Estamos sendo envenenados!

Um dos maiores problemas da atualidade, no Brasil e no mundo, é a falta de segurança alimentar. A negligência do poder público, a desinformação e a falta de fiscalização social permitem que empresas sem escrúpulos lucrem com o envenenamento de terras, rios, plantas, bichos e seres humanos. Pior, aproveitando-se de governos corruptos e/ou incompetentes, as empresas passam a controlar a própria semente, fonte da vida, determinando quem pode ou não plantar. Isto é feito por uma combinação macabra: uma mesma empresa produz a semente e o agrotóxico necessário para que ela germine. A explosão de câncer nos últimos anos está diretamente ligada a isso, não tenho dúvidas. E numa total inversão da realidade, essas empresas passam a imagem de que são boazinhas, que respeitam a natureza e promovem o desenvolvimento. Fazem isso comprando as corporações de mídia e jornalistas que ocupam postos-chave (que perderiam influência com a democratização da mídia). Gente que passa a ser cúmplice do genocídio. Gente que joga no lixo o juramento do jornalista profissional: “A Comunicação é uma missão social. Por isto, juro respeitar o público, combatendo todas as formas de preconceito e discriminação, valorizando os seres humanos em sua singularidade e na luta por sua dignidade”. Quantos mais terão que morrer – como aconteceu com os cigarros – para que alguma coisa seja feita?
Segue abaixo a nota enviada pelo MST, que chama a atenção para este problema e avisa: o Brasil ultrapassou os EUA e já é o maior consumidor de veneno do mundo. A íntegra do documento pode ser lido aqui.
[neste outro link – clique aqui – está a cartilha divulgada pelo Ministério da Agricultura, que explica a importância dos alimentos orgânicos, critica os transgênicos e fala sobre a adoção, em 2010, do selo SISORG, que vai garantir a naturalidade dos alimentos. É uma iniciativa importante, que precisa se manter firme diante das pressões que hão de vir. As ilustrações são do Ziraldo]
Agronegócio transforma o Brasil no maior consumidor de venenos do mundo – 03/08/2009
A partir de informações publicadas pela Associação Nacional de Defesa Vegetal (Andef) – organização patronal que reúne empresas do agronegócio como Basf, Bayer, Down Agrosciences, Dupont, Monsanto e Syngenta – elaboramos um resumo sobre o consumo de venenos na agricultura brasileira.
Os dados são preocupantes. Enquanto as transnacionais exultam com seus lucros, o Brasil ocupa o posto de maior consumidor de venenos do mundo. A posição, antes ocupada pelos Estados Unidos, foi assumida em 2008, ano em que o mercado de agrotóxicos movimentou sete bilhões de dólares.
Foi no ano passado também que uma série de decisões judiciais – obtidas após recursos movidos por empresas de agrotóxicos – impediu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de realizar a reavaliação de 14 ingredientes ativos (utilizados em mais de 200 agrotóxicos).
Esse cenário contribuiu para o Brasil continuar a produzir e importar agrotóxicos proibidos em diversos países do mundo. Segundo informações do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz, o que não é vendido União Européia, Estados Unidos, Canadá, Japão e China, acaba vindo para o mercado brasileiro.
Neste ano de 2009, a Avisa retomou os processos de reavaliação de 13 substâncias. Porém, os interesses das empresas de agrotóxicos mostram que mais uma vez será árdua a tarefa do órgão. Dentre os dados recolhidos de informações da Andef, está o que a associação chama de “Desafios Estratégicos para a Indústria de Defensivos Agrícolas”, uma lista com oito itens que tem como ponto de destaque a necessidade de “agilizar processo de registro de novos produtos”. Percebe-se também que as indústrias de veneno estão preocupadas com os consumidores. Em quarto lugar, vemos que um dos desafios apontados é o de “esclarecer para a sociedade que alimentos ‘convencionais’ [sic] do agronegócio são mais saudáveis”.

2 comentários sobre “Estamos sendo envenenados!”

  1. Em 1969, doctor Richard Day foi o diretor médico nacional da Illuminati-frente, Paternidade Planejada, patrocinado pela família de Rockefeller que apoia eugenia, e ele foi também o Professor de pediatras no Monte o Sinai Escola Médica em Nova York.
    No dia 20 de Março daquele ano, ele dirigiu o Pittsburgh Sociedade Pediátrica com um público de aproximadamente 80 doutores. Doctor Day pediu a todo o mundo desligar gravadores de fita e deixar de tomar notas, para que ele pudesse dizer-lhes da aproximação de um novo sistema mundial e como a indústria americana ia ser sabotada.
    Um membro do público, doutor Lawrence Dunegan, um pediatra de Pittsburgh, realmente tomou notas e depois detalhou o que ele tinha ouvido em uma série de entrevistas gravadas.
    Doutor Day disse que o plano deve selecionar e controlar a população pela medicina, comida, novas doenças de laboratório e a supressão da cura do câncer.
    “Podemos curar quase cada câncer agora mesmo”, ele disse em 1969, a Informação está no arquivo no Instituto Rockefeller, se for alguma vez decidido que deve ser liberada.
    “Deixa as pessoas morrerem de cancer”, doutor Day disse, diminuiria o crescimento demográfico – “Você pode morrer também do cancer ou outra coisa mais”. Como todas as famílias de linhagem de sangue, eles acreditam em eugenia e a sobrevivência do mais forte. Contanto que isto não os inclua, naturalmente.
    Ele disse em 1969 que o aborto não seria mais ilegal e seria aceito como normal. A provisão alimentar seria controlada para que ninguém possa dá-lo a ‘um fugitivo do sistema’. O cultivo de comida privadamente seria interditado com o pretexto de não ser seguro. Os jovens passariam mais tempo na escola, mas não aprenderiam nada…
    Sinto muito, sou grato!

  2. Boas,
    Continuamos a ver o fruto gerado pela Revolução Verde, com pacotes milagrosos para salvação da lavoura e, ficamos atrelados ao monopolio impostos por tais empresas, se esquecendo que a propria natureza nos ensina a sustentabilidade, tecnicas adequadas de produção existem, porém batem de frente com o “agribusiness”, falta pesquisa, interesse, apoio, divulgação para fortalecermos as praticas sustentaveis no campo, e livrar o agricultor dessa absorção quimica na qual eles estão inseridos. Precisamos fortalecer a agricultura familiar com tais praticas, trabalharmos com as novas gerações de agricultores, para tirarmos de vez o pensamento de que é só aplicar veneno que a lavoura melhora, ou trabalhamos desde já com isso ou daqui pra frente escutaremos mais propagandas como: ” … o meio ambiente ganha na sustentabilidade”, uma certa propaganda cara-de-pau dessas empresas que esmagam nossos agricultores!!!

Deixe uma resposta