A foto da direita foi escancarada pela “veja”; a da esquerda mostra o que lhe convém esconder.
O restante é tomado por uma foto enorme do escritor em, segundo a Veja, “alegre convescote com um grupo de parlamentares do PT, PCdoB e PSOL”.
A foto foi tirada em 23 de novembro último, sexto dia da greve de fome de Battisti.
Percebe-se claramente que ele está combalido; afinal, antes mesmo de iniciar o jejum, já vinha perdendo forças, por causa da depressão. Vomitava quase tudo, dormia pouco, emagrecera cinco quilos.
Outras fotos batidas na mesma ocasião evidenciam ainda mais suas péssimas condições físicas e seu abatimento. Mas a Veja, claro, optou por aquela em que Battisti se forçou a sorrir, para corresponder ao esforço que os senadores e deputados faziam para o animar.
O objetivo do “alegre convescote”, na verdade, era o de convencê-lo a sair da greve de fome, pois não havia esperança de que seu caso tivesse solução imediata.
Nela prosseguir seria cavar sua sepultura, quando tudo caminha para um desfecho em que a Justiça e as leis brasileiras prevalecerão — embora com lentidão exasperante.
Deveria ter sido libertado em janeiro de 2009, quando o Governo brasileiro lhe concedeu o refúgio que estava apto a conceder.
Amargará, provavelmente, um ano e meio de PRISÃO ILEGAL, apenas e tão somente porque o Supremo Tribunal Federal passa pelo período mais desastroso de sua História.
A ditadura militar foi para a lixeira em 1985 e, incrivelmente, TEMOS HOJE UM PRISIONEIRO POLÍTICO, por DECISÃO ARBITRÁRIA de Gilmar Mendes e do seu escudeiro Cezar Pelluso.
É o que afirma, p. ex., o maior jurista brasileiro vivo, Dalmo de Abreu Dallari, perto de quem tal dupla é menos do que pó de traque.
Isto é que caberia à imprensa esclarecer — mas, igualmente passando por sua fase mais desastrosa em todos os tempos, ela não o faz.
E a veja tem lugar destacado entre os linchadores midiáticos, ao lado da Folha de S. Paulo e da Carta Capital.
Sua sordidez chega ao ponto de escancarar uma foto dessas, omitindo a situação dramática que lhe deu origem!
O tipo de jornalismo que ora desenvolve tem como grande inspirador Joseph Goebbels.
Deveria ser um paradoxo, já que pertence a uma família de judeus.
Mas, face ao que Israel se tornou, tem tudo a ver: veja faz lobby pelo linchamento de Battisti tanto quanto mascara e justifica a política genocida que o estado judeu mantém contra os palestinos.
Como consequência, cada vez mais vai perdendo credibilidade, leitores, assinantes e anunciantes. Se já é uma ex-revista do ponto de vista jornalístico, marcha para sê-lo também em termos físicos.
Quem viver, verá.
Veja bem, houve uma vez uma revista veja. Hoje, há muito tempo já, um sanitário de papel
Esta revista só serve como última leitura de consultório,ainda assim “sabendo o que se pega à mão”.
“Quem viver, verá” – Amém!!
Verdade, a imprensa e a justiça brasileiras estam, em grande parte, servindo a interesses escusos de forma tão escancarada que chega a ser repugnante.
Olha que eu tentei continuar sendo leitora da Carta Capital, mas não dá mesmo…
mais uma vez: amém!
Então você é favorável à desapropriação de empresas judaicas?