Saúde Mental vota Dilma – Pelo avanço da Reforma Psiquiátrica

Por Guilherme Correa Barbosa
Acho importante partilhar este debate, pois é da escolha de nossos políticos que surgem as políticas públicas.
Pois então, temos que sempre escolher de que lado queremos estar.
Vou explicitar o porque que sou vermelho.
Sou contra: a criminalização das drogas, a política higienista do governo estadual paulista, progressão continuada nas escolas públicas criada pela direita, as privatizações, a criação de OSs para gerir o SUS, as AMES de psiquiatria, aos ideais da ABP, as terceirizações indevidas ( http://cebes.com.br/2014/10/o-cavalo-de-troia-do-programa-politico-de-governo-de-aecio-para-a-saude/ ), precarização do trabalho, privatização dos presídios, a falta de respeito com questões ambientais e hídricas do governo paulista, a privatização e sucateamento das Universidades Estaduais Paulistas (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/191657-a-educacao-de-aecio.shtml) – (http://www.pragmatismopolitico.com.br/2014/07/colaborador-de-aecio-neves-defende-privatizacao-das-universidades.html), o neoliberalismo selvagem, diminuição do poder dos bancos públicos, aumento dos preços e pedágios nas estradas/rodovias,…
Sou a favor: do reconhecimento do trabalho das empregadas domésticas, da diminuição da desigualdade social, Brasil sem pobreza, Brasil sem fome, da expansão das Universidades Federais, do aumento das políticas sociais, do respeito a qualquer forma de diversidade, de um SUS mais forte, do programa mais médicos que leva assistência a pessoas que nunca tiveram uma assistência médica, do veto ao ato médico, dos vetos que a presidenta fez no código florestal, das expansões das hidrovias e ferrovias em nosso país, da expansão dos serviços comunitários em saúde mental, da portaria 3088 do Ministério da Saúde, das cooperativas de trabalho, da economia solidária, mais inclusão e menos exclusão, do programa Braços Abertos em SP, das cotas, Prouni, luz para todos, sociedade laica, mais democracia e menos alienação do povo, minha casa minha vida, da CPI do trensalão, entre outros…
Acredito em políticas de inclusão e não de exclusão, de políticas que melhore a vida dos menos favorecidos. Da diminuição do poder dessa aristocracia que governa este país há muito tempo. De um povo menos alienado e mais crítico.
Sou muito mais o Tykanori na Coordenação Nacional de Saúde Mental do que Ronaldo Laranjeiras. Vejam o trabalho lindo que o Fernando Haddad tem feito em São Paulo.
Como Slavoj Zizek diz: o mundo preciso um pouco mais de VERMELHO!
Depois de um mergulho em alguns teóricos como: Boaventura de Souza Santos, Milton Santos, Florestan Fernandes, István Mészáros, Eduardo Galeano, Zygmunt Bauman, Gramsci,… você começa a repensar a vida e ver de que lado quer estar.
Domingo não será uma questão de Aécio ou Dilma, e sim uma questão de ideal e como queremos que nosso lindo BRASIL avance. São propostas distintas.
Por uma Saúde Mental sem manicômios, com a assistência pautada no cuidado integral, no território, na singularidade, no acolhimento das necessidades de saúde, buscando o modelo biopsicossocial, com um processo de trabalho mais digno aos trabalhadores, com equipes multiprofissionais ascendente para a interdisciplinaridade. Tendo como objetivo maior a emancipação e autonomia de nossos lindos usuários do SUS. Por mais inclusão e menos exclusão. Por um SUS mais forte.
Bom voto a todos domingo!
Sou 13 sempre. Vamos avante!
O autor é enfermeiro

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