1. Identifica-se o inimigo (a cidadania em tempos de lucro)
2. Compreende-se o fenômeno (são pessoas e querem direitos, por isso manifestam-se)
3. Cria-se o estereótipo (minoria de vândalos, grupo aliado ao crime etc.)
4. Exalta-se o estereótipo (jornalão publica, ministro repercute, presidente pondera, “debate” entre iguais)
5. Convida-se o outro lado para legitimá-lo (espaços de “diálogo”, liderança social “nega veementemente” ilações)
6. Rompe-se o diálogo (nós até tentamos!)
7. Promove-se a violência “legítima” de quem detém o monopólio da força: o Estado democrático das empresas financiadoras das campanhas eleitorais.
Não existe ação descoordenada.
Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.