No Rio, jovens são presos com flagrantes forjados e colocados em celas com presos de alta periculosidade

Jovens presos nos protestos no Rio fizeram graves denúncias neste domingo (23).

Um deles disse durante uma entrevista coletiva que policiais forjaram o flagrante e que ficou na cela com presos de alta periculosidade.

A prisão arbitrária com um flagrante forjado vai gerar uma ficha suja para os jovens — incluindo o filho do presidente da ONG Rio de Paz — e que os colocou na mesma cela de alguns dos líderes do Comando Vermelho. “Ao pedir informação para o policial, era como se eu estivesse falando com um androide”, disse Antônio Carlos Costa.

Eles foram acusados por “formação de quadrilha”, mesmo que estejam em lugares completamente distintos.

Um outro foi acusado de estar com explosivos em uma mochila. Segundo o jovem, os policiais forjaram a prisão em flagrante.

“Prendeu 15 pessoas, mandaram sentar, sentei no chão, perguntou de quem era a mochila. Chegou na minha, perguntou se a mochila era minha, falei que não era minha não. Aí ele falou: agora é tua”, disse o jovem, que é ajudante de pedreiro.

Se não fosse a intervenção da Comissão de Direitos Humanos da Alerj, presidida pelo deputado Marcelo Freixo, ele estaria preso até agora. Todos ficarão com o nome sujo para sempre, por ter respondido pelo flagrante forjado.

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