Para justificar a chamada na primeira página, vamos falar um pouco do Natal. Pois bem. O Natal, como sabemos, é uma data criada pela Organização Mundial do Comércio para que o décimo terceiro dos trabalhadores possa ser resgatado pelos patrões, donos de multinacionais.
Papai Noel há muito não mora mais na Lapônia, tendo mudado seu escritório para o vigésimo sétimo andar de um arranha-céu na fífiti avenú. De lá, administra 36 filiais em todo o planeta.
O negócio cresceu tanto que este ano foi cogitada a possibilidade do coelhinho da Páscoa pedir concordata ou, ainda, ter sua empresa comprada pela Santa Claus S.A.
Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.