Exclusivo: informações concretas sobre Cuba!


Depois de dar uma navegada pela Internet, vejo-me na obrigação de divulgar informações concretas sobre Cuba, independente de qualquer debate sobre regimes políticos que possamos ter.
Fontes: dados oficiais, jornalistas independentes e minhas próprias checagens, após visitar o país e conversar com gente comum por duas semanas:
01. Ninguém é obrigado a ser o que quer que seja. Como em qualquer país do mundo, o governo cria incentivos para determinadas categorias, porém sem qualquer obrigação ditatorial.
02. Desde 14 de de janeiro de 2013, os cidadãos cubanos podem sair do país sem qualquer autorização prévia ou carta-convite (e antes também podiam, mediante solicitação). Como ocorre com centenas de outros países, sair é fácil, o difícil é ter país que aceite. Os mesmos países que criticam a suposta falta de liberdade quase nunca aceitam estrangeiros. Os que são aceitos servem a interesses políticos específicos. Olha-se antes o trabalhador e quase nunca o ser humano.
03. Salários em Cuba são, sim, todos pagos pelo governo, por ser este um regime socialista, marxista-leninista. Sem julgamento pró ou contra, é um sistema relativamente simples de entender: o governo media todas as relações salariais com o argumento de impedir a mais-valia. Discorde-se, OK, porém é só isso. Esta relação é regida por legislação que pode mudar, de acordo com o desejo da população, que elege seus representantes para o Legislativo.
04. Cuba possui um regime política parecidíssimo com o regime dos EUA, por exemplo, entre outras democracias. Os cidadãos não votam diretamente em seus representantes. Nos EUA, votam em “colégios eleitorais”. Em Cuba, nos delegados da Assembleia Nacional de Poder Popular. E possui também Judiciário, como qualquer país do mundo. Como em qualquer democracia do mundo, há excessos, acertos, erros, violações de direitos, avanços etc.
05. O maior problema de Cuba — de longe — chama-se “embargo econômico”. Todos concordam com isso — cubanos, conhecedores da história da ilha, 99% dos países da ONU que há décadas condenam a prática na Assembleia Geral. Faltam recursos na ilha por causa do embargo criminoso. A mesma ação, se realizada por qualquer motivo que seja contra os EUA ou qualquer outro país desenvolvido e em desenvolvimento, seria facilmente questionada na Organização Mundial do Comércio e em poucos meses seria derrubada. Curiosamente, no caso de Cuba, há 40 anos as organizações internacionais nada fazem além de publicar “moções de repúdio” ou resoluções. Inúteis.
06. Não existe “fuga em massa” de cubanos. Existem, certamente, pessoas que aproveitam a proximidade com os EUA (dá, de fato, pra ir de barquinho, apesar de ser arriscado). Algo como Governador Valadares — cidade mineira já apelidada pelos próprios moradores de “Governador Valadólares”. Porém o número de pessoas é irrisório. É grosseiramente menor, proporcionalmente, do que o número de “fugas” do Brasil ou do Haiti para os EUA.
Existem milhões de migrantes no mundo — uma crise notavelmente global que é criada pelo excesso de fronteiras que barram pessoas mas não o capital ou as informações das agências de notícias. Mas as imagens dos cubanos fugindo recebem curiosamente um destaque todo especial da mídia estadunidense e, por tabela, da mídia corporativa. Com o destaque maior — que eu prefiro chamar pelo nome, manipulação — ficamos com a impressão de que estão todos fugindo que nem loucos. Vá a Cuba, converse com as pessoas e comprove o quão diferente é a realidade.
07. Cuba tem muitos problemas. Assim como o Brasil, os EUA, a Holanda. Cada país tem problemas específicos. Cuba tem os seus. Eles são discutidos abertamente em assembleias populares, no Legislativo, nas praças. E são promovidas mudanças de acordo com o debate público. Em Cuba há ainda os conselhos de bairros, extremamente ativos.
08. Cuba não está mergulhado na pobreza. Pelo contrário: o cubano comum sabe muito bem que, nas Américas, por exemplo, é o país com alguns dos melhores índices de desenvolvimento humano, segundo sucessivos relatórios das Nações Unidas. E as pessoas em Cuba possuem um ritmo mais tranquilo, notavelmente diferente da neurose capitalista de trabalho-trabalho-trabalho. O que é um fator de felicidade para muitos, opino eu.
09. O cubano sabe muito sobre o mundo. Vá a Cuba, escolha 10 cubanos em qualquer parte do país e comprove isso.
10. Cuba tem igualmente pessoas extremamente críticas ao regime. E estas pessoas fazem piadas dos “críticos” celebrados pelo Ocidente, como Yoani Sánchez. Estes em geral são ricos e vivem de apoio externo, pagos para falar o que falam sem qualquer grau de racionalidade ou compromisso com o povo.
11. Cubanos são seres humanos (é difícil acreditar, eu sei, mas é verdade!). Vá a Cuba e comprove por si próprio. Há revolucionários, trabalhadores comuns, bêbados, fanfarrões, consumistas, viciados em novelas etc. O governo — como qualquer governo do mundo — tem suas preferências. O partido cubano prefere os revolucionários, os não consumistas, entre outros critérios gerais muito bem definidos.
12. Cuba tem apenas um partido. Segundo centenas de análises de sociólogos renomados e ativistas políticos, incluindo diversos estadunidenses, os EUA também.
13. Cuba tem aproximadamente 11 milhões de pessoas. Menos do que o Estado do Rio de Janeiro. Então, bicho, relaxa. É só mais um país. Nada demais. Nada de menos também.
14. Incomoda o regime cubano? Sério? A Coreia do Norte mantendo campos de concentração em 2013, os EUA vigiando o mundo, a República Democrática do Congo à beira de uma nova guerra civil, Mali e República Centro-Africana tentando formar um governo central, a Somália tentando existir, a Síria em chamas, o Iraque explodindo após 10 anos da invasão criminosa de Bush, a Turquia pegando fogo, o Haiti afundado em problemas estruturais, alguns países da Oceania e da África com gente perseguindo e matando “bruxas”, Israel promovendo um regime de apartheid em pleno século 21, o Irã executando opositores em praça pública, o talibã perseguindo mulheres progressistas, a Rússia perseguindo gays, diversos governos no Oriente Médio promovendo o silêncio e o terror a suas populações, governos dos EUA e Reino Unido punindo e perseguindo cidadãos que denunciam grosseiras violações dos direitos humanos — e você aí preocupado(a) com Cuba? Sério?
15. O que mais estiver “obscuro”, dada a nova onda de informações falsas circulando, me proponho a tentar responder. O que eu souber, obviamente. O que eu não souber, não tiver a menor ideia e não tiver como sequer pesquisar ou perguntar para amigos cubanos, vou responder “Sei lá”.
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Importante observação de Leila Jinkings: “Gostaria de sugerir, no entanto: 1) que você poderia colocar os EEUU como produtores de guerras, destruidores de países, sabe. Eles vigiam os cidadãos, pra poder criar o clima de terror que tem sido a prática deles. Eles são os maiores terroristas do planeta, matam milhares todos os dias. 2) a questão das eleições. As eleições em Cuba não tem nada a ver com partidos. Qualquer cidadão que represente uma corrente, um setor, pode concorrer sem ser filiado a partido nenhum. O partido é independente de eleições.”

28 comentários em “Exclusivo: informações concretas sobre Cuba!”

  1. Muito bom, Gustavo. Agora deixa a apologia de lado e me diz quando a família Castro vai responder pelos adversários políticos que ela mandou prender e matar

  2. Estamos falando de Cuba e não dos Estados Unidos. Quero saber quando a família Castro vai responder pelos crimes políticos que foram cometidos

  3. Eu não estou preocupado com Cuba não. Mas se alguém vem me dizer que o governo de Cuba não é uma ditadura eu tenho todo o direito de discordar. Um governo que se manteve no poder na base do assassinato e da prisão de adversários políticos para mim é um governo ditatorial sim. É minha opinião, meu caro. Sinto muito, mas as pessoas não tem que concordar em tudo

  4. Gustavo Barreto – Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.
    Gustavo Barreto disse:

    Eu, por exemplo, uso esse direito de discordar, Guilherme.
    Porém, mais do que isso, menos ideologizado do que você me parece até agora, fui até Cuba e perguntei a pessoas comuns e jornalistas independentes sobre essa história de prender e matar a mando do regime.
    Todos, sem exceção, nada denunciaram neste sentido. Disseram que havia presos normais, dentro do processo devidamente legal (às vezes com leis duras, mas dentro do processo), e que a pena de morte — assim como em muitos países do mundo, dentro de um processo — já estava banida na prática desde abril de 2003, apesar de ser legalmente prevista.
    Neste episódio de 2003, os três homens que sofreram a pena de morte sequestraram um barco e ameaçaram 50 passageiros com armas para tentar chegar a Miami.
    Prisões consideradas políticas por opositores envolvem gente que diz ser preso político, mas que matou ou tentou matar. Daí você conclui o que quiser, mas pra mim é um preso normal e sempre será.
    Cuba levou à pena de morte, durante o século 20, pessoas que haviam cometido crimes graves, e não opositores políticos como fazem pensar pessoas mal intencionadas. Eu sou contra a pena de morte, mas não sou desonesto com os dados concretos.
    Em 58 países, há pena de morte prevista na lei e ela é utilizada. São poucos, no entanto, os países que seguem a aplicando. Cuba não é um deles.
    Então, Guilherme, das duas uma, de boa: ou você está desinformado ou está mal intencionado. Eu acredito na primeira. Porque, no fundo, se está preocupado com a pena de morte e execuções, volte-se para países como Estados Unidos, Índia, Japão, Irã, Iraque, Arábia Saudita, Iêmen, Afeganistão, Paquistão etc. Veja em http://bbc.in/14Hd3Kp
    Nas Américas, os EUA são o único país a realizar execuções — em 2012, foram nove estados a fazê-lo. Em abril, boas notícias, Connecticut se tornou o 17º estado a abolir a pena de morte. Mas lá muitos estados mantém quase igualmente terríveis: http://bit.ly/1aJiDQ7

  5. Gustavo, de boa, isso que você escreveu é propaganda política cara. Não é jornalismo.
    Fidel deve ter ficado satisfeito
    É claro que alguém que simpatiza com o socialismo ia chegar lá e simplesmente fechar os olhos para todas as mazelas do regime cubano, ia acreditar na balela de que a Revolução Cubana não matou e prendeu opositores, que uma população acuada pelo proprio governo é fonte confiável para dizer que o regime não é violento…
    Uma bela peça de propaganda, nada mais.
    Uma boa reprotagem sobre o regime cubano deve ser escrita por alguém que não tem relações afetivas com a ditadura castrista. Você tem, você simpatiza com Fidel. Por isso não consegue enxergar os fatos
    Valeu a tentativa, mas eu vou continuar com a outra versão, a verdadeira, que não tenta pintar um mundo cor-de-rosa por causa de simpatias ideológicas

  6. Para os que não sabem, os EUA, a despeito dos “embargos” ainda são o maior comprador de Cuba – o autor do texto vai chiar, falar que eu sou mentiroso, desinformado ignorante, mas, sinto dizer meu amigo, isso é verdade.

  7. Isso aí, André. Sem contar que os responsáveis pelo embargo foram os líderes trapalhões da Revolução. Se o povo cubano sofreu e ainda sofre por causa de algum embargo a culpa é todinha da vaidade inconseqüente de Fidelidade, Che e o resto da gangue. Torço para que o povo cubano resista e reúna forças para tirar do poder essa família mafiosa que há anos se perpetua no poder

  8. Fidel virou ‘Fidelidade’ graças ao corretor automático do tablet, me desculpem. A única fidelidade que o referido ditador mantém é para com a sua própria sede de poder

  9. Contatações:
    1 – Gustavo Barreto expõe dados, fatos, impressões das mais gerais, dizendo as fontes e tendo visitado Cuba.
    2 – De maneira simples, expõe como as coisas mais polêmicas funcionam, pode-se discordar de como elas funcionam , como ele ressalta.
    3 – Guilherme primeiro puxa todo o texto para uma questão pontual, importante, mas pontual. Primeira estratégia para desviar do assunto e repetir maniqueísmos simplistas.
    4 – André também retoma outra questão pontualíssima, com a mesma falta de profundidade de Guilherme.
    5 – André e Guilherme acham que aquilo que eles pensam ou “acham” é oriundo da verdade, da imparcialidade e do seu apurado senso de justiça (que só quem pensa como eles tem), independente da fonte de onde venham essas informações ou opiniões (revista e comentaristas parciais, talvez ?) ; o que outras pessoas pensam, acham ou informam, se é discordante, é ideologia, paixão, parcialidade. Resumindo, para eles e seus congêneres, parcialidade e ideologia sempre está nos outros, nunca em si mesmo (embora liberalismo econômico também seja ideologia).
    6 – André e Guilherme são leitores de Veja, Folha e Estadão, acham que Marco Villa, Elio Gaspari, Augusto Nunes e principalmente Reinaldo Azevedo são figuras de imparcialidade ímpar, acima de toda ideologia e paixão política, partidária, de pensamento econômico ou diplomático.
    7 – Mesmo com produção não capitalista e embargo econômico, Cuba tem um sistema de saúde tido como exemplo para a OMS e IDH maiore do que a maioria da Am. Latina.
    8 – Ambos não leram o item 14, pois a preocupação com Cuba que eles (entre tantos) demonstram é caso de psiquiatra.
    Parabéns pelo texto Gustavo!!

  10. Gustavo Barreto – Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.
    Gustavo Barreto disse:

    “Gustavo, de boa, isso que você escreveu é propaganda política cara. Não é jornalismo.”
    Guilherme, se você não tem argumentos, apenas ataques pessoais vazios, acho que deveria ir para um estádio de futebol, não para um debate público.
    Meu trabalho é jornalístico. Se a verdade dói demais em você, sugiro comprar um Tylenol. Você fala em “outra versão”, mas como muitos — com os quais estou acostumado a lidar, normal — não traz QUALQUER argumento. Fica a dica: debate é com informações e ideias. Os meus foram retirados de pesquisas, incluindo artigos de cubanos-americanos extremamente virulentos contra a ilha.
    André: não é verdade. Não entendo porque jogar dados livremente. Cadê, meu pai, as fontes? Dados do ministério da Economia com OMC: principais parceiros comerciais de Cuba são, na ordem, Venezuela, China, Espanha, Alemanha, Canadá, Itália, Estados Unidos e Brasil. Nos últimos anos o Brasil pode ter passado os EUA, pelo apoio em massa de setores da nossa economia, mas não há dados seguros sobre isso.
    Preguiça de quem usa “culpa” e “todinha”… gente, argumentos não são gritos de torcida. Quando falarem, tentem esconder o ódio pelo país… não faz bem para ninguém, nem mesmo para aqueles que querem fazer críticas sistematicamente — e elas podem ser feitas, problemas na ilha não vão faltar, eu garanto.
    Vou dar uma dica, assim, só se quiserem usar, ok? Primeiro você tem informação. Depois — e só depois — você entra com a ideologia. Se não fica patético para qualquer conhecedor do tema a infantilidade política crônica.
    Um abraço,

  11. O Alex ilustra bem como pensa um socialista. Ele acredita que matar ou não matar adversários políticos é uma questão ‘pontual’ hahahaha

  12. Gustavo, quer parar de choramingar. Eu não te ofendi pessoalmente em nenhuma momento, só disse que você está fazendo papel de relações públicas da ditadura cubana. Como você ganha o seu dinheiro é problema seu mas por favor seja honesto com seu público a respeito das suas intenções. Peça mais dinheiro pro seu patrão (que eu nem consigo imaginar quem possa ser…), volte para Cuba, visite uma prisão e volte para cá com os depoimentos dos presos políticos que estão lá. Volte com as histórias das famílias que a ditadura Cubana desapropriou. Enquanto você não fizer isso, vou continuar desconfiando que você é RP do Fidel, ok?

  13. Foram 14 mil execuções políticas durante a Revolução Cubana, segundo consta no ‘Livro Negro do Comunismo’, uma boa obra introdutória para quem quer começar a conhecer o repertório de atrocidades dos regimes comunistas/socialistas. É claro que você vai dizer que é tudo mentira porque você é socialista, foi doutrinado para mentir e ludibriar sem nenhum tipo de pudor. Mas eu ainda tenho esperanças, tenho esperanças que pessoas como você se arrependam por terem defendido uma ideologia assassina ou pelo menos tenha algum respeito pelas vidas que foram tiradas nessas ditaduras

  14. Você pode procurar também um mais recente, ‘A ilha do doutor Castro’. É uma pesquisa séria de dois jornalistas que moraram lá por 3 anos (moraram, entendeu? Não foram lá passar férias…)
    Eles mostram todas as putarias de Fidel e todo o regime de doutrinação massacraste a que os cubanos são submetidos desde cedo nas escolas. Muito boa leitura também

  15. Em relação a qualidade do sistema de saúde mencionado pelo Alex, talvez o que ele disse seja verdade… em algum documentário do Michael Moore. Esses dados oficiais não são verdadeiramente auditados – porque lá não se vive em uma democracia, ora. Isso é fato, leia os livros e artigos do cubano Humberto Fontova. esse autor dedica a vida a estudar e escrever sobre Cuba. Ele demonstra bem isso. No que se tem de estudo independente sobre Cuba as conclusões demonstram, inclusive, retrocesso social em relação a 1957.
    Quanto a questão de os EUA serem o maior comprador dos EUA, essa pesquisa já foi feita por algumas instituições americanas. Isso também é fato.
    Por questões óbvias, se eles não mascaram tal fato, o bode expiatório para boa parte dos problemas cubanos se acabará. É esse o motivo.

  16. É brabo… Ter que engolir alguém dizer que é fonte confiável para falar sobre o regime cubano porque passou duas semanas de férias lá. Cada uma…

  17. Bom, não entraria no mérito bilateralista de certo ou errado, esquerda ou direita, socialismo ou capitalismo, até porque as atrocidades cometidas em nome do Capital nos últimos tempos beiram as do Fascismo. Porém, devemos ter em mente que as diversas fonte (como coloca o autor) sem nomes, pessoas locais, números oficiais do Governo, hoje encontram oposição em um blog de uma moradora da ilha, nascida na ilha e que de lá escreve e descreve atrocidades políticas causadas pelo dito regime. Longe de querer me colocar contra ou a favor de qualquer regime político, seja totalitarista (Cuba, Venezuala, Coreia do Norte), seja de fascismo direitista (EUA e os seus) ou sejam da esquerda amputada (Brasil, Argentina, etc). Acredito que sim, números maquiados, onde todo o aparato é dado pelo Gobierno, onde somente em 2013 se criam cartórios civis autônomos, ajudam a criar uma atmosfera de que o tal Regime deu certo (ainda que não tenha dado). Como disse, todos os países são governados por regimes que se sustentam em suas mentiras e com Cuba e EUA não é diferente. Caberia ao povo (acreditar que) decidir seu futuro, porém nos regimes totalitários já se comprovou ser impossível as mudanças e nos estados ditos Direitas esta se impõe pelo capital, então fica a grande pergunta: O que é melhor? Certeza de ser orquestrado pelo Regime ou achar que se é livre mas estar a disposição do capital como descartável?

  18. A leitura tava até agradável e parecendo imparcial, mais ao ler a frase: “Esta relação é regida por legislação que pode mudar, de acordo com o desejo da população, que elege seus representantes para o Legislativo.” Aí parei, é demais para minha mente suportar….

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