Se o vírus já foi uma ameaça, tornar-se “viral” é bom hoje em dia.
Torna-se um “case” tanto na “social media” quanto na “mass media”, após um excelente “media plan” — porque aparentemente a alfabetização de um marqueteiro é toda em inglês, e mesmo palavras simples como “mercado” viram “market”.
No tempo livre, o lance é fazer um “networking”, uma estratégia qualquer de marketing pessoal — e quem sabe não rola um “buzz marketing” da sua marca, de quebra?
E eis que surge, ao meu ver, um novo sujeito social: o mercadopata.
Uma dica: isole-o com cuidado, sem irritá-lo, e assista em seguida a um ou dois filmes de um país estranho para se desintoxicar.
Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.