A burrice na era da inteligência: reverter os descaminhos

A vantagem de podermos opinar sobre questões de interesse público fora do formalismo estéril do academicismo, abre um espaço de liberdade que é preciso utilizar. Vamos lá.

Duas ou três questões, para começar. Uma mais antiga. O injusto imposto sobre o salário, e a tributação excessiva sobre o trabalho informal. Estas tributações devem ser abolidas.

Não é justo que quem trabalha pague imposto como se a sua atividade fosse especulativa. Aqui começam as distorções. Que paguem imposto o latifúndio improdutivo, as grandes fortunas.

Uma outra questão, também antiga. O ataque aos aposentados e aposentadas. A aposentadoria é um direito reconhecido a quem trabalhou a vida inteira, e precisa continuar a viver. As medidas tomadas contra aposentados e aposentadas a partir do golpe de estado de 2016 e do governo ilegal a partir daí instalado, devem ser revogadas.

Esta questão põe em evidência a desumanidade perversa do capitalismo, na sua versão mais burra, aquela que simplesmente destrói a força de trabalho, quer a ativa, como também a inativa.

Na era da inteligência, é preciso estudar, pesquisar, se informar de fontes fidedignas.

O Encontro Mundial de Movimentos Populares com o Vaticano veiculou a informação de que o setor informal urbano é o maior setor da economia mundial, e não um setor residual. Isto exige ações governamentais que estimulem a pequena produção, o trabalho autônomo, e aquelas inciativas produtivas cujo alvo é a subsistência e não o lucro.

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