Aprendizado

Noites sem dormir. Diário da noite. Cada palavra remete a outras anteriores, de forma que tudo que escrevo, penso, ou recordo, faz parte de uma totalidade que inclui uma vasta experiência pessoal, comunitária, humana.

Ditas estas coisas, vamos ao ponto. O que não me deixa dormir são algumas cositas. Doença na família. Sentimento de ter sido corrigido em público. O que fiz para superar? Reflui para um meu poema, que restabeleceu a paz e o prazer do convívio. Não preciso esperar perfeição de quem me rodeia. Posso arejar as minhas reações, agindo de maneiras diferenciadas.

Então aprendo e me enriqueço, ao invés de me retrair e me retirar. A brevidade da vida me instala na preciosidade de cada instante. Organizo meu tempo para desfrutar mais e sofrer menos. Fluir mais. Saber que tudo dá certo no final. Um filme mexicano, “La gran seducción,” me deixou uma sensação prazerosa. O trabalho em equipe salva a comunidade. Quando me tranco nas minhas certezas, me aprisiono. Quero o novo, que chega a toda hora, se me abro ao que vai sendo.

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