Por que escrevo?

Alguma vez Anais Nin disse que escrevia para fazer o seu próprio mundo. Não lhe satisfaziam o mundo da guerra nem o mundo dos seus pais.

Maria Gadú, na canção “Triste, louca ou má,” traz de volta esta luta. Este empenho feminino em ter um lugar no mundo. O próprio lugar. Coisa preciosa para todo ser humano.

Na idade em que me encontro, a flor desabrocha. A luz é agora. Não me caibo nos rótulos nem nos papéis.

Escrever, atender à luz interior, ser luz, ser quem somos. Tarefa para cada pessoa neste mundo.

Sentido da arte. A arte de viver. Passar de um dia para outro pede atenção e dedicação. Empenho. Propósito.

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