O primeiro episódio grotesco, desenvergonhado, por parte do Facebook, na Espanha:
“Marcelo Vieira é lateral-esquerdo do Real Madrid (time conhecido por sua torcida fascista e por ter sido time do coração de Francisco Franco) e, até ontem, era dado como certo para disputar a Copa América e para os amistosos contra a Romênia e Holanda no começo do próximo mês. O corte na seleção seria algo normal se o jogador não tivesse se envolvido em uma polêmica recentemente por apoiar a causa palestina.
No dia 15 de maio, dia da Nakba, ou Grande Catástrofe, a criação oficial do Estado Nazi-Sionista de Israel, Marcelo postou em seu Facebook uma foto de um lutador palestino com a frase “My heart with Palestinian now as they fighting with Israel” [“Meu coração está com os palestinos em sua luta contra Israel”, em tradução literal]. Foi o suficiente para que o Facebook DELETASSE o perfil de Marcelo Vieira depois de pressão de Sionistas.” (leia clicando aqui, dê seu apoio ao jogador clicando aqui)
O segundo:
“Minutos depois de liberar uma passeata em defesa da liberdade de expressão na avenida Paulista, a Polícia Militar atacou os manifestantes com bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha.” (leia clicando aqui e assista ao vídeo abaixo)
Se não houver uma vigilância e uma ação de baixo para cima, a liberdade de expressão será como as demais leis: uma conveniência para que está no poder.
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MAPA DA VIOLÊNCIA 2011. Já está disponível clicando aqui.
Jornalista, 39, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis clicando aqui). Atualmente é estudante de Psicologia. Acesse o currículo lattes clicando aqui. Acesse também pelo Facebook (fb.com/gustavo.barreto.rio) e Twitter (@gustavobarreto_).