A porta estreita são as circunstâncias dadas.
As circunstâncias em que fazemos a nossa própria história.
A dor lombrar.
Sentimentos de culpa. Abandono. Rejeição. Raiva. Medo. Traição.
Prisão no passado.
Pressa (para que?)
Pressão por resultados. Desempenho. Exigências.
Um governo totalitário. Ameaças de morte.
Descuido com a vida.
A beleza em volta. Um bosque à beira do mar.
Uma boa conversa.
Degustar. Desfrutar.
Reconhecimento.
O reconhecimento dos meus filhos e filhas.
É muito precioso!
Ser quem sou.
Escrevo para viver, para ter um lugar no mundo, para me refazer cada vez que a vida me destrua.
Se soar dramático, Anaïs Nin no-lo lembra como uma das principais razões pelas quais as pessoas escrevem.
A arte de viver é tirar o maior bem do maior mal. (Machado de Assis, Iaiá Garcia))
A literatura, que une arte e pensamento, deveria ser a direção de toda existência humana que queira escapar da mera animalidade. (Fernando Pessoa, O livro do Dessassossego).
Então compreendo.
Não é tão difícil.
Basta prestar atenção. Ver o que é que há.
Coisas que escrevo esta tarde, enquanto o calor, enquanto espero ela, enquanto as calçadas me esperam.

Doutor em sociologia (Universidade de São Paulo). Mestre em sociologia (IUPERJ). Licenciado em sociologia (Universidad Nacional de Cuyo, Mendoza, Argentina). Professor aposentado da UFPB. Terapeuta Comunitário Formador. Escritor. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/
estamos vivendo momentos difíceis, de modo que sua reflexão (porta estreita x portas largas) mostram as pessoas que querem aprofundar as questoes politicas que provocam sofrimentos
Obrigado pelo seu comentário, Gedeão!