Balanço e ação

Aproxima-se o fim de ano. Um tempo de balanço. No plano pessoal, familiar, comunitário, nacional, mundial. O que fizemos? O que ainda queremos fazer para que sejam alcançados os ideais de amor e justiça, paz, solidariedade, etc?

Quais são os valores superiores que nos movem? No plano nacional, não podemos deixar de expressar o nosso pesar pelas mortes evitáveis.

A pandemia encontrou o Brasil em mãos de um desgoverno totalmente indiferente à vida. Desmatamento, desemprego, descuido das populações mais vulneráveis.

Um presidente eleito mediante apologia de crimes de lesa humanidade como a tortura, exacerbou o pior em muitas pessoas. Alguém que aparecia promovendo que a população se armasse. Foram abandonados os programas de integração social. O povo entregue ao desamparo. Qual é a parte que cabe a cada um, a cada uma?

Temos que acordar para o valor da vida. Isto não se faz mediante pregações. São necessárias ações no plano pessoal, familiar, comunitário, nacional e mundial. As pessoas têm direito de viver, e isto significa emprego e renda dignos, habitação, educação, saúde, arte, cultura, ciência, consciência.

Vamos refletir em profundidade para que o nosso estar no mundo seja mais coerente com os valores superiores. É possível e necessário que cada um, cada uma, assumamos a pleno a responsabilidade por estarmos vivos e vivas neste mundo.

Menos discursos, mais ação. O que não podemos nem devemos, é virar as costas para o fato de que é imprescindível que o Brasil retorne ao sistema democrático constitucional quebrado pelo golpe de estado de 2016. Direitos Humanos devem ser o norte desta caminhada.

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