O site gunsandammo.com (“Armas e munição”) tem a resposta:
“Uma maneira de [descobrir] é pedir a um grupo de atiradores o que eles acham que é a melhor arma para a defesa interna [‘home defense’]. Há anos que o argumento foi dividido em dois campos: a pistola de multidão [‘pistol crowd’] ou a espingarda de multidão [‘shotgun crowd’] (…).” (leia aqui)
A espingarda parece ser a mais indicada – talvez não somente para a defesa interna, mas também para acabar com a vida – segundo a agência de notícias AP – de 27 pessoas na pequena cidade de Newtown, no Estado estadunidense de Connecticut. Pelo menos 20 eram crianças. (Os primeiros detalhes aqui)
Pela Internet e em documentários sobre o tema, é fácil entender a dúvida – um norte-americano pode, muitas vezes, comprar mais facilmente uma arma do que um dispositivo móvel de última geração. Isso porque é inclusive mais barato, na maior parte dos casos, e a burocracia é uma das que mais beneficiam, em todo o mundo, o “direito à autodefesa”.
É uma pena que centenas e centenas de publicações em todo o mundo passarão a se dedicar sobre os mais minuciosos elementos psicológicos do atirador. O fato é que, se ele não tivesse tal “liberdade”, não teria duas armas à disposição.
A foto é do referido site, com a legenda “Advances in bullet technology make the .223 an excellent choice for home defense.” (‘Avanços na tecnologia de bala fazem da .223 uma excelente escolha para a defesa interna.’)
Jornalista, 41, com mestrado (2011) e doutorado (2015) em Comunicação e Cultura pela UFRJ. É autor de três livros: o primeiro sobre cidadania, direitos humanos e internet, e os dois demais sobre a história da imigração na imprensa brasileira (todos disponíveis em https://amzn.to/3ce8Y6h). Acesse o currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0384762289295308.