Integração

fotoEstou voltando do encontro de formadores em Terapia Comunitária Integrativa nas Ocas do Índio (Morro Branco, Beberibe, CE).

Volto mas não volto. Volto mas fiquei por lá. Tão intenso foi este tempo que parece ter-se continuado neste instante em que escrevo estas coisas. Uma experiência redonda. Convívio com pessoas que realizam rodas de Terapia Comunitária Integrativa em bairros periféricos, prisões, escolas, universidades.

Mergulho no meu próprio ser. Recuperação da minha dimensão presente na sua totalidade. Voltam e voltam esses sentires. Os rostos, os abraços. A viagem de ida e a volta. É como se fosse um retiro, ao qual voltamos. Nos retiramos do retiro, mas ficamos lá.

A nossa parte maior continua nesse espaço de acolhimento, construção de vínculos solidários, recuperação da nossa própria identidade. Não necessito estar executando papéis o tempo todo. Não preciso me colar nos papéis. Nesta manhã de domingo, o dia parece mais bonito. Os pássaros cantam, mas já não é um canto genérico (nunca foi).

São tons que formam uma melodia que me encanta e na qual me encanto. Alguma ansiedade interior desaparece. Alguma angústia se dissipa. Distinguir as sensações das emoções. Tentar nomear as sensações, trazê-las para a consciência, para poder mudar. Mudar no sentido da liberdade, da autenticidade, da felicidade, da plenitude.

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