Há algumas coisas que tem um extraordinário poder transformador, devido ao fato de serem aparentemente despretensiosas. E ao dizer despretensiosas, não estou querendo dizer que não tenham pretensões, e, sim, que estas pretensões são da escala do ser humano. Estou me referindo especialmente, aos 13 anos de vida da revista Consciência, e ao seu efeito no que me é dado ver: a minha própria vida, o meu estar no mundo, a melhora na qualidade de vida das pessoas que formam esta rede.
Uma pessoa necessita de um lugar para viver. Este lugar é o mundo, mas também são as páginas de uma revista. Um lugar a partir do qual se estabelecem trocas, intercâmbios de pontos de vista. No caso de Consciência, um lugar plural, diverso. Não é um lugar ideológico, desde o qual se tente impor visões do mundo. Tampouco é um lugar neutro, supostamente asséptico.
Quero parabenizar a todas as pessoas que fazem este sonho possível. Que dure mais 13 anos, mais 130 anos. E que no fim desse tempo, sejamos todos e todas, mais humanos! (R. L.)