Começa conferência contra o racismo, mas EUA não comparecem

Da UNIC Rio

A Alta Comissária de Direitos Humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, criticou a decisão dos Estados Unidos em não comparecer ao Conferencia de revisão de Durban, que começa nesta segunda, 20 de abril. Leia mais clicando aqui.

“Estou chocada e extremamente desapontada com a decisão dos EUA em não participar da reunião, que vai discutir o combate ao racismo, xenofobia, discriminação racial e outras formas de intolerância existentes. Esses são problemas muito presentes no mundo atual e é essencial que sejam discutidos em nível global, caso contrário se tornarão ainda mais difíceis de serem resolvidos”, disse

No documento preparatório da Conferencia de Revisão de Durban, existem citações claras, que dizem, por exemplo, que o “holocausto não deve ser esquecido” e que todas as formas de racismo devem ser abolidas, inclusive o preconceito contra o islamismo e o anti-semitismo.

Os EUA declararam, que apesar de não comparecerem à reunião, reconhecem e aplaudem o significante progresso das últimas semanas, que culminaram no encontro. Os EUA e Israel abandonaram a Reunião Mundial contra o Racismo em 2001 ao não concordarem com a Declaração do Programa de Ação de Durban, produzido durante o encontro.

“Acredito que a dificuldade do passado poderia ter sido resolvida de forma conjunta e os problemas poderiam ter ficado para trás”, disse Navi Pillay, acrescentando que “todos os países que participaram da adoção da Declaração de Durban em 2001 e do Programa de Ação devem dobrar o seu compromisso com a implementação de ações contra o racismo a partir da Conferencia de Revisão.”

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