Cabo Branco: Terra de Ninguém

Os vizinhos da rua Edvaldo B. Pinho, no bairro de Cabo Branco, em João Pessoa, PB, não tem sossego. De dia, as prostitutas tomam conta do pedaço, com a sua gritaria e freqüentes discussões com fregueses ou entre elas. De noite, e muitas vezes também em pleno dia, ladrões invadem as residências e assaltam os passantes, ao ponto de alguns pontos de ônibus terem sido desativados pelas empresas.

O sono e a tranqüilidade dos moradores vivem em constante ameaça, e as autoridades não atendem reclamações no sentido de ser reparada a cerca de arame farpado que deveria proteger a mata e na verdade, destruída, serve de esconderijo para os marginais, ou de ser providenciado um policiamento ostensivo.

Os impostos dos cidadãos não servem para lhes garantizar a paz e o sossego. O poder público se omite e os vizinhos da rua Edvaldo B Pinho, entregues à própria sorte, apelam para a imprensa para tentar mobilizar a cidadania em favor do direito que lhes cabe. Uma cidade sem lei é o preanuncio de um tempo indesejável, desde qualquer ponto de vista.

Sabemos que este apelo não sensibilizará a quem deveria, por obrigação, cuidar dos cidadãos. Esperamos, contudo, que possa chamar a atenção de pessoas de bem que queiram intervir no sentido de proteger as mulheres prostituídas que são exploradas em condições vergonhosas e incomodando a vizinhança, e os próprios vizinhos, amedrontados ao ponto de muitos temerem sair à rua ainda em pleno dia por causa do clima de terra de ninguém que impera na área. Apelamos para a colaboração da imprensa na divulgação deste apelo.

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