Hoje, 65 anos do maior e mais completo ato de estupidez humana

“Em 06 de agosto de 1945, há 65 anos, os Estados Unidos lançaram uma bomba atômica sobre Hiroshima, onde morreram 140 mil pessoas.

Em 9 de agosto, outra bomba foi lançada sobre Nagasaki: 70 mil mortos, centenas de milhares de feridos, graves seqüelas para toda a vida.

O tenebroso cogumelo atômico consumiu tudo em minutos, com calor de milhões de graus Celsius e radioatividade.

Os EUA jamais se desculparam pelas 210 mil mortes, maioria civis nem pelos milhares de atingidos por queimaduras e radiação nuclear.

Vejam o vídeo “Rosa de Hiroshima” de Vinicius, com Ney Matogrosso de “Secos e Molhados” [acima].

Vocês acham que Hiroshima pertence ao passado? Não! No Iraque as taxas de câncer em Faluja, Najaf e Bassora são maiores do que em Hiroshima.

Armas tóxicas – bombas de estilhaçamento, entre elas – foram utilizadas pelas forças britânicas e americanas. O crime foi justificado com mentiras: em 2003 o premier britânico Blair disse ao Parlamento ter certeza da ligação entre al-Qaida e Iraque. Dias atrás o antigo chefe do serviço de inteligência, MI5, Manningham-Buller, declarou: “Não há inteligência crível a sugerir essa conexão”.

Denúncia do jornalista Pilger a partir de documentos do Supremo Tribunal mostra que Blair permitiu sequestro e tortura de britânicos. O então chanceler Jack Straw autorizou em 2002 que cidadãos britânicos fossem levados para Guantanamo para “mantê-los em segurança”. Em 21 de julho, o vice-primeiro-ministro britânico Nick Clegg, nos Comuns, declarou ilegal a invasão do Iraque.”

Texto de Beatriz Bissio (@Beatrizbs), hoje, via twitter.

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