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Odebrecht: A rainha do Rio

Por Fernando Molica, Informe do Dia

Ao faturar o Parque Olímpico, o consórcio liderado pela Odebrecht amplia a presença da empreiteira por aqui. A empresa comanda as obras do Porto Maravilha, controla a SuperVia — cuja concessão foi renovada até 2048 — e, com a Delta e Andrade Gutierrez, reconstrói o Maracanã.

As princesinhas: A CCR — que comprará a Barcas S/A, reforçada por subsídio do governo — tem participação da Andrade Gutierrez e da Camargo Corrêa. Outra empreiteira, a OAS, é sócia do grupo que comprou o Metrô Rio depois que a concessão foi prorrogada até 2038.

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Mortes estão em processo de evaporação no Rio

O coronel da reserva em São Paulo, José Vicente, comenta:

“2.797 mortes por evaporação no Rio. São mortes violentas ocorridas em 2009 sem definição de causa. Morreram do quê e por quê? Dados do Datasus.
Entre 2006 e 2009 o índice de mortes violentas por causa indeterminada caiu de 11 para 6 casos por 100 mil em São Paulo. No Rio de Janeiro foi de 13 para 20.

Assassinados não contabilizados não entram na estatística oficial. Dobraram entre 2006-2009. Queda oficial de homicídio foi de 28,6%. A queda real foi de 3,6%.

O Rio tem 8% da população brasileira, mas 27% das mortes sem causa, inclusive de vítimas por tiros. Autoridades da SSP/RJ balbuciam explicações. Essas estatísticas pacificadoras do Rio aguardam explicações. Os dados foram pesquisados por Daniel Cerqueira, economista do IPEA.

Recapitulando: entre 2006 e 2009 as mortes no Rio “caíram” 30,7 % mas as mortes violentas sem causa determinada subiram estranhamente 109%. Não se acusa manipulação. A crítica é sobre essa anomalia no crescimento de mortes por causa indeterminada não ter sido detectada e corrigida.”

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O Metrô Rio traz inovações que trazem conforto e rapidez, só pra você. E até 2038:

No domingo (11), às 10h, acontece o ato público “Metrô decente. Daqui pra frente”. O movimento questiona o projeto da Linha 4 do Metrô que liga Ipanema até a Barra da Tijuca. A manifestação será na Avenida Atlântica, posto 6, Copacabana.

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Na terça-feira (13/3), às 18h30, o Plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro receberá militantes de todo o Brasil para o ato contra a privatização das Águas e do que restou do nosso Setor Elétrico. Nesse ato serão lançadas as campanhas “Renovar Já para o Brasil continuar crescendo” e “Água para o Brasil: um direito de todos não pode virar lucro de alguns”.

O ato público será uma realização do mandato do vereador Eliomar Coelho, em parceria com o Movimento de Atingidos por Barragens, a Federação Nacional dos Urbanitários e diversos sindicatos e movimentos sociais.

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Do deputado Marcelo Freixo, por twitter: “Prefeitura do Rio cortou metade da verba prevista para 2012 na área social. É no orçamento que verificamos as prioridades.”

Barcas S/A divulga vídeo justificando aumento no preço das passagens

O vídeo bem humorado é de Rafucko.

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Barcas S.A. reprime manifestante

Durante um ato pacífico, em defesa de melhores condições para o transporte das barcas e contra o aumento abusivo da tarifa, um trabalhador foi reprimido por apenas expressar sua opinião.

“Isto acontece cotidianamente em nosso país. Apesar de vivermos numa suposta democracia, pessoas são reprimidas por apenas expressarem sua opinião. Enquanto isso empresários do ramo de transportes ganham rios de dinheiro público”, afirma a descrição do vídeo.

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Segunda (5/3) tem nova manifestação

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Protesto no Rio mobiliza população contra o aumento do preço das passagens da Barca Rio-Niterói

O vídeo mostra a revolta da população contra o aumento de mais de 60% das Barcas S.A., de R$2,80 para R$4,50. O protesto ocorreu hoje (1/3). Saiba como foi aqui: http://www.facebook.com/profile.php?id=100003476086606

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O milionário Barão Lorde Fonseca foi às ruas saber o que a população acha sobre o exorbitante aumento de 60% das Barcas S/A em Niterói, Rio de Janeiro.

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O deputado Marcelo Freixo comentou a audiência pública sobre a ampliação do metrô, ocorrida no dia 27 de fevereiro:

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Esse cidadão carrega nas costas:

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Latuff no aniversário da cidade

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COMPERJ. “Nós, lutadores e ativistas do movimento sindical e social manifestamos nossa solidariedade aos trabalhadores do COMPERJ que estão em greve.

Já são mais de quinze dias de greve e os Patrões e a Petrobrás não negociam se negando a pagar o vale e a PLR e querem descontar os dias parados de greve. Não podemos aceitar nem um centavo de descontos nos contracheques. As concessionárias do maior empreendimento individual da Petrobrás se negam a dar um reajuste de 18% e o restante dos benefícios, realizando uma contra proposta de apenas 8% aos trabalhadores que já possuem o piso salarial inferior à tabela.”

Leia a Carta de solidariedade à greve dos trabalhadores do Comperj: http://bit.ly/y1DXdU

Justiça proíbe PSOL de protestar contra o aumento das barcas

Jornal do Brasil
Jorge Lourenço


A 48ª Vara Cível do Rio de Janeiro concedeu liminar à Barcas S.A. proibindo o PSOL de protestar contra o aumento de tarifa programado para a próxima quinta-feira (01/03). De acordo com o juiz responsável pela decisão, Mauro Nicolau Júnior, a manifestação incitada pelo partido poderia colocar em risco a integridade física dos passageiros e funcionários das barcas.

Se a decisão não for cumprida, o PSOL pode receber multa de R$ 5 milhões. O professor, Henrique Campos Monnerat, detido por incitar um protesto contra a Barcas S.A., também é réu no processo.

A decisão aponta que é inaceitável “qualquer ato de agressão aos direitos alheios e, principalmente, colocar em risco a integridade física dos passageiros e funcionários e o patrimônio da ré”.

Procurado pelo Jornal do Brasil, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ) disse que a decisão judicial é incompreensível, já que o protesto contra o aumento da tarifa nas barcas não foi organizado pelo partido.

“A decisão não foi organizada por nós. Pode ser que algum dos manifestantes seja integrante do PSOL, assim como pode ter membros de qualquer outro partido. Isso sequer foi mencionado nas nossas reuniões e não faz o menor sentido”, criticou o parlamentar. “Quem coloca a vida das pessoas em risco é a Barcas S.A., quando deixa suas embarcações à deriva. Sou favorável a um protesto pacífico”.

Manifestante é acusado de criminoso pela Barcas SA

Após o anúncio do reajuste das barcas em Niterói em mais de 60%, o professor Henrique participou de mobilizações pacíficas em protesto a este absurdo. De forma autoritária Henrique foi coagido pelos seguranças das Barcas SA e ainda sofreu uma intimação fruto de uma acusação de incitação ao crime e apologia ao crime.

Em resposta, Henrique explica o que aconteceu de fato e a importância de mantermos as mobilizações, reafimando o caráter pacífico do ato e a denúncia contra o aumento abusivo, os péssimos serviços prestados pela Barcas SA e a criminalição que os movimentos sociais estão sofrendo com as falsas acusações de vandalismo feitas pela Barcas SA.

Divulgue e compareça ao Ato de 1 de março. Crime é uma cidade sem prefeito!