Achar a hora perdida?
Ora, a hora não se perde,
hora é somente medida.
Ora é cesura no tempo,
ora é ilusão cerzida.
Ora é teia que aprisiona
e tece calma, aguerrida,
Ora é trama atemporal,
filha do caos que apazigua.
Ora é lampejo de morte,
ora é uma chispa de vida;
ora é partir em pedaços,
ora é chegada partida.
Sociólogo e Educador Ambiental, 67. É coautor do livro “Brejos de Altitude em Pernambuco e Paraíba: História Natural, Ecologia e Conservação” (disponível aqui) e de cartilhas didáticas de educação ambiental (disponíveis aqui: série Joca Descobre…).
Gostei da sua reflexão, Assueros. Tempo é o que somos.
Extraordinário, a visão que o poeta enxerga e descreve sobre o tempo.
O que se perde não é a hora, mas o momento que ela registra como tempo.
Obrigado, poeta.