Medicamentos falsos representam grave risco para a saúde

Em dezembro de 2006, um consumidor da cidade de Sabará (MG), vizinha a Belo Horizonte, comprou mais uma vez o medicamento receitado pelo seu médico. Alguns dias após utilizar o produto, percebeu que o medicamento não estava fazendo efeito. Acreditando que se tratava de um problema de fabricação, o consumidor ligou para o atendimento do laboratório e fez uma reclamação. Dias depois o laboratório entrou em contato com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que divulgou um alerta para todo o Brasil. O medicamento comprado pelo consumidor era falso.

Situação semelhante ocorreu em abril do mesmo ano quando, após algumas denúncias, a polícia do estado de São Paulo, com ajuda da Anvisa, apreendeu trinta caixas de medicamentos falsificados para impotência sexual. A falsificação foi encontrada ainda em mais nove estados do país, em um trabalho que contou com a participação das polícias civis, vigilâncias sanitárias locais e da Anvisa. Dentre os diversos tipos de crimes previstos no Código Penal, os que envolvem produtos para a saúde são particularmente graves, tipificados como hediondos. No caso das falsificações, por exemplo, representam um risco para a pessoa que necessita de um tratamento. Leia reportagem especial de Carlos Augusto Moura, da equipe de comunicação da Anvisa, clicando aqui.

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