VILA AUTÓDROMO SOFRE VIOLAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS! QUEREMOS LIBERDADE!

Jane Nascimento

O projeto lançado para nova moradia da Vila Autódromo foi proposto para a comunidade sob uma forma de afronta aos nossos direitos de escolha.
A prefeitura chegou com tudo pronto sem a participação dos moradores. Passando por cima de um direito que temos de decidir o que queremos. Como no caso do nosso plano popular apresentado ao Prefeito Eduardo Paes em agosto de 2012, cujo ele nos prometeu uma resposta dentro de 45 dias através de uma nova reunião que estamos aguardando até hoje.
A oferta da prefeitura faz parte de um pacote que promete pra famílias da baixa renda piscina com toboágua, área de lazer, comércio, escola entre outras coisas. Acompanhado de uma forte pressão psicológica em cima das famílias que reconhecem o seu direito de não aceitar o que lhe está sendo imposto.
É falta de princípios da prefeitura não querer administrar corretamente os direitos da sociedade e abordar as famílias provocando excitação mostrando um “mundo novo”, as excluindo do direito de qualquer reflexão sensata. A consequência será uma taxa de condomínio que não caberá no bolso de muitos, que sofrerão despejo. Isso a prefeitura não está mostrando. Queremos o direito de manter nossa cultura, direito de voz e de ir e vir.
A Vila Autódromo tem RGI (Registro Geral de Imóveis) de toda a área ocupada pelos moradores e Título de Concessão de direito real de uso, por isso, nem todos os moradores são obrigados a aceitar o Parque Carioca trocando suas casas por um micro-apartamento.
O direito de opção é uma maneira de podermos decidir por uma melhor qualidade de vida. Sairia muito mais em conta e seria mais vantajoso para a sociedade e para o cofre público a pavimentação e legalização da comunidade. Precisamos exigir que o governo ponha em prática as verdadeiras políticas públicas do nosso país. Políticas que realcem a dignidade humana até mesmo o respeito a natureza das vegetações e animais. Pois nada disso está sendo respeitado.
Não somos contra os jogos nem contra o progresso, apenas não aceitamos exclusão social. Cada um decide o que é melhor pra si, ninguém deve impor nada a ninguém.

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