Sebastião estava colhendo cacau quando cerca de 20 tratores entraram na plantação, já derrubando as árvores. Ao se aproximar, percebeu que havia diversos homens armados à frente dos tratores.
Altamira (PA)
Ao menos 400 pessoas já foram deslocadas de suas casas por conta da repentina cheia causada pelo barramento provisório da Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Por Xingu Vivo, 30 de novembro de 2011 Nesta quinta (1/12), cerca de 300 indígenas das etnias Xipaya, Xicrin, Kuruaya, Arara, Juruna, Assurini, Araweté, Parakanã e Kayapó, afetadas por Belo Monte, se reúnem em Altamira…
Cerca de 300 indígenas, pescadores e ribeirinhos da bacia do rio Xingu estão acampados pacificamente, desde a madrugada da última quarta-feira (26/10), no canteiro de obras de Belo Monte para exigir a paralisação das obras da usina hidrelétrica, em Altamira, no Pará. A rodovia Transamazônica, na altura do quilômetro 50, também foi interditada. O protesto não tem prazo para terminar.
É a primeira vez que o Brasil falta uma reunião da Comissão Interamericana; em nota, organizações afirmam que “Estado brasileiro dá triste exemplo de autoritarismo e truculência”.
No próximo dia 26 de outubro, representantes do governo brasileiro deverão comparecer a uma audiência fechada para dar explicações, na presença de lideranças das comunidades afetadas em Altamira. Representantes da sociedade civil darão coletiva de imprensa nesta segunda-feira (24), no Rio, sobre o tema.