Hoje quero escrever algo sobre os valores dos/as brasileiros/as.
Algo que, nestes já quase 32 anos de convivência, possa ter aprendido e consiga dizer, pois que nem sempre conseguimos dizer o que queremos dizer ou o que deve ser dito, me explico? Algo que escape do erudito e que expresse, da melhor maneira, a mais fidedigna, digna, as coisas que me foi dado viver e aprender nesta experiência de convivência.
Começo a me repetir e talvez seja o caso de deixar de querer arrodear e ir direto ao ponto, ou aos pontos principais.
Gosto da ginga da mulher brasileira, da malandragem do brasileiro, e antes de que me digam argentino qual é a tua e vocês não são desse jeito também me defendo dizendo gente, qual é, não se pode mais brincar?
Estudantes e Cruzeiro, se é que Cruzeiro for e não Real ou Austral, já não sei mais mas o que quero dizer e a isso vim, é que enfim, estou feliz por estar aqui e ter aprendido o que todo dia me ensina esta gente que canta, que ora, que xinga, que chora, que samba, que ri, que mata e nem por isso e nem por outra coisa qualquer perde a alegria de viver.

Escritor e sociólogo. Terapeuta Comunitário. Professor aposentado da UFPB. Membro do MISC-PB Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba. Vários dos meus livros estão disponíveis on line gratuitamente: https://consciencia.net/mis-libros-on-line-meus-livros/