Escrever

Não posso obrigar ninguém a escrever ou publicar.

Como professor, animava minhas alunas e alunos a que escrevessem. Que falassem de si. Contassem a sua história.

Eu mesmo vivia e vivo nessa prática. O que não se escreve, se perde. Escrever é uma maneira de nos presentificar.

Anotar o que vivemos, é nos apossarmos da experiência. A memória e a sensibilidade se aguçam neste exercício.

Posso convidar a que escrevam, e o faço. Saímos de uma nuvem, como quando falamos. A libertação se processa em palavras ditas, escritas.

Como terapeuta comunitário, prossigo nesta prática. Constato, com alegria, que aqui e ali colegas trazem seus poemas e relatos de experiência. O coletivo cresce e se enriquece. Como escritor, refaço a minha história, ressignifico o vivido.

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