O primeiro acidente que sofreu foi antes mesmo de nascer. Sua presença naquele recinto produzia estímulos nervosos não só na mãe, mas (sobretudo) no pai. À medida que surgia os anos 1980, problemas grávidos como a dívida bruta ou a impotência do PIB remetiam a todo instante, digo, à todo instante.
O cenário montado até aquele momento não agradava seus criadores, que a todo momento procuraram explicações desoxirribonucleicas para tal afetação. A rolagem da dívida, unida ao preço internacional da patifaria alheia, serviam de bode expiatório para todos os tipos de cafajestes, mentecaptos, que desprezariam mais tarde o bom senso para vislumbrarem novas paisagens estruturalmente perniciosas.
A ideia de uma narrativa precocemente finda manifestava-se naquelas magrelas escritoras.
Jornalista, 38, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis clicando aqui). Atualmente é estudante de Psicologia. Acesse o currículo lattes clicando aqui. Acesse também pelo Facebook (fb.com/gustavo.barreto.rio) e Twitter (@gustavobarreto_).