O que está acontecendo nos jogos olímpicos não é fruto de uma ditadura comunista, como previam os opositores do PT. As ações de repressão também não estão sendo executadas por cubanos infiltrados, através do programa Mais Médicos, como disseram alguns energúmenos, nas vésperas da última eleição presidencial.
É a ditadura Temer, que além de surrupiar a cadeira presidencial, apoiado pelas elites e pela grande mídia, agora, tenta calar qualquer manifestação contrária a ele, durante os jogos.
A constituição que já fora rasgada com o golpe político, agora é destruída de vez com ações de repressão do Estado, através de ações violentas de policiais e, principalmente, da Força Nacional, nos estádios.
E a Justiça? A justiça vai bem, com um aumento salarial de 41%, tendo como marca de sua eficiência e equilíbrio a figura de Gilmar Mendes, que agora tenta caçar o registro do PT. Tudo bem de acordo com o histórico de ditaduras fascistas do passado.
E para quem dizia que a queda de Dilma era para livrar o país da corrupção, vem a delação de Marcelo Odebrecht, apontando que o usurpador recebeu 10 milhões de caixa 2 e o atual ministro das Relações Exteriores, José Serra, também em caixa 2, recebeu 23 milhões. A delação também não deixou de fora o presidente da Fiesp, aquele dos patinhos de borracha. Segundo Marcelo, Paulo Skaf recebeu 6 milhões de reais.
Como de praxe, incessantes manchetes de jornais, prisões e ódio, só ocorrem quando o protagonista é do PT. Afinal de contas, eram eles que queriam impor uma perversa ditadura no Brasil.
Quem pensou que o desastre tinha acabado, enganou-se. Temer e seu séquito de lacaios nos mostra que aqui no Brasil, todo dia é dia de sete a um.
Viva a mesquinha e hipócrita elite brasileira, que se emocionou com as mensagens humanitárias durante a abertura das Olimpíadas, mas não tem pudor algum em apoiar o golpe de Estado e todas suas ações déspotas e tiranas.
Foto(*): brasileiros.com.br
Pular para o conteúdo