ELEIÇÕES NO EQUADOR # 17/10/2006
Consórcio brasileiro abre crise e estimula denúncias de fraude
A empresa brasileira E-Vote (consórcio entre Probank e Via Telecom), contratada pelo TSE do Equador, não conseguiu divulgar resultado no prazo estipulado. Foi determinada uma recontagem dos votos, que apontava empate entre Rafael Correa e Álvaro Noboa. Por Alexandre Sammogini, especial para Carta Maior..[+]
transnacionais
Equador retoma ativos de petrolífera norte-americana
Quito cedeu às pressões populares, estimuladas pela recente nacionalização do setor energético da Bolívia. “Atendemos à demanda da Petroecuador (petrolífera estatal) e da população em geral e declaramos nulo o contrato”, afirmou Ivan Rodriguez, ministro de Energia do país. De acordo com o jornal britânico Financial Times, Quito cedeu à pressão das parcelas mais pobres da população, formadas sobretudo pelos grupos indígenas, que reclamam a expulsão da Occidental, a reforma do setor energético e o uso da renda gerada pelo petróleo para atenuar a situação das regiões mais carentes do país, como a amazônica. Matéria no Diário Vermelho, 16/5/2006.
venezuela
Conferência indígena no Fórum Social Mundial
A Conferência dos Povos Indígenas está sendo realizada hoje, 26, no Fórum Social Mundial, em Caracas. Este ano, segundo informações do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), a Conferência foi inscrita por organizações indígenas do Equador, entre elas a Conaie (Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador), e Equarunari e a Confenaie (Confederação de Nacionalidades Indígenas da Amazônia Equatoriana). A Conferência contará também com participação de indígenas da Venezuela, Brasil e de outros países da América Latina. Matéria da Agência ADITAL, em 26/1/2006.
meio ambiente
Amazon Pollution: Victims of ‘Toxico’
Environmentalists estimate around 2.5 million acres of rainforest were compromised or destroyed in Texaco’s search for oil in Ecuador. It is a disaster that has left the jungle ravaged and its people dying of cancer. Andrew Gumbel reports. By The Independent, April 27, 2005..[+]
mídia
A revolução dos microfones abertos
QUITO. Lucio Gutiérrez é o terceiro presidente do Equador deposto por protestos da população desde 1997. A rádio local La Luna, que funciona em um minúsculo porão em Quito, teve um papel importante nas manifestações. A estação opera há 11 anos um sistema de microfones abertos em que o público pode narrar suas histórias (em inglês). Por Hannah Hennessy, BBC News, 24/5/2005..[+]
impasse
Colômbia não pára fumigação de coca
BOGOTÁ. A Colômbia não tem previsão de suspender a fumigação dos cultivos de coca com o defensivo glifosato na fronteira com o Equador, conforme solicitação do governo de Quito. A informação foi divulgada pelo vice-presidente colombiano, Francisco Santos, que encarregou a chancelaria de comunicar a decisão ao país vizinho. Tanto o novo ministro das Relações Exteriores do Equador, Antonio Parra Gil, quanto seu colega do Interior, Maurício Gandara, haviam pedido formalmente a Bogotá que suspendesse o lançamento do glifosato. A medida duraria até que estudos mostrassem o impacto sobre os ecossistemas locais e a população. Do Jornal do Brasil, 19/5/2005..[+]
Movimentos sociais equatorianos criticam Brasil por conceder asilo a Gutiérrez
A decisão do governo brasileiro de conceder asilo político e territorial ao ex-presidente do Equador Lucio Gutiérrez provocou a reação dos movimentos sociais do país. Entidades como Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), a Confederação Equatoriana de Órgãos Classistas (Cedocut) e a Confederação Equatoriana de Organizações Sindicais Livres (Ceosl), ouvidas pela Agência Brasil, criticaram a disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em abrigar Gutiérrez em território brasileiro. Da Agência Brasil, 22/4..[+]
américa latina
Crônica de uma queda anunciada
Nos últimos meses, o Equador experimentou uma crise política que comprometia não somente a legitimidade do presidente Lucio Gutiérrez, destituído ontem pelo Congresso, mas também a sobrevivência das instituições democráticas do país. O quadro equatoriano se insere em um contexto mais amplo de instabilidade político-institucional na América Andina, que transcende a discussão sobre a queda de Gutiérrez. (…) Por Daniel Jatobá e Marcela Vecchione, pesquisadores do Observatório Político Sul-Americano (Opsa – Iuperj). Do Jornal do Brasil, 21/4..[+]
meio ambiente
Glifosato: a ameaça virou realidade
Há cinco anos, o biólogo equatoriano Ricardo Vargas, especialista em contaminação, alertava, em entrevista ao Jornal do Brasil , que o uso, em concentrações excessivas, de milhões de litros do herbicida Glifosato contra plantações de coca colombianas ameaçava a saúde das populações fronteiriças do Equador e do Peru. O risco também incluia o Brasil, para onde correm os principais rios da região. Se não fossem mudados os métodos de fumigação, dizia, a poluição levaria a uma crise ambiental. Um relatório publicado em janeiro de 2005, em Quito, e um estudo que deve ser divulgado esta semana, em Lima, comprovam que as sombrias previsões de Vargas se concretizaram. Do Jornal do Brasil, 13/3..[+]
Petrobrás poderá discutir o caso Yasuni com sociedade civil no Equador
Petrobrás volta a se reunir com Rede Brasileira de Justiça Ambiental para discutir a ameaça que suas atividades representam à integridade do Parque Nacional Yasuni (Equador) e da população indígena Huaorani e promete tentar viabilizar a realização de uma discussão ampla no Equador. Da Rede, fev/2005..[+]
Huaoranis do Cononaco
A Petrobras prometeu realizar uma reunião aberta em Quito em abril para discutir com as sociedades civis brasileira e equatoriana seu planos de prospecção de petróleo no parque Yasuní, localizado em plena floresta amazônica equatoriana e designado Reserva da Biosfera pela UNESCO. Se construída, a estrada iria invadir o território do povo indígena Huaorani. Confiram ensaio fotográfico realizado na comunidade Bameno dos Huaorani. Do Amazônia.org.br, fev/2005..[+]
Movimentos marcham contra Gutiérrez
Com gritos de “Fora Lucio”, cerca de 200 mil pessoas ocuparam as ruas centrais de Quito, no Equador, dia 16 de fevereiro, em protesto contra as veleidades ditatoriais do presidente Lucio Gutiérrez. A mobilização foi convocada pela Assembléia de Quito, presidida pelo prefeito da capital, Paco Moncayo, e recebeu a adesão de um amplo leque de forças políticas. Uniram-se desde as câmaras empresariais até sindicatos, organizações não-governamentais e organizações de bairro, passando pelo partido Esquerda Democrática, de tendência socialdemocrata, e o movimento Pachakutik. Do Brasil de Fato, 24/2/2005..[+]