Subornando um Aedes

Por Gustavo Barreto – E aí, que tal?
– Vai dar não. Magro demais, pouco sangue. Tô fora.
– A grana é boa. O chefe tá engajado. Se eu fosse você…
– Humm… sei não. O que ele fez?
– Confidencial. A gente paga, você pica. Assina um contrato de que nunca nos viu e foge pros alpes suiços.
– Tentador. Inclui transporte?
– Claro. Classe econômica, mas tá no pacote.
– O que o Éfe Agá acha disso?
– Ele não sabe. Acha que é pra agilizar uma MP aí. Essa desculpa sempre dá certo.
– Belê. Mas antes, uma última condição.
– É justo. Fala aê.
– O José tem que continuar, preciso defender minha classe.
– É justo. A gente vê o que pode fazer.

Deixe uma resposta