Movimento foi deflagrado na UFRJ numa assembléia com mais de 600 pessoas realizada na quarta-feira, 30 de maio
Numa assembléia que reuniu cerca de 500 pessoas, os trabalhadores da UFRJ reafirmaram sua posição de adesão à greve por tempo indeterminado. A assembléia foi realizada no auditório do Quinhentão, no Campus do Fundão, na última terça-feira, 5 de junho. A reunião votou e aprovou o fundo de greve (1% do vencimento bruto que será descontado no contracheque de junho). Depois da assembléia, integrantes do Comando Local de Greve e ativistas participaram de uma panfletagem pelos corredores do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, o maior da rede de oito hospitais da UFRJ. O panfleto distribuído aos funcionários do HU explicava as conseqüências nefastas para os servidores, caso a proposta do governo que institui as Fundações Estatais seja vitorioso.
A greve tem como eixo a luta contra o projeto de lei (PLP 01) que congela salários; a batalha por três salários mínimos de piso e step de 5%; a luta contra a privatização dos HUs e contra a lei antigreve que o governo quer aprovar no Congresso; e a resistência a qualquer reforma que retire direitos dos trabalhadores.
O movimento foi deflagrado na UFRJ numa assembléia com mais de 600 pessoas realizada na quarta-feira, 30 de maio. O movimento vem se consolidando e várias ações estão sendo planejadas para fortalecer a mobilização. Entre elas, a realização de um ato conjunto com funcionários de outras universidades em greve. Um evento que se chamaria “Universidade na Praça” também está sendo cogitado. O objetivo é propagar na sociedade informações sobre o movimento grevista, explicando os seus motivos. Informações adicionais em www.sintufrj.org.br