Polícia do Rio persegue advogada defensora de ativistas em consulado do Uruguai

Onda de criminalização dos protestos ganha força no Brasil. Foto: Mídia NINJA/reprodução
Onda de criminalização dos protestos ganha força no Brasil. Foto: Mídia NINJA/reprodução

A advogada Eloísa Samy, uma das 23 perseguidas políticas no Rio de Janeiro, está no consulado do Uruguai na cidade e pediu asilo político ao país vizinho.
Ela foi um dos 23 ativistas que tiveram prisão preventiva decretada por um documento que busca criminalizar os movimentos sociais (leia aqui).
A informação foi divulgada pelo Instituto de Defensores de Direitos Humanos (DDH), organização não governamental da qual Eloísa Samy faz parte. Segundo o DDH, o objetivo da advogada é conseguir o asilo para defender-se, em liberdade, das acusações que são feitas pelo Ministério Público.
De acordo com o DDH, policiais militares estão cercando a área do consulado do Uruguai, na zona sul do Rio.
“Advogada e ativista de Direitos Humanos, Eloísa Samy, encontra-se neste momento no Consulado Geral do Uruguai no Rio de Janeiro onde solicita asilo político para defender-se em liberdade das acusações que lhe são feitas pelo Ministério Público. NINJA está nas imediações, onde dez motos da Polícia Militar e algumas viaturas já cercam a área. Solicitam o suporte dos ativistas e defensores dos direitos humanos e organizações do movimento”, disse o DDH por meio de sua página.
Segundo o portal Terra, David Paixão e Camila Nascimento também estão neste momento tramitando o pedido de asilo. “Eu vim aqui pedir asilo político. Isso é uma tremenda arbitrariedade. Eles me receberam e estão fazendo contato com o embaixador em Brasília. Já fiz pedido formal e estou esperando documento para dar entrada efetiva no pedido. Não tenho nenhum tipo de expectativa, estou pedindo socorro mesmo”, disse Eloísa ao Terra.
Assista à mensagem de Eloísa Samy à Mídia NINJA:

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