Menos de um mês à frente do governo, Temer já demostrou claramente para o que veio: defender os interesses de 1% da população, usurpar e distribuir nossas riquezas para o capital estrangeiro, eliminar tanto a palavra corrupção dos grandes jornais como qualquer ação que a combata. Em suma, fazer o Brasil retroceder.
As medidas anunciadas, em tão pouco tempo de comando, são desastrosas para o país e acachapantes para a população. É a prova cabal de que o interino não conhece o perfil e a situação do povo. Nada anormal. A classe política e a elite brasileira, de uma maneira geral, desconhecem e desprezam as mazelas do país. Discursam e agem ignorando a realidade da maioria, pensando exclusivamente em si e nos seus.
Como a situação é gritante e o movimento Fora Temer cresce dia a dia, surgem rumores de que a situação do impeachment pode virar. Alguns senadores, como o ex-jogador Romário, flertam com a possibilidade de mudar o voto. Aparentemente, aguardam os termômetros apontarem a situação de forma mais clara, para não se queimar com a opinião pública.
Outra frente que tem como obstáculo sustentar a situação atual é a grande mídia. Com o bombardeio de más ações do interino, os veículos de imprensa, em especial a Globo, andam com dificuldade de diluir, com sutileza, todo o desastre. Como medida cautelar, retornam com as acusações à Dilma, numa tentativa de equilibrar e encobrir a atual situação.
A última é a de que esquemas na Petrobrás foram utilizados para pagar despesas pessoais da Presidenta. Apesar da matéria ter saído na capa do jornal, a notícia é dada em nove linhas, na coluna de Merval Pereira. Mais uma vez, sem provas e sustentadas pelo disse me disse.
Enquanto o futuro do Brasil não é decidido, a Câmara aprovou um reajuste para servidores que irá gerar um custo de 58 bilhões ao orçamento do governo, em um período de três anos. Mais uma medida maliciosa, que defende os interesses de quem já tem estabilidade profissional.
Enquanto isso, uma parte do povo amarga o desemprego e outra tem que se adaptar à crescente queda na renda.
Vamos esperar o que acontecerá depois da decisão do senado sob o destino da presidenta Dilma. Caso se concretize,vamos esperar por dias nada convidativos .
Hoje ,ela não diz que não irá mexer nos programas sociais ou mexará nas verbas da educação e saúde(não é tão idiota em dizer que não mexerá por enquanto),mas podemos ter a certeza que muita coisa mudará e o pior ferrando o trabalhador .