Incluindo

A tentativa de manter vivo este espaço de defesa irrestrita dos Direitos Humanos têm se tornado uma espécie de convite permanente para um olhar e uma prática mais inclusivas. Deixar a mera pregação ou divulgação de matérias, para vir à página de uma maneira mais inteira.

A circunstância atual, de confinamento e limitação de movimentos em função da pandemia, têm posto em evidência a necessidade de compromissos constantes para que a inclusão social seja uma realidade. A sociedade têm se tornado para muitas pessoas, algo abstrato e distante.

A cisão entre a vida pessoal e a atuação cidadã, demandam ações eficazes para recompor o tecido social tanto quanto as identidades das pessoas. Criar e manter espaços de encontro em que seja praticado o respeito às diferenças, o cultivo da solidariedade, é um empenho valiosíssimo nesta e em qualquer outra circunstância.

Quando as ameaças à vida são imediatas e próximas, podemos despertar para o valor inestimável da nossa própria existência. O foco em uma educação humanizadora, que nos ponha sem cessar diante do fato de que necessitamos inevitavelmente uns dos outros, umas das outras, é um antídoto imprescindível frente às pressões desagregadoras do atual sistema social.

A anomia, o estranhamento mútuo, a falta de sentido, não se combatem com discursos ou pregações. Apenas a experiência consciente e continuada de inciativas de fazer juntos, fazer juntas, é uma fonte perdurável para o exercício de uma vida pessoal e comunitária plena e feliz.

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