Inscrições abertas para a 7ª edição do Curso de Comunicação Popular do NPC

Com o lema “Paz sem voz não é paz, é medo” (Marcelo Yuka), começa no dia 29 de março a sétima edição do Curso de Comunicação Popular do NPC. A aula inaugural será ministrada pelo professor Reginaldo Carmelo de Moraes, da Unicamp. Os alunos participarão de um debate promovido pelo NPC e pelo SENGE sobre “Roger e eu”, documentário de Michael Moore sobre as consequências do projeto neoliberal nos Estados Unidos, com foco nas demissões de milhares de trabalhadores após o fechamento da General Motors em Flint. O diretor mostra o sofrimento das famílias, arrasadas pela lógica do capital.

O Curso de Comunicação Popular do NPC foi criado em 2003, no Rio de Janeiro. De março a outubro, cerca de 30 ativistas de diversos movimentos sociais irão participar de aulas teóricas sobre comunicação, história, política, literatura, música e economia. Também haverá cursos teóricos e práticos de jornal impresso, rádio, vídeo e internet. É destaque na programação o contato com a história e a cultural do Rio de Janeiro a partir de visitas a museus, cinemas, teatros e centros culturais.

Os encontros ocorrerão quinzenalmente aos sábados, das 9h às 18h, no centro da cidade e também nas comunidades em que moram os alunos. Haverá ainda aulas de reforço de redação e internet para quem tiver necessidade. Durante o curso os alunos produzem textos para blogs e jornal popular e comunitário, além de um programa de rádio e um filme de curta duração. Ao final do curso, na manifestação do Grito dos Excluídos (7 de setembro), é lançado o Vozes das Comunidades, veículo impresso produzido pelos próprios alunos desde a escolha da pauta, passando pela apuração, redação e diagramação final. Normalmente são trabalhados temas relacionados diretamente à realidade dos participantes do curso, como direito à moradia, violência policial, cultura popular, educação, saúde, trabalho e outros temas.

Para saber sobre inscrições, basta enviar um e-mail para boletimnpc@terra.com.br e falar com Claudia Santiago. No preenchimento das vagas terão prioridade ativistas de movimentos sociais, alunos do Prouni e beneficiados dos programas de cotas. Não há limite de idade.

Clique na imagem para conferir a última edição do jornal Vozes das Comunidades.

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