e atropelada de meios de pagamento.

Por isso, à primeira vista, a crise aparece como uma simples crise de crédito e de dinheiro líquido. E, em realidade, trata-se somente da conversão de letras de câmbio em dinheiro. Mas essas letras representam, em sua maioria, compras e vendas reais, as quais, ao sentirem a necessidade de expandir-se amplamente, acabam servindo de base a toda a crise.

Mas, ao lado disto, há uma massa enorme dessas letras que só representam negócios de especulação, que agora se desnudam e explodem como bolhas de sabão, ademais, especulações sobre capitais alheios, mas fracassadas; finalmente, capitais-mercadorias desvalorizados ou até encalhados, ou um refluxo de capital já irrealizável. E todo esse sistema artificial de extensão violenta do processo de reprodução não pode corrigir-se, naturalmente. O Banco da Inglaterra, por exemplo, entregue aos especuladores, com seus bônus, o capital que lhes falta, impede que comprem todas as mercadorias desvalorizadas por seus antigos valores nominais.

No mais, aqui tudo aparece invertido, pois num mundo feito de papel não se revelam nunca o preço real e seus fatores, mas sim somente barras, dinheiro metálico, bônus bancários, letras de câmbio, títulos e valores.

E esta inversão se manifesta em todos os lugares onde se condensa o negócio de dinheiro do país, como ocorre em Londres; todo o processo aparece como inexplicável, menos nos locais mesmo da produção.”

Fragmento de “O Capital”, Volume 3, Capítulo 30, Capital-dinheiro e capital efetivo, Karl Marx (1818-1883). Colaborou Carol, da redação Consciência.Net.

Museu Nacional da UFRJ lança Balão na Quinta da Boa Vista para comemorar inauguração do “Gabinete Transnatural de Domingos Vandelli”

A partir do dia 15, visitantes terão de volta cinco grandes salas de sua exposição que estavam fechadas por conta de obras. Quarto e último módulo do circuito Transnatural, iniciado no ano de 2006 em Portugal, a exposição é elaborada em torno da figura de Domingos Vandelli (1735-1816), eminente médico e naturalista italiano e segue uma lógica que passa pelas relações históricas, culturais e científicas entre Brasil, Angola e Portugal.

O Museu Nacional da UFRJ exibe, a partir de 15 de outubro, a exposição “Gabinete Transnatural de Domingos Vandelli” e reabre uma área de cerca de 600 m², que ficou fechada para obras de recuperação do palácio. Organizadores da exposição prometem levar um Camelo para a porta do Palácio e o público que estiver na Quinta da Boa Vista dia 15 poderá fazer passeios em um Balão, que fará pequenos vôos sobre o parque.

Quarto e último módulo do circuito Transnatural, iniciado no ano de 2006 em Portugal, a exposição é elaborada em torno da figura de Domingos Vandelli (1735-1816), eminente médico e naturalista italiano e segue uma lógica que passa pelas relações históricas, culturais e científicas entre Brasil, Angola e Portugal.

A exposição é composta por acervo do Museu Nacional/UFRJ e das Universidades de Coimbra e de Lisboa e de trabalhos artísticos contemporâneos inspirados no universo naturalista do Século XVIII. A mostra reinscreve a atualidade do legado de Vandelli numa perspectiva multidisciplinar e evidencia a sua importância histórica nas áreas das ciências naturais e da política.

Logo na entrada da exposição, uma surpresa: uma carta de boas-vindas escrita pelo próprio Vandelli aos visitantes. A mostra inicia-se na Sala do Elefante, cujo tema principal é Angola. Nesta sala, destaca-se um grande elefante taxidermizado e uma escultura em madeira representando o homem branco, além de outros objetos etnográficos, como ídolos e esculturas. Estarão presentes aí os primeiros registros fotográficos de Angola, realizados pelo fotógrafo Cunha Moraes, em 1877, pelo projeto África Occidental.

A exposição continua na Sala da Baleia que retrata o imaginário das viagens do naturalista. Neste espaço, ciência e arte se misturam. Vemos uma intervenção do artista Nelson Leirner, feita sobre um enorme esqueleto de baleia. Há também diversas obras associadas à representação de uma natureza desconhecida e inexplorada, entre elas, as esculturas dos monstros duplos, que retratam cordeiros disformes.

Em seguida, a exposição versa sobre questões da arquitetura no espaço botânico e tem como principal destaque a escultura Árvore, de Gabriela Albergaria, que traz um olhar sobre a natureza, de uma perspectiva de uma natureza humanizada, feita pela medida do homem.

Fechando o trajeto, chegamos à Sala dos Peixes onde será abordada a recriação da natureza, incluindo fotografias, filmes, pinturas e esculturas, que reinterpretam o universo naturalista do século XVIII e o início da museologia. Nesta fase da exposição, o visitante poderá acompanhar, através de fotografias, a transição dos gabinetes de curiosidades para as exposições de história natural, quando os exemplares passam a ser agrupados por temáticas e não mais por sua característica exótica. Essas imagens pertencem à série O Coração da Ciência, projeto realizado em comemoração aos 700 anos da Universidade de Coimbra.

A mostra Gabinete Transnatural de Domingos Vandelli completa o projeto intinerante Transnatural, e se integra a outras três partes: Transnatural, que apostou numa abordagem multidiscipinar do Jardim Botânio, Missão Botânica – Transnatural, reunindo materiais provenientes de três expedições a Angola, e o Gabinete de Curiosidades de Domingos Vandelli, que tratou da criação do universo museológico em Portugal, do início das viagens filosóficas ao Brasil e da articulação da história natural com a economia. Todas aconteceram em Portugal, no Jardim Botânico de Coimbra (janeiro de 2007), no Museu de História Natural de Lisboa (junho de 2007) e no Museu de História Natural da Universidade de Coimbra (novembro de 2007), respectivamente.

A mostra ocorre graças a um convênio entre o Museu Nacional e os Museus de História Natural e de Física da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

Sobre Domingos Vandelli (1735-1816)

Domingos Vandelli foi um eminente médico e naturalista italiano que, a convite do Marquês de Pombal, trabalhou em Portugal entre 1764 e 1815.

Professor no Real Colégio dos Nobres, envolveu-se na criação da Academia Real das Ciências de Lisboa, onde se destacou na série de Memórias Econômicas , obra pioneira que, conjuntamente com as Memórias Sobre as Minas de Ouro do Brasil e Memórias Sobre os Diamantes do Brasil, contribuindo para o desenvolvimento do conhecimento acerca dos recursos naturais do território português e do seu império.

Foi precursor da Expedição Philosophica pelas Capitanias do Pará, Rio Negro, Mato Grosso e Cuyabá, protagonizada por Alexandre Rodrigues Ferreira, recolhendo materiais ao longo de nove anos que traçam parte da História do Brasil e Portugal.

Recuperação das salas de exposição

Foram três anos de obras, que envolveram restauração do acervo de animais taxidermizados, recuperação de telhados, pintura e reforma do piso de salas que abrigavam exposições tradicionais do museu, como a Sala da Baleia, que abriga o esqueleto de 16 m de uma Jubarte e a Sala dos animais Taxidermizados, que tem como um dos destaques um elefante adulto, que chega a medir três metros de comprimento.

“Era um pedido constante do público que visita o museu poder ver novamente o esqueleto da Baleia, os animais taxidermizados. E agora essas pessoas vão ter essas exposições de volta e em um espaço totalmente recuperado”, destaca Sérgio Alex Azevedo, diretor do Museu.

A reforma dessas cinco salas (totalizando 600m²) custou cerca de um milhão e meio de reais e faz parte do Projeto de Revitalização do Museu Nacional da UFRJ, que prevê a recuperação de todo o Palácio e a transferência de suas coleções e departamentos de pesquisa para quatro novos prédios na Quinta da Boa Vista.

Serviço:
Exposição: “Gabinete Transnatural de Domingos Vandelli”
Aberta ao público a partir do dia 15 de outubro.
Horário: de terça a domingo, das 10 às 16h.
Entrada: R$ 3,00. Grátis para crianças até 5 anos e pessoas acima de 60. Crianças entre 06 e 10 anos pagam 01 real.
Local: Museu Nacional – Quinta da Boa Vista, s/n, São Cristóvão.
Tel. 21-2562-6042

Assessoria de Imprensa:
Museu Nacional/UFRJ
Fernanda Guedes/Eduardo Sierra
(21) 2254-4320 / 2562-6916 cel. 9794-8872
imprensa@mn.ufrj.br

_______________________________________
http://www.consciencia.net

Capital-dinheiro e capital efetivo

E não é que o barbudo estava certo?

“Em um sistema de produção em que toda a trama do processo de reprodução repousa sobre o crédito, quando este cessa repentinamente e somente se admitem pagamentos em dinheiro, tem que produzir-se imediatamente uma crise, uma demanda forte e atropelada de meios de pagamento.

Por isso, à primeira vista, a crise aparece como uma simples crise de crédito e de dinheiro líquido. E, em realidade, trata-se somente da conversão de letras de câmbio em dinheiro. Mas essas letras representam, em sua maioria, compras e vendas reais, as quais, ao sentirem a necessidade de expandir-se amplamente, acabam servindo de base a toda a crise.

Mas, ao lado disto, há uma massa enorme dessas letras que só representam negócios de especulação, que agora se desnudam e explodem como bolhas de sabão, ademais, especulações sobre capitais alheios, mas fracassadas; finalmente, capitais-mercadorias desvalorizados ou até encalhados, ou um refluxo de capital já irrealizável. E todo esse sistema artificial de extensão violenta do processo de reprodução não pode corrigir-se, naturalmente. O Banco da Inglaterra, por exemplo, entregue aos especuladores, com seus bônus, o capital que lhes falta, impede que comprem todas as mercadorias desvalorizadas por seus antigos valores nominais.

No mais, aqui tudo aparece invertido, pois num mundo feito de papel não se revelam nunca o preço real e seus fatores, mas sim somente barras, dinheiro metálico, bônus bancários, letras de câmbio, títulos e valores.

E esta inversão se manifesta em todos os lugares onde se condensa o negócio de dinheiro do país, como ocorre em Londres; todo o processo aparece como inexplicável, menos nos locais mesmo da produção.”

Fragmento de “O Capital”, Volume 3, Capítulo 30, Capital-dinheiro e capital efetivo, Karl Marx (1818-1883). Colaborou Carol, da redação Consciência.Net.

Teus olhos castanhos

Como está no site de Tom: “Existem duas versões de letra para Lígia. As duas são de Tom Jobim, mas a segunda tem alguns toques de Chico Buarque. Chico não quis, entretanto, aparecer como co-autor. Durante o momento político da ditadura militar, a censura mantinha o compositor sob rédeas curtas. E Chico, para poder expressar-se com mais liberdade nas letras que fazia, decidiu assinar suas composições com pseudônimos, como por exemplo Julinho da Adelaide”.

A versão abaixo é, no começo, a de Tom. Tanto Roberto quanto Gal interpretam a versão com os toques de Chico. As duas estão disponíveis aqui.